Debate actual da secularização: teorias adeptas versus teorias adversárias

Horizonte 16 (49):326-355 (2018)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Este artigo tem como objectivo organizar as teorias da secularização de forma diferente, assentando-as em filiações filosóficas/sociológicas e em níveis de análise. Para tal, como método, usa-se a análise comparada de conteúdo das teorias e/ou dos trabalhos mais relevantes dos principais autores. As teorias podem dividir-se em dois grupos principais, adeptos e adversários da secularização. Enquanto os adeptos se afiguram como aprofundamentos e ajustamentos das teorias clássicas à realidade contemporânea, advogando sobretudo a religiosidade individual, os adversários apresentam concepções diferentes das teorias clássicas da secularização, defendendo a permanência da religiosidade institucional. No primeiro grupo encontram-se as teorias pós-clássicas e as teorias da individualização, enquanto no segundo grupo apresentam-se o modelo económico, as teorias do regresso e as teorias histórico-culturais. Weber e Durkheim, e as correntes epistemológicas que representam, são a maior influência das várias teorias existentes, umas mais descendentes do primeiro, outras do segundo. O modelo económico distingue-se das restantes teorias por ser a única que não é influenciada por Weber e que é influenciada pelo empirismo anglo-saxónico.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,990

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2018-05-02

Downloads
18 (#828,363)

6 months
5 (#837,573)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references