Lonergan's Philosophy of History: Ontological, Epistemological, and Speculative

Revista Portuguesa de Filosofia 63 (4):961 - 989 (2007)
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Abstract

While the contemporary philosophy of history is under severe attack from many quarters (from linguistic historicism to deconstructionism), Lonergan offers a reconstruction of the philosophy of history by grounding it in his "foundational anti-foundationalism," which breaks with the pervasive assumption of a radical bifurcation of subjectivity and objectivity. Shorn of any Cartesian subjectivism, conceptualist system building, or positivist objectivism, his viewpoint is comprehensive. It embraces an ontological philosophy of history that explores the complex and dynamic structures of interaction in historical life that constitute human being (and historicity) as the dialectic of relative horizons and basic horizon. It establishes an epistemological philosophy of history that affirms perspectivism and real historical knowledge, objectivity and evaluation. It clarifies the complex, complementary relations of historical disciplines, the fields in the history of thought, and the prospects of a speculative philosophy of history that focuses on watershed, differentiations of consciousness without succumbing to any priori universal history. /// Ao mesmo tempo que a Filosofia contemporânea da História se encontrava sob ataques severos vindos de vários quadrantes (desde o historicismo linguístico à desconstrução), Lonergan trabalhava no sentido de uma reconstrução da Filosofia da História fundamentando-a no seu "anti-fundacionalismo fundacional", o qual rompe com a pervasiva assumpção acerca da existência de uma bifurcação entre subjectividade e objectividade. Resistindo ao subjectivismo cartesiano, à construção sistemática conceptualista, ou ao objectivismo positivista, o ponto de vista de Lonergan é claramente compreensivo. Ele abraça uma filosofia ontológica da história devotada a uma exploração das estruturas complexas e dinâmicas de interacção na vida histórica constitutivas do ser humano (e da historicidade), tais como as que se dão mediante a dialéctica dos horizontes relativos e do horizonte básico. Mostra-se, assim, de quemodo honergan estabelece uma filosofia da história de cariz epistemológico capaz de afirmar em simultâneo o carácter perspectivista e real do conhecimento histórico, a objectividade e a avaliação. Desse modo, Lonergan clarifica as relações complexas e de complementaridade existentes entre as diversas disciplinas históricas, os diversos campos na história do pensamento, bem como as possibilidades de uma filosofia especulativa da história centrada em precisas diferenciações da consciência sem cair no carácter a priori de uma qualquer história universal.

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