Abstract
Neste artigo examino três distintas teses concernentes ao conceito de mundo possível, a saber, o realismo extremo, o qual se atribui a David Lewis, o realismo moderado, à luz das concepções de Robert Stalnalker e, finalmente, detenho-me em analisar o conceito em Saul Kripke, apoiado em duas de suas obras fundamentais: Semantical Modal Logic e em Naming and Necessity. A seguinte questão orienta o artigo: considerações em torno de situações contrafatuais engendram o compromisso com a existência de entidades exemplificadoras dessas situações? O objetivo é examinar o compromisso com concepção metafísica dos mundos possíveis nas teorias examinadas.