El ser humano es esto - e.g. bazo y bioquímica del cerebro - y aquello - e.g. conocimientos físicos y sentimientos filantrópicos-. Pero el hombre no acaba en lo que es hoy y mañana, sino que a esto añade el "poderser", añade la capacidad de proyectar proyectándose. Esta capacidad anda ciertamente condicionada por la herencia biológica, por la psicología profunda y por la herencia cultural: tales condicionamientos no anulan, sin embargo, el que el hombre también sea lo que puede ser. (...) Vivimos inexorablemente en situación. Ésta con su realidad nos desazona y nos ponemos entonces a proyectar irrealidades. Lo que hay con lo que somos, hemos sido y vamos a ser de forma indefectible, nos causa insatisfacción. Uno puede instalarse en esta última de dos maneras: desesperadamente y también cínicamente. Resulta además posible vivir la insastifacción como trampolín que nos hace nacer la esperanza en lo que colma y todavía no tocamos. Valores. (shrink)

Com este texto o autor procura uma resposta para a seguinte pergunta: "Que tipo de método poderá confirmar ou infirmar a hipótese segundo a qual o acto educativo é, no seu núcleo e na sua origem entitativa, confrontação violenta entre duas consciências?". Depois de esclarecer que esta hipótese inter-pretativa da educação tem em mira, não explicar ou descrever a realidade educacional na sua positividade, mas compreender o seu eidos ou essência constitutiva, o autor decide-se, na esteira de Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty, (...) Duméry, Dufrenne, Levinas e Derrida, pelo método fenomenológico. Para efectuar a exploração filosófica que essa pergunta impõe, o método instituído por Husserl faculta, ao invés dos métodos positivistas e analíticos, uma visão global do fenómeno educativo numa intuição que se atinge depois de realizada uma redução eidética. Além disso, o método fenomenológico é entendido como o mais adequado para desvelar uma realidade cuja textura é tecida por relações intersubjectivas. Todo o texto desenvolve uma sequência argumentativa tendente a mostrar e a demonstrar quer a natureza, quer as potencialidades heurísticas do método fenomenológico aplicado à educação. Só este método poderá evidenciar a estrutura universal e necessária da educação: uma relação violenta entre duas consciências. /// Dans son texte l'auteur cherche une réponse pour la question suivante: "que type de méthode pourra confirmer ou infirmer l'hypothèse selon laquelle l'acte éducatif est en son centre et en son origine confrontation violente entre deux consciences"? Après avoir expliqué que cette hypothèse interprétative de l'éducation a en vue non d'expliquer on de décrire la réalité de l'éducation en sa positivité, mais de comprendre son eidos ou son essence constitutive, l'auteur se décide, dans le sillage de Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty, Duméry, Dufrenne, Levinas et Derrida, pour le méthode phénoménologique. Pour effectuer l'enquête philosophique que cette question impose, la méthode instaurée par Husserl permet, au contraire des méthodes positivistes et analytiques, une vision globale du phénomène éducatif dans une intuition qu'on atteint après la réalisation de l'intuition eidétique. En autre, la méthode phénoménologique est entendue comme la plus adéquate pour révéler une réalité dont la texture est faite de relations intersubjectives. Tout le texte développe une argumentation suivie destinée à montrer et à démontrer la nature aussi bien que les potentialités heuristiques de la méthode phénoménologique appliquée à l'éducation. Seule cette méthode pourra mettre à jour la structure universelle et nécessaire de l'éducation: une relation violente entre deux consciences. /// The author of this text seeks the answer to the following question: "What kind of method can strenghten or weaken the thesis that the act of educating is at its core a violent confrontation between two consciences?" After clarifying the fact that this notion of education does not intend to explain or describe education as a positive reality but to understand its eidos as what constitutes its essence, the author decides to under the influence of Husserl, Heidegger, Merleau-Ponty, Duméry, Dufrenne, Levinas and Derrida, in favor of phenomenological method. Instead of following positivist and analytical methods, Husserl's approach allows for a global view of the phenomenon of education, which can be grasped after an eidetic reduction. This approach also permits of view of the phenomenon's inter subjective character. The argument wants to demonstrate the efficacious qualities of the method when applied to education. Only this method can show the universal and necessary nature of education: a violent relation between two consciences. (shrink)