Abstract
O artigo discute as noções de imagem e imaginação na Ética de Espinosa. A análise iniciará elencando passagens nas quais Espinosa se refere às imagens como afecções do corpo e às imaginações como afecções da mente. Em um segundo momento, o texto se encaminhará para EII P17 cor., a partir do qual será analisada a geração das imagens. Nesse momento, será posto em evidência o fato de que é o movimento — e não o vestígio — aquilo que constitui a essência das imagens. Na sequência, analisar-se-á a geração das imaginações na mente e serão tecidos alguns comentários sobre a memória em Espinosa. Por fim, convém destacar que o artigo limita-se à Ética por essa obra trazer alterações significativas na maneira como Espinosa pensa o assunto em relação aos seus textos de juventude