Abstract
Nossa proposta inicial foi de aproximar dois ambientes culturais diversos, 2 grupos diferentes de jovens: os jovens alunos da graduação de Jornalismo e de Multimeios da PUC-SP e os jovens do coletivo Nofotofake da favela de Heliópolis, para fotografarem juntos seus respectivos ambientes como apontamento para a construção de um “modelo intersubjetivo” de design social, capaz de induzir a criação de intersubjetividades entre eles. Estávamos vivendo a pandemia em seu maior pico e nossa hipótese não se confirmou em um primeiro momento, mas, aflorou e confirmou a importância de um modelo que possibilite desenhar novas configurações sociais, culturais logo, ambientais, um tipo de “biodesign”. A metodologia está alicerçada pela Teoria de Mídia de Harry Pross e suas considerações sobre a “mídia primária” e seguirá caminhos apontados por Vilém Flusser e Baitello.