Abstract
O argumento explora que conseqüências resultariam se, no de-curso de uma revisão crítica empreendida por um filósofo de suas cren-ças e certezas, ele considerasse a possibilidade de estar louco. Desenvol-vido na primeira pessoa, o argumento, que tem um perfil cartesiano e é estranho ao padrão de argumentação do antigo ceticismo pirrônico, cul-mina, no entanto, numa postura cética. Ele desafia e põe em xeque, de uma maneira radical, os ideais de certeza e conhecimento absolutos pro-postos pela Razão clássica