Abstract
Somos testemunhas e participantes de transformações profundas da ciência, técnica e Lebenswelt, que as gerações futuras possivelmente considerarão uma revolução. Como surgiu essa evolução? Em que se fundamenta esta necessidade de uma elucidação da pergunta pela essência do homem e dos demais seres vivos? Este artigo tenta dar uma resposta provisória a tais questões, recorrendo a posições clássicas da antropologia filosófica e a acontecimentos relevantes na teoria das ciências e na história das ciências. Em seguida, a autora apresenta sua concepção de bioética, tirando, então, algumas consequências concernentes à antropologia, à filosofia da natureza e à ética.