El presente artículo tiene por objeto precisar la naturaleza del antagonismo que Mill reivindica a lo largo de su obra como uno de los remedios más eficaces a la hora de combatir el estancamiento político, intelectual y moral que amenaza a las sociedades modernas. El análisis se concentra principalmente en las notas de perpetuidad y sistematicidad que Mill le asigna y presenta al antagonismo como uno de los componentes del "liberalismo avanzado" al que él mismo decía suscribir.

Este artigo descreve em primeiro lugar os quatro tipos de duração que parecem ser sustentados por Platão: eternidade, sempiternidade, perpetuidade e tempo. Uma descrição é oferecida do tipo surpreendente de entropia que caracteriza o cosmos no Mito do Político, onde o universo começa a partir de um impulso inicial, eventualmente retorna àquele ponto e então começa o processo novamente, em perpetuidade. Essa perspectiva é então apresentada como sendo irresistivelmente consoante com a teoria cosmológica contemporânea.This article first describes the four types (...) of duration to which Plato seems to have been committed: eternity, sempiternity, everlastingness and time. A description is offered of the very startling type of entropy characterizing the cosmos of the Myth of the Politicus, in which the universe starts from an initial impulse, eventually returns to that point, and then begins the process all over again, in perpetuity. This view is then shown to be compellingly consonant with contemporary cosmological theory. (shrink)

"Quod habet principium sed caret fine": this idea of the perpetual is expresssed in both the schools and courts of the twelfth-century renaissance. The philosophers conceive the perpetual as intermediate between time and eternity; according to masters of the school of Chartres, moreover, the world itself is perpetual. For the troubadour poets, the perpetual functions rhetorically. The moralist Marcabru treats the personified abstraction as perpetual, continuous in identity yet subject to change, thus achieving a satiric duality of vision. The love (...) poet Bernart de Ventadorn develops a "poetics of perpetuity", using the very tensions and instabilities of fin'amors to fashions ideal and endless courtly worlds. (shrink)