In the last decades, Mexican government applied traditional economic policies to overcome underdevelopment and to face the recurrent economic crisis. As a result, macroeconomic indicators show an acceptable economic performance, however, half of population is considered poor. One of the poorest region is Soconusco in the southern state of Chiapas. The Soconusco Strategic Plan 2020 proposes development strategies based on the regional characteristics. As a precondition for these strategies to work, a knowledge based platform has to be built. As suggested (...) by the evolutionary view of economic theory, knowledge, as an input in the creation of capabilities, can be a useful tool to promote development. (shrink)

The notion of development has been permeated by concepts and methods from positivistic science. As a result, many development initiatives are reductionistic, myopic, and with little or impact on the improvement of the quality of life and the sustainability of communities and societies. This article marks the beginning of a transdisciplinary inquiry among the authors, motivated by direct interest in the issue of development, per se, and in particular, Mexico's development. Our inquiry departs from and weaves together our various areas (...) of expertise and experience, including: systems theory, general evolution theory, economic development, technology transfer, social innovation, sustainable development, environmental behavior, social systems design, and education. The article reviews the concept of development from an evolutionary and systemic perspective. It outlines the foundations of evolutionary development in terms of theory, philosophy, and methodology and provides a conceptual framework for future research aimed at the articulation of a practical model for evolutionary development. (shrink)

Neste artigo, analisamos algumas das peculiaridades da leitura que Agamben faz de Nietzsche, isto é, o uso que faz das ideias do pensador alemão para constituir a sua própria filosofia política. Assim, refletimos acerca do tensionamento e da polifonia entre a vontade de potência em sua configuração fisiopsicológica, e a grande política a partir da transvaloração dos valores. Indicamos essa tensão e polifonia tendo em vista o outro tipo de potência ao qual Agamben se inscreve, a aristotélica, para pensarmos sobre (...) as aberturas políticas que se descortinam a partir da crítica nietzschiana à política e à democracia liberal. Convém atentar ao argumento de Piazzesi de que a vontade de potência sintetiza os âmbitos mecanicista e valorativo que, em relação agonística, explicam a vontade de potência. O projeto Homo sacer começa e termina com uma crítica à biopolítica que Agamben compreende como sendo aquela nietzschiana. Esse é um tensionamento entre a concretização da transvaloração dos valores como possibilidade de superar o niilismo e criar o lastro para a grande política, pois insere no campo da fisiologia uma questão política, do paradigma da autonomia.Nietzsche e Agamben, com suas concepções divergentes de potência, apontam as possibilidades da política e os limites da democracia liberal. (shrink)

Este artículo hace una reflexión inspirada en las singularidades y aportes de las praxis feministas latinoamericanas para una filosofía situada a partir de las ruralidades en el marco de las discusiones presentes en el VIII Congreso Sobre Pensamiento Filosófico Contemporáneo: Filosofía y Ruralidades. Buscará poner luz en las potencias político-epistémicas de feminismos que germinan en las ruralidades (de forma plural y en su diversidad) en base a la reelaboración de aspectos no abordados en trabajos de investigación anteriores realizados por la (...) autora y parte de los resultados obtenidos en la investigación colectiva «Emergencias ecofeministas: un estudio desde las praxis de colectivos de mujeres latino-americanas y caribeñas», realizada en 2021 en el ámbito de la convocatoria de becas de investigación «Feminismo y Ambiente: Un campo emergente en los estudios feministas de América Latina y el Caribe» (CLACSO-ONU). (shrink)

Com base no desvelamento dos conceitos elaborados pelo filósofo contemporâneo Giorgio Agamben, a pesquisa faz uma analise sucinta de estado de exceção, vida nua e campo para buscar a compreensão de fatos que perpassam na modernidade, como os regimes políticos e fenômenos que pairam pela contemporaneidade.

O texto traça as linhas gerais do pensamento de L. Fleck por meio da análise de seus principais trabalhos no campo da epistemologia. Foram consultadas publicações anteriores e posteriores à monografia de 1935, até o último trabalho datado de 1960 e escrito pouco antes de sua morte. Desta forma, procurou-se compreender o desenvolvimento de suas idéias e estabelecer conexões entre o seu pensamento e a atividade prática no campo das ciências aplicadas, com especial atenção para o ensino nas ciências da (...) saúde.The text traces the general lines of thought of L. Fleck through an analysis of his major works in the field of epistemology. Publications before and after the monograph of 1935 were consulted, up to the last work dated 1960 and written shortly before his death. Through this procedure, this study has sought to understand the development of his ideas and establish connections between Fleck’s concepts and practical activity in field of applied science, focusing especially on the teaching of the health sciences. (shrink)

