Nietzsche e Brandes: a memória de um radicalismo aristocrático

Trans/Form/Ação 45 (2):13-38 (2022)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Resumo: O pensamento de Nietzsche é recepcionado na Escandinávia, através do historiador dinamarquês Georg Brandes. O historiador é atraído pelo aspecto aristocrático, o qual se depreende da leitura que Nietzsche realiza sobre a cultura. A radicalidade, a originalidade e a minuciosidade psicológica, que se reconhece no espírito filosófico do pensador alemão, permeiam a leitura que Brandes faz do autor de Zaratustra. O próprio Nietzsche dá testemunho do quanto seu nome, graças a Brandes, passa a ser conhecido na Dinamarca, em suas diversas cartas e outros escritos, atestando, inclusive, um correto entendimento de seu pensamento. Esta proposta tem o intuito de averiguar o papel que a memória, em seu sentido aristocrático, tem a contribuir na recepção nietzschiana, efetuada por Brandes. Em que medida a mnemotécnica pode apontar caminhos para uma cultura aristocrática, no contexto da Dinamarca de Brandes?: Nietzsche’s thought is received in Scandinavia through the Danish historian Georg Brandes. The historian is attracted by the aristocratic aspect that emerges from Nietzsche’s reading of culture. Radicality, originality and psychological detail, which can be seen in the philosophical spirit of the German thinker, permeate Brandes’ reading of the author of Zarathustra. Nietzsche himself testifies to how much his name, thanks to Brandes, comes to be known in Denmark in several of his letters and other writings, even attesting to a correct understanding of his thinking. Our proposal is intended to ascertain the role that memory, in its aristocratic sense, has to contribute to Brandes’ Nietzschean reception. To what extent can mnemotechnics point the way to an aristocratic culture for the Denmark’s context of Brandes?

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,709

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Nietzsche contre la Révolution.Didier Renault - 2004 - Actuel Marx 35 (1):147-163.
Nietzsche: fisiología de la memoria.Francisco Barrón - 2007 - In Alejandra Vigueras Avila (ed.), Jornadas Filológicas. Mexico City, CDMX, Mexico: pp. 57-63.
Georg Brandes, Intérprete de Kierkegaard e Nietzsche.Márcio Gimenes de Paula - 2019 - Philosophica: International Journal for the History of Philosophy 27 (53):167-175.

Analytics

Added to PP
2022-04-24

Downloads
6 (#1,456,990)

6 months
2 (#1,188,460)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

References found in this work

No references found.

Add more references