Intuições sensíveis em Kant: nem conceitualismo nem não-conceitualismo

Manuscrito 33 (2):467-495 (2010)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Nesse trabalho, pretendo poder mostrar que é um grave equívoco interpretarmos o papel das representações sensíveis na obra teórica de Kant como conteúdos não-conceituais (na acepção contemporânea técnica do termo “conteúdo” que, tais como dêiticos mentais, representariam o que aparece no espaço e no tempo de forma de re. A interpretação alternativa que me parece adequada é a seguinte: sem possuírem um conteúdo representacional próprio, a representação sensível deve ser entendida fundamentalmente como uma relação cognitiva entre o sujeito e as entidades objetivas no espaço e no tempo com as quais ele está contato epistêmico. Nos termos dessa relação, a referência imediata da intuição sensível ao seu respectivo objeto é entendida como uma forma de conhecimento por contato com tais entidades. Denomino a minha própria interpretação de relacionismo

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 93,098

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Analytics

Added to PP
2013-04-12

Downloads
11 (#1,167,245)

6 months
2 (#1,259,876)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Roberto Pereira
Universidad de Costa Rica

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references