O presente texto procura colocar em diálogo reflexões do campo da Filosofia da Infância com os da Educação Infantil. Além das contribuições teóricas pretende fazer conexões com situações observadas em uma pesquisa de doutorado na qual as relações com o espaço e o tempo são entrelaçadas com as do corpo como experiência que surgem nas relações que as crianças estabelecem com seus machucados, ou como elas definem, seus ‘dodóis’. Nessas relações duas particularidades podem ser observadas: uma primeira é que as (...) crianças percebem o corpo como uma experiência contextualizada com o mundo social e material, ou seja, elas não percebem seus corpos separados dos espaços. Uma segunda particularidade é que as crianças trazem a possibilidade do tempo aión como uma aproximação à experiência, uma compreensão do tempo entrelaçado com pessoas, espaços, lugares e ações em que evidencia também relações, emoções e encontros. Dando seqüência as reflexões o texto pretende trazer para o diálogo também situações nas quais são tema entre as crianças as expressões dos sentimentos e das emoções e ainda situações que envolvem suas excreções como as ‘melecas’ e os ‘ranhos’ trazendo uma potencialidade para se pensar as relações entre corpo, infância e educação. A partir da compreensão de uma infância como experiência, como acontecimento que rompe com a história, pretende pensar indicações para uma infância da educação e não já apenas uma educação da infância. Essa necessidade de se pensar uma infância da educação, e não já apenas uma educação da infância parece simples, mas requer um outro ‘olhar’, requer ‘jogar fora’, ou pelo menos questionar, problematizar parte de nossa história para que seja possível pensar em condições de outras ordens, outros valores, enfim, outra educação. Ou seja, uma educação, em que se ‘olha’ não apenas os processos de desenvolvimento das crianças, mas também os seus conhecimentos, as suas produções, as suas manifestações, as suas preferências, as suas interações e particularmente as suas experiências. (shrink)

Este artigo apresenta reflexões sobre o letramento literário a partir da recepção da obra O olho de vidro do meu avô, de Bartolomeu Campos de Queirós, por meio da análise de depoimentos de leitores comuns – a literatura no cotidiano dos indivíduos - e de trechos de artigos científicos sobre a obra – a literatura no campo acadêmico. Apresentamos também uma sequência didática desenvolvida com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Itabirito, interior de (...) Minas Gerais, a partir da recepção do livro. Para a realização da prática pedagógica, usamos a proposta sugerida e experienciada por Rildo Cosson para o letramento literário, denominada pelo pesquisador como “Sequência Básica”, composta por quatro etapas: motivação, introdução, leitura e interpretação. Dessa forma, procuramos compreender a literatura, a leitura literária e o letramento literário na vida social e na escola, pois cabe a essa instituição proporcionar aos alunos experiências que desenvolvam essa competência para o letramento literário, a se perpetuar pela vida adulta. O principal objetivo desse processo no contexto escolar é formar um leitor que aprecie significações estéticas, capaz de se inserir em uma comunidade que faça suas próprias escolhas literárias, que saiba manipular seus instrumentos culturais e possa construir com eles um sentido para si e para o mundo em que vive. Dessa forma, é necessário reconhecer a importância de atividades que abarquem diferentes tipos de materiais escritos, mas que não sejam negligenciados os textos literários, multiplicando, dessa forma, os espaços de leitura e constituindo comunidades de leitores na escola e fora dela. (shrink)

Propomos traçar um paralelo entre tradução e testemunho, a partir das contribuições que Jacques Derrida legou a ambos os campos da linguagem. Na perspectiva desconstrutivista, a tradução, tema caro ao pensamento derridiano, acontece no limite impreciso entre a sua impossibilidade e a sua necessidade. Essa aporia tradutória atravessa as leituras do filósofo acerca do gesto testemunhal. Como afirma em Demeure (2000), ao apresentar-se como único sujeito a presenciar uma verdade, a testemunha recusa a traduzibilidade e a possibilidade a ela (...) atrelada de proliferação de sentidos. Contudo, Derrida (1992, 2000) argumenta que o testemunho só tem valor quando é traduzível, iterável e, assim, comunicável. A testemunha luta com a língua para traduzir uma verdade, tentando escapar da inevitável disseminação de sentidos. Pretendemos discutir que tal condição aporética é testemunhada pelo tradutor em sua tarefa. (shrink)

1. Stoicism in classical Latin literature -- 2. Stoicism in Christian Latin thought through the sixth century.

The emphasis on duly in Kant's ethics is widely held to constitute a defect. Marcia W. Baron develops and assesses the criticism, which she sees as comprising two objections: that duty plays too large a role, leaving no room for the supererogatory, and that Kant places too much value on acting from duty. Clearly written and cogently argued, Kantian Ethics Almost without Apology takes on the most philosophically intriguing objections to Kant's ethics and subjects them to a rigorous yet (...) sympathetic assessment. (shrink)

The book presents a new conceptual framework and a set of research principles with which to study and interpret technology from a phenomenological perspective.

