Abstract
O objetivo do meu artigo consiste na defesa de três princípios morais que caracterizam o que chamo de moral mínima. Esses três princípios não se referem ao conteúdo veiculado em cada jogo de linguagem moral, ou seja, eles não legitimam diretamente o uso de determinados predicados morais no interior de um jogo de linguagem moral, mas dizem respeito às condições que regulam e caracterizam o jogo de linguagem moral. Esses três princípios cumprem a função de determinar se um jogo de linguagem é ou não um jogo moral. Se esses três princípios compuserem a rede de princípios que caracterizam o jogo moral, será possível sustentar uma moral mínima, conforme a qual é possível identificar e, posteriormente, condenar as atitudes ou ações que não podem se configurar como um jogo de linguagem moral.