Abstract
Resumo: No início do século XX, várias congregações religiosas vieram ao Rio Grande do Sul para atender às necessidades da Igreja Católica, evidenciando, também, o zelo pastoral do clero gaúcho. Particularmente, na década de 1920, em meio a uma retomada da italianidade no estado, capitaneada pelos cônsules, observa-se a opção das autoridades pelas corporações religiosas de origem italiana, na medida em que promoviam as escolas étnicas e a manutenção de cursos de italiano. Os documentos analisados informam que tanto o cônsul Luigi Arduini como o cônsul Manfredo Chiostri acompanhavam as ações das congregações religiosas e zelavam pela sua permanência nas colônias de imigrantes. O trabalho apresenta, ainda, elementos da tratativa da vinda da Congregação de São José, demonstrando a preocupação das lideranças com o esvaecimento da ideia de pertencimento à pátria de origem. Palavras-chave: Italianidade. Congregações religiosas. Escolas étnicas.