Cavell elaborates the view, traceable from Wittgenstein to Davidson, that there is no thought, and thus no meaning, without language, and shows how this concurs ...

Gideon Rosen (2014) has drawn our attention to cases of duress of a particularly interesting sort: the person's ‘mind is not flooded with pain or fear’, she knows exactly what she is doing, and she makes a clear-headed choice to act in, as Rosen says, ‘awful ways’. The explanation of why we excuse such actions cannot be that the action was not voluntary. In addition, although some duress cases could also be viewed as necessity cases and thus as justified, Rosen (...) wisely sets aside that complicating factor by zeroing in on those cases where the action clearly is not justified. So why do we excuse in these cases, where the action is not justified and the agent acted voluntarily?Rosen thinks the key lies in the ‘ill will’ condition, ‘the idea that an act is blameworthy only if it manifests insufficient concern or regard for those affected’. He says this is relatively uncontroversial; much of my paper is taken up with calling the ‘ill will’ condition into question. I also take issue with Rosen on just how justifications and excuses differ. I argue in favour of understanding justifications (in a context where we are asking how justifications and excuses differ) as not requiring truth, but only reasonable belief. (shrink)

1024x768 Na sociedade da informação as Tecnologias da Informação e do Conhecimento podem contribuir para o aumento da distância social entre quem detém as informações e o domínio das tecnologias e, aqueles que estão a margem da sociedade tecnológica que são considerados os excluídos digitais, revelando a exclusão sociodigital. Por conseguinte, a eliminação da exclusão social encontra-se conectada a inclusão digital. Portanto, a importância dos programas de inclusão sociodigital, destacando-se o Programa Nacional de Tecnologias na Educação, enquanto política pública para (...) a inclusão sociodigital, que foi implantado em 1997 pelo governo federal em âmbito nacional, por meio da parceira União/Estado/Municípios. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi investigar a implantação do Proinfo em Minas Gerais, especificamente na região metropolitana de Belo Horizonte onde estão localizados seis Núcleos de Tecnologias Educacionais, os quais têm a função de promover as capacitações dos agentes educacionais. Para tal, foi escolhida como metodologia a pesquisa descritiva tendo como estratégias adotadas as pesquisas bibliográfica e documental. Concluiu-se que mesmo enfrentando vários problemas, a capacitação dos agentes educacionais vem sendo realizada em todos os Núcleos Tecnológicos Educacionais, através de cursos sugeridos pelo Proinfo, que disponibiliza os materiais didáticos através da Secretaria de Educação Básica. São ofertadas, também, oficinas de curta duração sobre o uso de softwares na educação. Assim, a implantação do Proinfo em Minas Gerais constitui-se de um elemento gerador de mudanças educacionais e sociais, promotor da inclusão sociodigital, podendo ser considerada uma política pública inovadora, que tem nos NTEs e NTMs a sua garantia de desenvolvimento e execução. Palavras-chave: Inclusão sociodigital. Proinfo. Capacitação de agentes educacionais. Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE. (shrink)

The aesthetic is an important part of human experience. Our responses to music or mountains are not merely leisure time activities; they give meaning to life. Philosophical aesthetics attracts people from different areas of interest including philosophy, art history, music, and theater. In this concise, well-written book, Eaton clearly speaks to readers of varied backgrounds, bringing this mixed audience to a point where they can share their special insights with one another. Presented so that even complex issues in aesthetics are (...) accessible to novices, the volume is organized around the components of an aesthetic situation. (shrink)

Friends as well as foes of Kant have long been uneasy over his emphasis on duty, but lately the view that there is something morally repugnant about acting from duty seems to be gaining in popularity. More and more philosophers indicate their readiness to jettison duty and the moral 'ought' and to conceive of the perfectly moral person as someone who has all the right desires and acts accordingly without any notion that (s)he ought to act in this way. Elsewhere' (...) I have argued that such a picture of the perfectly moral person is flawed. In this paper I examine the claim that acting from duty is morally repugnant. There is some truth to this charge, but, I argue, the repugnance attaches not to acting from duty as such, but only to certain ways of acting from duty. In isolating the objectionable elements of acting from duty, I hope not only to vindicate the skeletal concept but also to offer illumination on the question of just how we should understand morally good conduct. (shrink)

During the past decade ethical theory has been in a lively state of development, and three basic approaches to ethics - Kantian ethics, consequentialism, and virtue ethics - have assumed positions of particular prominence.

