Abstract
O ensaio dialoga sobre imagens curriculares utópicas que, expressas na escola, representam os feitos ideais de condutas, comportamentos almejados para exaustão da vida nos curriculos que insistem no enquadramento. Logo, o objetivo é questionar a lógica quase imperial de veiculação de imagens das práticas curriculares. Para tanto são fabuladas cenas de escola que brincam com a lógica das estabilidades curriculares. Se a escola e a professora se veem, nesse contexto, obrigadas a registrar os currículos em imagens quase midiáticas, interessa-nos produzir imagens no limite do aceitável. Afinal, o que se entende por currículos? Quais sentidos são produzidos a partir dessas invasões imagéticas? Uma escola que prolifera as imagens-perfeitas de sala de aula, de aluno, de professora etc. mais enlutam a vida que realmente a produzem. Na contramão, como produzir imagens para além do governo da vida? É possível afirmar a escola como uma potência do infinito?