Charles S. Peirce’s second trichotomy, which introduces the concepts of iconicity, indexicality, and symbolicity, is probably the only piece of his semiotic that is familiar to visual artists and designers. Although the concepts have found their way into the academy, their utility in the field has been reduced for a couple of reasons. First, as with all of Peirce’s philosophy, his second trichotomy is a concept that is subtle, fluid, and difficult to fully grasp in a sound bite. Second, there (...) has simply been no bridge concept that would form a working connection between that philosophy in its logical guise and the studio practice in the visual arts. The purpose of this article is to remedy that situation by investigating the subtle ways the second trichotomy functions within the visual sphere, and to then suggest a model that can serve to bridge the divide between pure theory and practice. The article makes four main points: first, using examples from visual identity and the graphic arts, it demonstrates how the modes of icon, index, and symbol tend to be blended; second, examples from fine art are used to illustrate how the concept of abstraction, as used in the art world, can only be partially accounted for within the second trichotomy, but can be modeled by supplying a syntactical supplement; third, it expands on and elaborates a previously sketched model, the visual gamut, which makes it possible to classify visual entities according to their position within a map of semantic and syntactic space; finally, it concludes by suggesting ways this enhanced version of the visual gamut model might be used in the analysis of, or creation of, art and design, presenting suggestions for further study. (shrink)

O objeto dinâmico possui um lugar proeminente na semiótica peirciana. Considerando-se que o objeto imediato é o objeto como é representado “no signo”, o objeto dinâmico é aquilo que determina o signo, que está por trás e proporciona agência ao intercâmbio semiótico e, por fim, sobre o qual o interpretante final eventualmente estabeleceria. Na certa, atos criativos improvisados, ilustrados aqui pelo exemplo do design de fontes tipográficas, o empreendimento criativo é uma das estilísticas inventivas. Como oposto aos empreendimentos de descoberta, (...) tal como é encontrado nas ciências físicas, na qual busca-se uma realidade fixada por meio de árduas investigações pela “comunidade de estudiosos,” em atos criativos improvisados, ou “abertos,” não parece haver um “real” oculto. Improvisações inventivas são, muitas vezes, feitas em base individual e privada, em vez de uma base comunitária probatória. Em tais casos, o objeto dinâmico, se ele existir, é quase indistinguível da opinião, vontade, desejo, ou mero acaso. Esses processos de design, em especial, em seus estágios iniciais, são divergentes em caráter em vez de convergirem para um interpretante final. Isso dito, a semiose que ocorre mesmo nos mais divertidos e excêntricos processos de design começa, eventualmente, com um processo de conformação para a harmonia e unidade. Ainda que esse elemento restritivo emergente se adeque, até certo ponto, à noção de um objeto dinâmico, atos criativos abertos não podem ser totalmente explicados pelo simples objeto dinâmico peirciano que é um determinador alegado pré-existente do signo. O objeto dinâmico peirciano, que é o objeto dinâmico empírico, deve ser suplementado pelas duas variedades adicionais do objeto dinâmico: o motivacional e o estilístico/afetivo. Somente o objeto dinâmico empírico determina o signo; o objeto dinâmico motivacional desenvolve simultaneamente com o signo, enquanto o objeto dinâmico estilístico é, de muitos modos, determinado pelos signos. (shrink)

Ludwig Wittgenstein gave priority to aesthetics over other disciplines due to its invaluable capacities for revealing certain aspects of the nature of human understanding and for guiding our actions toward an ethical life. Although Wittgenstein did not focus on these issues in a systematic way, these worries were present in his philosophy during his lifetime. That is why I use a very wide range of his writings, from the Tractatus to letters and diaries. Aesthetic inquiries can throw light upon the (...) existence of an intransitive understanding–that is, a kind of knowledge that cannot be expressed by language shared by all competent users of a language. I also discuss Wittgenstein’s conception of ethics in order to explain the close relationship that he proposed between ethics and aesthetics. I hope this will clarify why he believed there was so much to learn from paintings, films, music, poems, or novels. I compare works of art and religious belief and how the former can help us to guide our lives as the latter does. I do this while extending the scope and claiming the importance of aesthetic education, given that it can help us to deal with our nature and with our history. (shrink)

A teoria da informação integrada, proposta inicialmente por Giulio Tononi em 2004 e atualizada em 2014, pretende explicar a experiência consciente por meio do entendimento das ações de elementos dentro de um sistema experimental tal como o cérebro, e o estabelecimento de princípios e operações de mensuração que podem ser utilizados para decidir níveis de consciência. Alguns dos postulados da TII têm muito em comum com a semiótica peirciana. Entre esses estão a presença de operações hierarquizadas recursivamente, a importância de (...) estruturas relacionais na formação da experiência consciente, a dicotomia sujeito/objeto, e uma instância objetivista que requer um sistema que seja verdadeiramente afetado para que a consciência ou a semiose avance. Entretanto, problemas desafiadores confrontam alguém que espera encontrar uma tradução entre os dois programas, em especial, com respeito aos conceitos fundacionais de tempo e continuidade. Argumento que é possível transpor os problemas de tempo e continuidade através de dois movimentos. Primeiro, apresento a noção de dwell, um período do real, se indeterminado, duração na semiose, durante a qual um juízo ou tentativa de conclusão é atingido. Em segundo, com respeito à continuidade, argumento que uma análise de um sistema de interpretação não possui a pureza ontológica do sistema que ela tenta entender. Em vez disso, qualquer avaliação analítica de um sistema de interpretação deve ser considerado corte sintético e expediente dentro do continuum. Assim, o continuum da experiência permanece não afetado mesmo que a de entendimento do continuum aconteça através de tais estruturas analíticas artificiais. O valor de TII de “emaranhamento” e a semiótica peirciana é que a semiótica pode ser vista como um esquema estrutural que mapeia o território conceitual da experiência consciente para a qual os princípios e mensurações de TII, por sua vez, fornecem ferramentas úteis de compilação de dados empíricos. (shrink)

The rise of popular culture programs in universities is to a significant degree a consequence of the rejection of a particular theory of aesthetics. According to this older, rejected view, the classical, “fine” arts were considered—largely on the basis of complexity of form—higher, more refined, more admirable, and of greater value than other kinds of “popular” creative activities. While the former were the subject of intense critical study, the latter were neglected, seen as unworthy of serious attention. Ultimately, the sociological (...) fact that these classical forms of culture were intimately connected to a certain privileged socioeconomic strata—society’s “elite”—triggered a reassessment of not only the canon but .. (shrink)

Utilizando a chamada “escrita assêmica” como ponto de partida, este artigo examina três questões relativas à ação semiótica encontrada na caligrafia e tipografia gráficas. Primeiro, examina a fenomenologia experimentada no momento em que um texto ilegível de repente é reconhecido e lido em palavras. Em seguida, voltando-se à noção de Peirce de uma distinção tipo/token, o artigo argumenta que a escrita não-verbal ou quase-verbal mostra que os dois tipos de relações tipo/token acontecem simultaneamente quando lemos um texto, apesar de Peirce (...) conflitar os dois em sua conhecida passagem. O termo “arquétipo” é proposto como uma forma de distinguir o tipo gráfico do tipo verbal em tipo/token. O artigo conclui apontando que a legibilidade tem um custo, e que formas gráficas ilegíveis nos ajudam a tomar consciência do que está perdido – a expressão oculta que funciona subconscientemente sob o verbal, mesmo quando lemos um texto que parece transparente. (shrink)