American doctors in the 1990s are being asked to serve as "double agents," weighing competing allegiances to patients' medical needs against the monetary costs to society. This situation is a reaction to rapid cost increases for medical services, themselves the result of the haphazard development since the 1920s of an inherently inflationary, open-ended system for funding and delivering health care. The answer to an inefficient system, however, is not to stint on care, but rather to restructure the system to remove (...) the inflationary pressures. As long as we are spending enormous resources on an inherently inefficient and inflationary system we cannot justify asking doctors to withhold beneficial care to save money for third-party payers. Doing so serves a largely political agenda and endangers the patient-centered ethic that is central to medicine. (shrink)

This valuable and interesting book attempts to discern the essential Freudian theses about the mind and to give them a cogent philosophical defense. Like many philosophers Gardner sees psychoanalytic explanation as continuous with folk psychology, though he holds that the latter needs considerable expansion in order to accommodate irrationality of the “Freudian” sorts.

Stoicism in classical Latin literature--2. Stoicism in Christian Latin thought through the sixth century.

This chapter describes Card's characterization as an idealization that captures why hate crime legislation seems (at least prima facie) to be a very good idea. The rationale for enhanced penalties is far more compelling if hate crimes are characterized as Card characterizes them. She focuses on hate crimes that are motivated by hatred. Hate crimes today should be viewed as part of an ongoing campaign of intimidation. Card is of course well aware of the position that the legal category of (...) hate crimes and enhanced penalties for hate crimes are called for to counter the message sent by hate crimes; in fact she notes that she was initially "attracted to the idea of penalty enhancement legislation for hate crimes as a way to send a strong social message against racism, sexism, anti‐Semitism, and homophobia". (shrink)

Balanço da produção científica em Educação Física em Estados do Nordeste, visando a identificar tendências, perspectivas e desafios que se apresentam à consolidação dessa produção. O estudo integra a pesquisa matricial do grupo LEPEL/UFBA.

O nexo entre biopolítica e soberania é de importância central em Michel Foucault e Giorgio Agamben, que possuem um entendimento distinto, porém complementar de tais conceitos. A relação entre essas ideias à luz dos 50 anos de publicação de A sociedade punitiva é abordada em alguns de seus pontos de contato, distanciamento e complementaridade. As interações entre poder soberano e vida humana apontam para um olhar crítico necessário sobre como os governos capturaram a vida como recurso administrável mas, também, passível (...) de inclusão e exclusão através do poder soberano, na figura do homo sacer. Palavras-Chave: Foucault. Agamben. Biopolítica. Soberania. Sociedade Punitiva. (shrink)

...believe that his theory asks too much, demanding total devotion to morality and treating everything worth doing (and perhaps more) as a duty. But, despite their differences, the two sets of...

The distinction between justifications and excuses is a familiar one to most of us who work either in moral philosophy or legal philosophy. But exactly how it should be understood is a matter of considerable disagreement. My aim in this paper is, first, to sort out the differences and try to figure out what underlying disagreements account for them. I give particular attention to the following question: Does a person who acts on a reasonable but mistaken belief have a justification, (...) or only an excuse? One disagreement I highlight concerns the extent to which justification is primarily about agents rather than about actions. Those who think, as I do, of “His action, X, was justified” as “He was justified in doing X” are far more likely to allow that justification requires reasonable belief and does not require truth, than are those who think of “His action, X, was justified” as “Although actions of this type usually are prohibited, X is in these circumstances in fact permissible.” In addition to sorting out the differences and tracing them to some underlying disagreements, I defend the reasonable belief view of justification against some objections, and argue that, whether or not we continue to use the term “justified” in a way that does not require truth, we need the concept. Contrary to the claims of some who reject the reasonable belief view of justification, justification thus understood does not reduce to excuse. (shrink)

It is widely agreed that the top three Model Penal Code culpability levels suffice for criminal liability, but the fourth is controversial. And it isn’t just the particular MPC wording; that negligence should be on the list at all is controversial. My question is: What makes negligence so different? What is it about negligence that gives rise to the view that it should not suffice for criminal liability? In addressing it, I draw attention to how we conduct the debate, and (...) how our framing of the issues is shaping it. My hope is to prompt thought and discussion on just what we want the element of mens rea to provide, and to draw attention to background assumptions that shape our views of what it should take for negligence to count as a species of mens rea. (shrink)