Cinema: Display, Medium, Work

Revista Portuguesa de Filosofia 69 (3-4):543-564 (2013)
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Abstract

Resumo Neste artigo, tentar-se-á reconstruir e defender a noção de “especificidade média” que se refere ao cinema. Começar-se-á por discutir a ontologia de um certo tipo de exibição visual, geralmente encontrada em conexão com uma vasta gama de obras cinematográficas. Argumentar-se-á que estas exibições têm uma natureza essencial ou real. Obras construídas em torno de tais exibições estão aptas a manifestar certas qualidades e poderes peculiares. Assim, o “meio de cinema” consiste em parte, num tipo particular de meio veicular e, de várias propriedades nem sempre manifestas distintas dele. Ao discutir-se o conceito de “meio”, considera-se também um sentido em que esta noção é negligenciada, a saber, que as competências e habilidades pessoais operam uma mediação entre a concepção de uma exibição e a sua produção. Prosseguir-se-á, argumentando, que apesar dos defeitos da “especificidade média”, proveniente de uma versão da teoria clássica do cinema, o cinema como uma forma de arte ou corpo de obras de arte, é ou tem um “meio especial” dotado de distintas propriedades artísticas. Palavras-chave : essencialismo, medium specificity, medium, obra, ontologia do cinema, valor artísticoIn this paper, I try to reconstruct and defend the notion of medium specificity as it relates to cinema. I begin by discussing the ontology of a certain kind of visual display commonly found in connection with a vast range of candidate cinematic works. These displays, I argue, have an essential or real nature. Works constructed around such displays are apt to manifest certain qualities and powers peculiar to displays of that kind. Thus cinema’s medium consists in part of a particular type of vehicular medium and various not always manifested properties distinctive to it. In discussing the concept of medium, I also consider a neglected sense of this term, namely, personal abilities and skills that mediate between one’s designing a certain display and one’s producing a matching object or result. I go on to argue that, despite the defects of classic film theory’s version of medium specificity, it is true that cinema, as artform or body of artworks, is or has a special medium endowed with distinctive artistic properties. Keywords : artistic value, essentialism, medium specificity, medium, ontology of cinema, work

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