Abstract
O trabalho investiga o conceito de contemplação no livro II da Ética de Espinosa, levantando os usos do termo, bem como seu sentido preciso, nos contextos de cada um dos gêneros de conhecimento propostos pelo filósofo. A análise destes casos indica que Espinosa utiliza o termo para indicar o conhecimento de singulares, seja no terreno da inadequação ou da adequação. As aparições do termo nas proposições sobre o segundo gênero não comprometem a hipótese, pois não visam ao objeto propriamente dito deste gênero de conhecimento, mas a uma etapa prévia deste.