Abstract
Este artigo resulta de uma revisão bibliográfica sobre o processo de escolarização e busca discutir os papéis atribuídos, social e historicamente, à escola. As aproximações teóricas englobam a perspectiva do currículo integrado e as reflexões propostas por Simons e Masschelein (2017) e Dussel (2017), além da abordagem crítica de Pennycook (1999). Propõe-se tecer essas aproximações teóricas a fim de tomar o currículo integrado enquanto possibilidade de oferecer aos jovens um espaço formativo intermediário, não utilitarista e que objetiva a criticidade. Nesse sentido, questiona-se igualmente o papel das tecnologias no processo da escolarização. Tal possibilidade implica inevitavelmente em uma percepção dos jovens enquanto sujeitos centrais do currículo, com suas culturas, identidades e expectativas.