O (mau) gosto e o grotesco

Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 50 (2):166-194 (2004)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Nosso estudo explora a força crítica do grotesco, que teve na obra de Wolfgang Kayser abordagem pioneira, entre a literatura e a pintura. O fenômeno é anterior ao séc. XV, quando se tornou o estilo dominante de ornamentação, mas sob influência de elementos oníricos e da commedia dell’arte seria elevado à categoria estética. As observações pré-críticas de Kant sobre o belo e o sublime não equacionam grotesco e mau gosto. Victor Hugo, no prefácio de sua peça sobre Cromwel, defende o grotesco, através de motivos modernos, ou seja, românticos e cristãos, ao passo que, para Jennings, “o grotesco é o demoníaco trivializado”. No Brasil colonial, Gregório de Matos Guerra inocou com suas sátiras, que bem representam o rebaixamento, traço fundamental do gênero que, de certa forma, sobrevive na atual comunicação de massas, misturado ao Kitsch.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,783

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Imaginarios del grotesco: teorías y crítica.Angélica Tornero & Lydia Elizalde (eds.) - 2011 - México: Universidad Iberoamericana.
O corpo como princípio.Mário Fernando Bolognesi - 2001 - Trans/Form/Ação 24 (1):101-112.
A bravura do gosto.Schneider Lúcia Hardt, Rosana Silva de Moura & Rodrigo Mafalda - 2017 - Filosofia E Educação 9 (2):125-136.
The body as principle.Mário Fernando Bolognesi - 2001 - Trans/Form/Ação 24 (1):101-112.
A import'ncia do grotesco.Galin Tihanov - 2012 - Bakhtiniana 7 (2):166-180.

Analytics

Added to PP
2019-07-02

Downloads
9 (#1,249,590)

6 months
1 (#1,464,097)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references