Abstract
Este artigo tem o propósito de destacar uma configuração simbólica do período renascentista e suas correspondentes práticas históricas. Investigaremos a marcas do mundo e o uso de símbolos no estabelecimento de vínculos humanos. A abordagem se conduzirá pela ordem das Similitudes, mediada pela leitura de Michel Foucault, trazendo ainda contribuições de Ernst H. Kantorowicz, com o estudo de Os Dois Corpos do Rei. Apresentaremos, em um contexto territorial, o cenário de um sistema político denominado macrofísica da soberania. Além de uma exposição compenetrada na figura do rei soberano, daremos atenção à presença do modelo familiar patriarcal, ambos conectados, nesta análise, por um exercício de poder fortalecido pela propagação e circulação de marcas simbólicas no mundo.