Kriterion: Journal of Philosophy 57 (133):177-187 (2016)
Abstract |
ABSTRACT 'The Duologue of King/Governor Pāyāsi' has long been recognised as a source for the proto-materialism current at the time of the Buddha. What needs to be stressed is the significance of the text as a pointer to the development of Logic in India. Perception, which is an accepted method of experimental enquiry, and reasoning from analogy, which can lead at best to a probable conclusion - these two are the only means employed to settle the dispute concerning the existence of the other-world. The Jain version of the same duologue-cum-parable, though varying in minor details regarding the name and identity of the monk refuting the king/governor, contains the same contrast, namely, perception versus analogical reasoning. There can be little doubt that the original parable was conceived with a view to asserting the existence of the other-world. In the Kaṭha Upaniṣad, an earlier Brahmanical text, however, instead of argument by analogy, verbal testimony was invoked to settle the same point. Naciketas is assailed by doubt about the existence of a person after his or her death. The authority of Yama, the Pluto of Indian mythology, is invoked to convince him that the other-world does exist. Thus, the three parables taken together exhibit three means of knowledge in operation: verbal testimony and argument by analogy pitted against perception. RESUMO 'O duólogo do rei/governador Pāyāsi' há muito tempo é reconhecido como uma fonte da corrente protomaterialista da época do Buda. O que é necessário ressaltar é o significado desse texto como um indicador do desenvolvimento da lógica na Índia. Percepção, aceita como método de investigação experimental, e raciocínio por analogia, que no máximo pode conduzir a uma conclusão provável - apenas esses dois são os meios utilizados para dirimir a disputa que diz respeito à existência do outro-mundo. A versão jaina do mesmo duólogo-cum-parábola, mesmo com variações que concernem ao nome e à identidade do monge que se opõe ao rei/governador, contém o mesmo contraste, a dizer, percepção contra raciocínio por analogia. Não há muita dúvida de que a parábola original foi concebida com o intuito de afirmar a existência do outro-mundo. Entretanto, na Kaṭha Upaniṣad, um texto bramânico mais antigo, em vez do argumento por analogia, o testemunho verbal foi invocado para resolver o mesmo ponto. Naciketas é tomado pela dúvida sobre a existência da pessoa depois da sua morte. A autoridade de Yama, o Plutão da mitologia indiana, é invocada para convencê-lo que o outro-mundo existe. Portanto, as três parábolas juntas exibem três meios de conhecimento em função: testemunho verbal e argumento por analogia opostos à percepção.
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DOI | 10.1590/0100-512X2016N13308rb |
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Early Buddhist Theory of Knowledge.K. N. Jayatilleke - 1963 - Foundations of Language 5 (4):560-562.
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