Abstract
A empatia, em Edith Stein, é uma vivência que permite o conhecimento do outro, mastambém do “sujeito empatizante”. Pela teoria “do vivenciar completo”, alcança-se nãoapenas um conhecimento da vivência do outro, mas também dos valores subjacentesà sua ação. Através desta teoria, pretende-se responder à proposta levinasiana deuma responsabilidade total, por um lado, e, por outro, de P. Ricoeur, que apresenta anecessidade de uma relação que pense ao mesmo tempo a reflexividade do si mesmo.A empatia permite um modo de constituição personalizadora para os dois sujeitosque mantém, de modo simultâneo, a unicidade e a alteridade de cada um.