São Paulo: Editora Senac São Paulo. Edited by Julio Cabrera (
2013)
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Abstract
A ilusão do cinema pode ser mantida no diálogo filosófico? Não se quebra o encanto? A arte que pode emocionar, alegrar, distrair, ensinar, denunciar... quando posta sob o olhar que interroga perderia sua terceira dimensão? Segundo os autores, o cinema não se presta a ser mera ilustração de pensamentos. Ele é mais e está além de uma única interpretação, ou então seria pura propaganda ideológica. Logo, a magia não se quebra; ao contrário, se enriquece, pluraliza, expande o olhar ou o aprofunda. Mais que entretenimento, erudição ou desmascaramento, o que importa aqui é o diálogo que se tece sem que se perca de vista a dimensão humana da realidade, sempre cultural, mutante, graças ao diálogo criativo entre o pensamento e a arte.