Abstract

A partir do Séc. XVII encontra-se um perene debate sobre a filosofia de Descartes. Atualmente, a discussão sobre a questão das emoções ocupa um espaço privilegiado no debate acadêmico. Este artigo é uma análise crítica das teses desenvolvidas por Antonio Damásio no livro O erro de Descartes. Mostra-se como Damásio se equivoca ao apresentar o dualismo cartesiano a partir de estereótipos anglo-saxões. Em seguida, a partir do entendimento do conceito de paixão como percepção, são apontadas as fragilidades e os erros de compreensão de Damásio sobre a teoria das emoções em Descartes.