What are the critical issues of using autoethnography in social research? Is it really a research method that enables sociologically grounded research? And what might be the reasons for such a pronounced interest of a section of social researchers in this type of tool? This paper highlights some marked critical issues with this approach, identifying it predominantly in the field of storytelling and literature rather than in the field of sociology. In addition to this, it points out the absence of (...) the same basic assumptions for it to be considered a scientific research method. (shrink)

Scientific reasoning – presumed unique, perfect, objective – still solidly bases its foundations on the consequences of the evident success (theoretical and practical) obtained over the centuries starting from Galilean intuition. Over time, the granitic belief that scientific success can depend exclusively on a single, simple principle of method, has actually been slightly undermined; there is still a solid scientific basis about this idea, but the demands for rethinking and eclecticism also in the methodological approach begin to be "important". It (...) therefore seems absolutely compelling to note the difference between "inanimate" sciences – which have gradually seen the level of compliexity growing, however, resulting from the fact that the more the system of knowledge grows and the greater are the dark areas to be revealed – and "animated" sciences who have as their object of interest people, sensibility, ethics, behaviors and social actions. (shrink)

Resumo A missão da Igreja é evangelizar: anunciar ao mundo a boa-nova do Reino de Deus, levando adiante a missão de Jesus. O presente artigo parte da pergunta: em que condições, no mundo pluralista de hoje, a paróquia é uma estrutura que ajuda a evangelização? O mundo em que vivemos não é mais homogêneo, como era o da cristandade. Ele é pluralista. Temos que contar com ele no século XXI. Pretendemos focalizar, especificamente, a paróquia, confrontando-a com a nossa pergunta: ela (...) tem condições de ser evangelizadora? A resposta não pode ser simples. Ela está em algumas teses: cinco são sobre a história da paróquia. Outras cinco sobre as condições para que a paróquia atual seja evangelizadora. O autor finaliza enunciando algumas alternativas à paróquia tradicional, a fim de que ela continue a ser, de modo criativo, um instrumento de evangelização, deixando de ser simplesmente territorial, administrativa, clerical, para ser um laboratório de rede de comunidades, grupos, movimentos. Palavras-chave: Paróquia; Evangelização; Pluralismo.The Church mission is to evangelize: to announce to the world the good news of God's Kingdom, carrying out Jesus' mission. This article starts with a question: under what conditions, in today's pluralist world, is the parish a structure that fosters evangelization? The world we live in is no longer homogeneous, as that of Chrsitinanity. It is pluralist. We must count on it in the 21st century. . The article focuses specifically on the parish, confronting it with our question: does it have the conditions to be an evangelizing agent? The answer cannot be simple. It is contained in some theses: five about the history of the parish, and another five on the conditions for current parishes to be capable of evangelizing. The author finishes by proposing some alternatives to the traditional parish, so that it may continue to be, in a creative way, an instrument of evangelization: no longer simply a territorial, administrative and clerical office, but a laboratory of nets of communities, groups and movements. Key words: Parish; Evangelization; Pluralism. (shrink)

O artigo propõe-se a analisar aspectos da formação universitária do licenciado em filosofia em relação ao seu futuro campo de atuação profissional. Para tanto põe-se em questão a própria experiência filosófica vivenciada ao longo do processo formativo e sua possível vinculação com a constituição docente do egresso. Três aspectos são orientadores dessa reflexão: a atitude filosófica original, o papel da tradição filosófica na formação e a elaboração conceitual em diálogo com a tradição.

