Abstract
Este artigo não pretende analisar o conjunto da obra de Habermas. Trata-se de pensar exclusivamente a Teoria da Ação Comunicativa, primeiro, em relação aos teóricos em que afirma fundamentar-se, depois, no sentido da sua própria articulação lógica interna e, finalmente, em relação ao seu objeto de pesquisa, a realidade social. Procura demonstrar que a TAC executa dois giros conceituais essenciais: um ao limitar o agir estratégico ao espaço da economia e da política e outro ao definir cultura, sociabilidade e subjetividade como dimensões constituídas no mundo da vida.