A função do método de análise na constituição do argumento do cogito nas _Meditações_: uma leitura do _cogito_ através da _reductio ad absurdum_

Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 54 (2):155-171 (2009)
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Abstract

Considerando que o cogito possa ser tomado, nas Meditações, como uma conclusão de uma demonstração, pode-se avançar a tese de que essa demonstração está consoante ao método analítico, que Descartes reconhece empreender nesse texto. Esse método teria entre as suas funções nas Meditações aquela de apresentar – sob a forma de uma rede de implicações ontológicas – o raciocínio que conduz à certeza da existência. Como cumpre no referido texto determinar a certeza da existência sem tomar como base nenhuma certeza preestabelecida, o método analítico financiaria, segundo a nossa interpretação, uma reconstrução do argumento do cogito sob uma base indireta, mais precisamente através de uma reductio ad absurdum, cujo objetivo consiste em mostrar a contradição inelutável que surge na tentativa de um indivíduo de provar a sua não existência

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Érico Andrade
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A irredutibilidade das paixões em Descartes.Érico Andrade - 2018 - Trans/Form/Ação 41 (3):79-104.

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Cogito, ergo sum: Inference or performance?Jaakko Hintikka - 1962 - Philosophical Review 71 (1):3-32.

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