Abstract
RESUMO O objetivo deste ensaio é apresentar, em termos comparativos, como o excesso políticoestético é o elemento de aproximação entre os temas do corpo e da transgressão que, dispostos sob contextos diversos, são facilmente encontrados nas obras de Mikhail Bakhtin e Georges Bataille. Assim, ainda que oriundos de campos distintos (dos estudos dialógicos da linguagem às observações da ordem de uma economia geral), ambos os autores transitam por um terreno comum às produções de sentidos que, em suma, é calcado na efemeridade, ambiguidade e ambivalência do excesso.