Abstract
O artigo trata da relação entre pensamento transcendental, aplicação e natureza nas reflexões de G. Bardili, K. L. Reinhold e J. G. Fichte, entre 1799 e 1801. Após uma primeira discussão das críticas à filosofia transcendental formuladas por Reinhold e Bardili, são analisados os pressupostos da filosofia da natureza apresentada no Grundriss bardiliano e avaliada a expansão que aí opera a fenomenologia concebida por Reinhold no IV tomo dos Beyträge zur leichtern Übersicht des Zustandes der Philosophie beym Anfänge des 19. Jahrhunderts. Por fim, se discute a posição que Fichte assume com respeito a estas tentativas nos apontamentos preparatórios à revisão do Grundriss bardiliano e nas Teses explicativas da essência dos animais, comparando-as aos desenvolvimentos sucessivos da sua reflexão sobre a natureza