Abstract
O artigo examina a concepção de consciência de Jean-Paul Sartre – especialmente a partir das distinções entre consciência posicional e consciência não posicional, e entre consciência irrefletida e consciência reflexiva – do ponto de vista de três teorias atuais, oriundas da filosofia da mente. Enquanto a abordagem de ordem superior é oposta à visão de Sartre, a perspectiva da intrinsicalidade ampla corresponde ao propósito dele de pensar a consciência como algo uno. Mas a opção mais promissora para elucidar a concepção de Sartre é o modelo da integração através dos níveis, pois esse modelo pensa a unidade da consciência de forma não arbitrária e em termos de uma efetiva unidade.