Paying careful attention to the multiple meanings the word ‘institution’ has in French, this article traces the development of institutional psychotherapy’s clinical practice. Through a close reading of Jean Oury’s seminars and clinical writing alongside other key members of the GTPSI (Groupe de travail de psychothérapie et de sociothérapie institutionnelles or Working Group on Institutional Psychotherapy and Socio- therapy), this article argues that institutional psychotherapy’s specificity is in the way in which the clinical and the political are able to connect (...) their praxis. (shrink)

Guattari’s prescient final text, Chaosmosis, argues that the conditions of Capital responsible for the current social-psychic-ecological crisis of migration demand modes of analysis capable of grasping their complexity, ones grounded in the ethico-aesthetic. It is a text that draws directly from the therapeutic practice that he, Tosquelles, Oury, and others in the Institutional Psychotherapy (IP) movement developed in their clinics. This work entailed the inclusion of aesthetic practices that work to deterritorialise the institution, shifting from carceral sites and creating (...) therapeutic spaces of care and refuge. This article explores the centrality of an ethico-aesthetic approach to the understanding of therapeutic space within the sites and clinical practice of Institutional Psychotherapy. Looking especially at daily life and the inclusion of aesthetic practice, it examines the particular notion of asylum that emerged in these sites that so informed the clinical and critical work of Guattari and Deleuze, and draws connections to the current global crisis of migration in the necessity of such sites to the forced segregation between those deemed mad and sane. (shrink)

Após a conclusão do curso de medicina psiquiátrica em Lyon, em 1951, Fanon foi acolhido no hospital Saint Alban, para um aprofundamento dos estudos psiquiátricos, tendo ali, trabalhado e pesquisado sob a supervisão do psiquiatra espanhol Francesc Tosquelles, onde praticou os fundamentos da psicoterapia institucional, desenvolvida por Tosquelles e seus colaboradores naquele hospital. Mais tarde, na Argélia, Fanon atuou no hospital de Blida-Joinvile e, posteriormente, na Tunísia, introduzindo reformas, à luz da psicoterapia institucional. A concepção de ser humano (...) que cultivava e a compreensão de que a sociedade doente produz pessoas doentes, levaram-no a um profundo conflito, à medida em que foi tomando consciência da violência do colonialismo francês contra o povo argelino, conforme relatou na carta de demissão que enviou ao Ministro Residente, Robert Lacoste, em 1956. Após o pedido de demissão, adentrou o movimento de libertação da Argélia. Escreveu livros e artigos combatendo o colonialismo e difundindo os ideais revolucionários. Van Renssalaer Potter, por longo tempo atuou como biólogo e bioquímico no MacArdle Laboratory for Cancer Research, na Universidade de Winsconsin, na cidade de Madison, onde doentes de câncer eram tratados. Na década de 1970, publicou um livro seminal, Bioética, ponte para o futuro. Anos depois, publicou estudos de Bioética Global. Mais tarde, articulou conceitos de Bioética Profunda. Preocupado com a sobrevivência humana neste planeta, atacado pela irresponsabilidade humana, Potter conclamou a humanidade à tomada de consciência e mudança de condutas. Comparando-se os dois autores, observa-se que os escritos de Fanon foram produzidos na década de 1950, sendo que seu último livro, Os Condenados da Terra, foi escrito em 1961. Potter, por sua vez, escreveu os primeiros estudos de bioética na década de 1970, cerca de uma década após o falecimento de Fanon. Respeitados os limites cronológicos, este estudo se pergunta: A dialética da medicina como política e da política como medicina, na práxis de Fanon, teria sintonias bioéticas? Para enfrentar este problema, o trabalho contextualiza a formação de Fanon, identificando os princípios da práxis médico-psiquiátrica dele. Em seguida, demonstra-se as contradições do colonialismo, identificando uma dialética da medicina como política e da política como medicina. Adiante, informa-se a contribuição de Van Rensselaer Potter, na proposição da bioética. Finalmente, argumenta-se a favor das sintonias bioéticas presentes nas passagens selecionadas. O procedimento metodológico é a pesquisa bibliográfica, analítico-dedutiva. Palavras-chave: Colonialismo. Consciência. Medicina. Política. Sintonias bioéticas. (shrink)

Drawn from the concepts and practices of institutional analysis, this article explores what an ‘analyser’ is and its importance for institutional analysis. The article begins by tracing the development of institutional practices in education and psychiatric care following the application of psychoanalytic theory. It traces the work done at the Saint-Alban psychiatric hospital, the La Borde clinic and by CERFI (Centre for Institutional Study, Research and Training) to demonstrate how institutional analysis instituted practices, such as the patient club, that transformed (...) the institution, and how analysis is conducted through the process of these transformations. By these means, the institution was turned into an analyser of French culture and society. The article concludes with some micro-examples of contemporary radical institution practices which today function as an analyser. (shrink)