Kant's conception of aesthetic experience: novelties, tensions and balances

Trans/Form/Ação 33 (2):35-75 (2010)
  Copy   BIBTEX

Abstract

The aim of this essay is to identify some peculiar aspects of Kant's treatment of aesthetic sentiment, showing his tensions and balances and also his fecundity to the actual philosophical debate concerning aesthetic problems. I try to demonstrate that Kant's meditation represents a singular moment of instable equilibrium between two different paradigms of aesthetic thought: one, that turns on the category of taste , understood as an aesthetic common sense that invokes a social and communitarian preoccupation, the other, that turns on the category of genius and assumes the presupposition of the absolute character of the individual subjectivity as source of creativity; one, that rehabilitate the human sensibility and the sensible qualities of objects as contemplated or appreciated by the subject, the other, based on the idea of inner sentiment , considered as something inalienable and as the absolutely subjective dimension of individual experience.Neste ensaio proponho-me identificar alguns aspectos peculiares da problematização kantiana da experiência estética, assinalando as suas tensões e os equilíbrios que a sustentam e mostrar que a sua fecundidade especulativa não se esgota no aproveitamento que a geração póskantiana fez de alguns dos seus elementos, mas continua a revelar-se na redescoberta que, nas últimas décadas, dela vem sendo feita e cujo alcance se tem provado na capacidade que oferece para revitalizar os debates actuais acerca dos problemas estéticos. Tento mostrar, nomeadamente, que a meditação kantiana representa um singular momento de equilíbrio instável entre dois regimes de pensamento estético: um, que gira em torno da categoria do gosto , entendido como um senso comum estético que invoca uma preocupação social e comunitária, o outro, que gira em torno da categoria do génio e do pressuposto do carácter absoluto da individualidade e subjectividade criadora; um, que reabilita a sensibilidade humana e as qualidades sensíveis dos objectos enquanto contempladas e apreciadas pelo sujeito, o outro, centrado na categoria do sentimento íntimo , entendido como algo inalienável e como o irredutivelmente subjectivo da vivência individual

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,612

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

O Valor da Arte.António Lopes - 2014 - Compêndio Em Linha de Problemas de Filosofia Analítica.
Uma Terceira Coisa.Diogo Falcão Ferrer - 2020 - Revista Filosófica de Coimbra 29 (58):321-336.
Para que precisamos do conteúdo disjuntivo?Ernesto Perini-Santos - 2005 - Philósophos - Revista de Filosofia 10 (2).
Entendimento e sociedade na filosofia Humeana.Cainan Freitas De Jesus - 2017 - Prometeus: Filosofia em Revista 10 (23).

Analytics

Added to PP
2015-02-02

Downloads
7 (#603,698)

6 months
7 (#1,397,300)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references