As 382 cartas encontradas em Tell El-Amarna trazem não somente informações sobre a política administrativa do Egito durante a Era do Bronze Tardio, mas também sobre as transações internacionais que envolviam vidas humanas. O objetivo deste ensaio é mostrar, através das entrelinhas das cartas de El-Amarna, como funcionava o tráfico de mulheres de Canaã para o Egito nesse período. Temos duas situações: uma é o tráfico de mulheres entre o Egito e os grandes reinos, como Assíria, Babilônia e Mittani, e (...) o outro é o tráfico de mulheres das cidades-Estado de Canaã para o Egito. No primeiro caso, o tráfico se dava através de alianças entre os reis e que envolviam o casamento com as filhas da realeza, as quais eram enviadas para o harém deste ou daquele rei. No segundo caso, temos novamente duas situações. A primeira é o envio de mulheres das cidades-Estado para o Egito. Ou seja, o envio de mulheres ao Egito, para fins diversos, era umas das obrigações dos reis vassalos cananeus. A segunda situação é a compra de mulheres como mão de obra especializada. Neste caso, as mulheres eram treinadas e preparadas para o serviço na corte e depois vendidas. (shrink)

O objetivo desse texto é apresentar uma reflexão sobre a filosofia enquanto práxis humana, na perspectiva da superação do preconceito de que a filosofia é uma atividade do pensamento, deslocada da vida e de suas relações com o contexto social, partindo do pressuposto de que a filosofia é uma reflexão, um conhecimento crítico da realidade. O foco de nossa reflexão destaca a pergunta filosófica como instrumento mobilizador da formação da consciência crítica do sujeito, como processo de criação e superação do (...) preconceito de que a filosofia é uma atividade para alguns iluminados. (shrink)

For this Fable both Ademar and the Weissenburg MS. fail us. We have, however, the representatives of R, which Thiele groups under his Recensio Gallicana, and one which he places in his Recensio Vetus; of the other two one does not contain it, and the third, the Erfordtensis at Berlin, has a wholly independent version, which Thiele most strangely regards as imported from ‘Phaedrus in prose,’ although neither in diction nor in remnants of metre has it anything to suggest (...) such an origin. His ‘restoration’ may accordingly be neglected. (shrink)

Among the regions where history was written in the early Middle Ages Mediterranean France is hardly conspicuous. South of the Limousin we know of no Flodoard to carry on Frankish annals, no Dudo to celebrate a new people's identity, no William of Poitiers to lionize a conqueror; nor did the twelfth century nurture the likes of Orderic Vitalis or Suger. Indeed, it is difficult to think of a single historian in or of the deep South during the centuries separating the (...) Carolingian annalists of Moissac and Aniane from the singers and narrators of the Albigensian crusades. Neither Adémar de Chabannes nor Geoffroi de Vigeois can be counted as such, although it is true that these Aquitanian writers transmit important traditions on affairs of Gascony and Gothia; neither was primarily concerned with the distant South. Raimond d'Aguilers, canon of Le Puy and chaplain to Count Raimond of Saint-Gilles, for all that he usefully tells of the count's crusading expedition , says little of his homeland. Nor is it simply contemporary historians that are lacking. Auguste Molinier was thinking of records of all kinds when he wrote that in the south of the old Frankish lands “la production historique a été extrêmement peu abondante à l'époque féodale.” For our knowledge of events in the South we have sometimes to rely on northern sources: such is the case with the confraternity of Le Puy in the 1180s. Moreover, northern events as late and as great as Bouvines have no known echo in the South. (shrink)