Abstract
O presente artigo, de cunho experimental e ensaístico, tem como objetivo discutir a experiência da prática e dos ensinamentos do Aikidô, arte marcial japonesa criada na primeira metade do Século XX. A partir da explicação dos preceitos adotados pela filosofia do Aikidô, uma junção de diferentes matrizes culturais japonesas e tomando vagamente referenciais da filosofia contemporânea como Maurice Merleau-Ponty e Henri Bergson, o texto tem como objetivo por em discussão os princípios de uma das chamadas “artes-marciais” tendo em vista sua validez não só do ponto de vista físico quanto do ponto de vista intelectual e artístico. Forma e conteúdo pondo em cheque a antiga dicotomia corpo-espírito do Ocidente.