Abstract
O seguinte artigo trata-se de uma apresentação dos resultados de um ano de pesquisa pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O estudo é guiado por princípios que tenham como preocupação a relação entre o pensar filosófico e o ambiente, levando em conta que um tem igual impacto sobre o outro. Nesse sentido, procuro especular acerca das possibilidades em outras alternativas de fazer conhecimento e pensar no mundo. Desse modo, o caminho que utilizo é a de um pensar que se constrói criativamente com a dança, mais especificamente, com os coreógrafos Merce Cunningham e Steve Paxton. A experiência com essa alternativa é pela leitura dos mesmos através do autor José Gil, vídeos de suas coreografias e a leitura de textos do próprio Cunningham. Ao explorar esse conhecimento pela dança, aos poucos o corpo mesmo é mais compreendido, bem como o que ele nos ensina com o mundo ao redor. Os movimentos do corpo tomam o espaço dos movimentos do pensamento, tentando assim contribuir com formas de pensar — e assim sobreviver — que sejam sensíveis aos toques, que atravessem nossas peles e que mergulhem nas experiências.