Abstract
Em seus tratados teológicos, ospensadores medievais defrontaram-se com apergunta a respeito do homem, como ser criado,como capaz de conhecer, de praticar o bem ou omal etc. e, com isto, elaboraram uma Antropologia.Dentre eles, Duns Scotus, mantendo-se fiel acertos temas caros à escola franciscana, caracteriza-se por haver seguido caminhos surpreendentementenovos. No presente texto, doisaspectos da Antropologia scotista são estudados.Em primeiro lugar, a noção de matéria e forma.Discordando da teoria aristotélico-tomista, eleacentua a realidade específica da matéria, cujaexistência, sem a forma, não pode resumir-se àpura potencialidade. Redefinindo o que é amatéria, ele redefine também as relações entrealma e corpo. Em segundo lugar, e reservandobem maior espaço, a questão da vontade comopotência livre, que se determina a si mesma.