Masculinidade, feminilidade E geração
Abstract
Este artigo objetiva ampliar a compreensão do tema masculinidades, feminilidades e geração, no que toca às questões relacionadas as religiões de matriz africana, focando sobremaneira as dimensões performática, secreta, e poder, com vistas no processo de produção de saberes envolvendo normatividades permeadas pelos critérios de sexo, classe e raça. Dois locus nos serviram como terreno para a discussão – a Irmandade da Boa Morte e o Culto de Babá Egun, já que em princípio são espaços de interdições, respectivamente, masculina e feminina; são grupos que celebram a ancestralidade, sob o paradigma africano