Abstract
Resumo:É pretendido, neste pequeno texto, mostrar como Leibniz se insere de modo bem peculiar na tradicional discussão filosófica acerca da liberdade do agente num mundo governado pelo princípio de razão suficiente. A questão posta por Arnauld, em carta de 13 de março de 1686, além de forçar Leibniz a dar esclarecimentos sobre a solução que adotou, também é importante por carregar certos resquícios do modo pelo qual Aristóteles abordou este tema. Também deve ser notado que, apesar da ruptura que a solução leibniziana faz com a tradição aristotélica, vários outros pontos da filosofia de Aristóteles são aceitos para a construção e resolução do problema.