_Formatividad_ es el concepto clave de la estética de Luigi Pareyson, pero también de su hermenéutica filosófica. El artículo no se propone ilustrar la teoría estética de Pareyson sino: analizar en qué consiste esa formatividad intrínseca a toda actividad humana ; aclarar porqué la formatividad nos obliga a concebir el conocimiento como interpretación y, por tanto, a legitimar la hermenéutica ; señalar algunas implicaciones de tal hermenéutica susceptibles de importantes y fecundos desarrollos.

El presente artículo resume los fundamentos de la teoría estética formulada por Luigi Pareyson. La materia y la forma constituyen la obra y en ellas se da una unión entre lo espiritual y lo material mostrando la esencia de lo bello-verdadero en la trascendencia. La percepción de los sentidos y la interacción materia-espíritu nos llevará a las fuentes de la experiencia estética en tanto que experiencia del ser. Arvo Pärt lo manifestará así en Berliner Messe y Cantus in memoriam of (...) Benjamin Britten. La forma abre la materia al espíritu y el espíritu abre el arte a la trascendencia. (shrink)

O nexo decisivo da teoria da arte em Luigi Pareyson consiste em uma metafísica da criação artística. No texto que propomos aqui, o cerne da questão é o ser que acontece - Acontecer - não significa para Pareyson o _Ereignis_ heideggeriano, mas o acontecer na arte e na pessoa. É na arte, que pode ser entendida a teoria da _formatividade_ onde todo operar humano é uma feitura de formas reunidas na noção de obra-forma. Os aspectos da operatividade humana têm um (...) caráter essencial de _formatividade_, concretizando-se em um acontecer que resulta em obras. Mas, só fazendo-se forma é que a obra acontece em sua irrepetível realidade; separada de seu autor e adquirindo vida própria, na sua indivisível unidade, abrindo-se à exigência e ao reconhecimento de seu valor singular e irrepetível. _Formatividade_ é produção artística, feitura-invenção-acontecimento até a sua recepção pública. A experiência estética e a experiência concreta caminham de mãos dadas. O artista, ao criar, inventa leis e ritmos totalmente novos, por meio de uma livre escolha sugerida, tanto pela tradição cultural quanto pelo mundo físico, um acontecer cuja decodificação ocorre pela perseverança e dedicação do artista. Infere-se, pois, que o cerne da _formatividade_ é a recorrência direta à experiência. É nesse sentido que ao longo do texto se evidenciará a visão _receptiva, inventiva e produtiva, _simultaneamente; o acontecer segue a inteireza própria da formação da obra de arte e da ideia de Obra-forma; a feitura-criação da arte e sua inseparabilidade. (shrink)

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El diálogo problemático entre razón filosófica y razón artística se propone como el enclave de la discusión para hallar el fondo de la realidad y el ser en la verdad y la belleza. La filosofía ha de reconocer su momento estético en tanto que productivo y receptor, y el arte ha de reconocer su momento filosófico en tanto que interpretativo y contemplador. El camino de este reencuentro para un mutuo enriquecimiento entre el arte y la filosofía se da a través (...) de la reflexión sobre la forma en el marco de la teoría de la formatividad elaborada por Luigi Pareyson. La forma aparece ante el artista y ante el filósofo no solo como aquello que ha de plasmar por medio de lo sensible, sino también como aquello que le antecede en tanto que idea orgánica en sí mismo y en la realidad. La forma refulge la verdad para ser elaborada y reconocida, y resplandece en la belleza para ser realizada y contemplada. Así, en una síntesis de actividad y receptividad, poniendo en el centro a la persona humana como apertura, el arte y la filosofía trazaran los matices propios no clausurados ni definitivos, pero sí claros y delineados de la verdad y de la belleza en su relación con el ser y la experiencia que el hombre hace de este. (shrink)

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