Abstract
Neste artigo apresento como objetivo a divulgação de um conjunto de debates que se cruzam nos feminismos, evidenciando, neste caso, a multiplicidade de formas de entender o feminismo e o ser feminista. Parto da ideia de um mundo em transformação pautado em um contexto de rupturas de pensamentos e modelos universais. Sendo assim, quatro críticas ao movimento feminista são apresentadas em diálogo com uma autocrítica que transforma o feminismo universal em feminismos múltiplos, com características mais humanas, de equidade e de inclusão. Por fim, o texto leva a crer na importância do reconhecimento do lugar de fala para todas as pessoas, diferenciando-se em lugares de falas de privilégios ou lugares de falas marginalizados, sendo que tais lugares são flexíveis a partir da espacialidade e das identidades.