Humanismo do outro homem: perspectivas de uma formação a partir da sensibilidade e da ética com Emmanuel Levinas Resumo: As teorias da formação alcançam grande expressividade com o desenvolvimento dos ideais do humanismo moderno. Trata-se de um projeto civilizatório que visa elevar a humanidade ao seu mais alto grau de perfectibilidade. A história e a filosofia do século XX, no entanto, desautorizaram a crença no humanismo e colocaram os seus fundamentos em crise. Essa crise estende-se a tudo que foi edificado (...) sobre o humanismo, inclusive o projeto de uma formação para o esclarecimento e para a perfectibilidade. O que o artigo propõe é uma leitura sobre a resposta à crise do humanismo a partir da filosofia da subjetividade de Levinas. Assim, assume-se o afastamento do discurso humanista da modernidade para apresentar uma perspectiva à formação orientada pela sensibilidade e pelo acolhimento a outrem. Numa revisão do conceito de formação, o texto volta sua atenção para uma ética do acolhimento à alteridade: um humanismo do outro homem. Palavras-chave: Formação; Humanismo; Sensibilidade; Ética; Emmanuel Levinas. Humanism of the other man: perspectives of a formation from the sensitivity and the ethics with Emmanuel Levinas: The theories of formation reach great expressiveness with the development of the ideals of modern humanism. It is a civilizing project that aims to elevate humanity to its highest degree of perfectibility. The history and philosophy of the twentieth century, however, disallowed the belief in humanism and submitted its foundations to the crisis. This crisis extends to everything that has been built on humanism, including the design of a formation for enlightenment and perfectibility. What is proposed is a reading on the response to the crisis of humanism from the Levinas' philosophy of subjectivity. Thus, the article takes away from the humanist discourse of modernity, and presents a perspective for the formation now oriented by sensitivity and acceptance of others. In a review of the concept of formation, the text turns its attention to an ethic of welcoming to otherness: a humanism of the other man. Keywords: Formation; Humanism; Sensitivity; Ethic; Emmanuel Levinas. Humanismo del otro hombre: perspectivas de una formación a partir de la sensibilidad y de la ética con Emmanuel Levinas Resumen: Las teorías de la formación logran gran expresividad con el desarrollo de los ideales del humanismo moderno. Se trata de un proyecto civilizatorio que pretende elevar la humanidad a su más alto grado de perfectibilidad. La historia y la filosofía del siglo XX, sin embargo, desautorizaron la creencia en el humanismo y plantearon sus fundamentos en crisis. Esta crisis se extiende a todo lo que ha sido edificado sobre el humanismo, incluso el proyecto de una formación para el esclarecimiento y la perfectibilidad. Lo que el artículo propone es una lectura sobre la respuesta a la crisis del humanismo a partir de la filosofía de la subjetividad de Levinas. Así, se asume el alejamiento del discurso humanista de la modernidad para presentar una perspectiva a la formación orientada por la sensibilidad y la acogida a otro. Revisando el concepto de formación, el texto vuelve su atención hacia una ética de la acogida a la alteridad: un humanismo del otro hombre. Palabras clave: Formación; Humanismo; Sensibilidad; Ética; Emmanuel Levinas. Data de registro: 04/02/2019 Data de aceite: 30/10/2019. (shrink)

No decorrer do artigo, são analisados diferentes pressupostos epistemológicos e suas possíveis implicações nos processos de ensino e aprendizagem no contexto educacional. Para tanto o texto parte de alguns esclarecimentos preliminares sobre a ideia de pressupostos e contextualiza aspectos do debate epistemológico em relação a algumas das matrizes educacionais mais expressivas. Ao propor uma análise da possibilidade de um conhecimento seguro e verdadeiro diante dos processos de ensino e aprendizagem, o artigo alcança seu ponto mais significativo de argumentação e coloca (...) em debate concepções objetivistas e não objetivistas sobre o conhecimento. A fim de responder a tal debate, a argumentação seguirá de modo a justificar uma concepção epistemológica não objetivista e com estruturação de racionalidade nos moldes da filosofia prática e, por isso, numa perspectiva ética. Nesse percurso, a interdisciplinaridade é discutida e apresentada como decorrência da concepção epistemológica defendida pelos autores. Ao longo de todo o texto, são apontadas pistas de reflexão e de tomada de decisão que possibilitam compreender aspectos de diferentes matrizes do currículo na Educação Básica e Superior. Palavras-chave: Critérios de legitimação do conhecimento. Ensino e aprendizagem. Perspectiva ética do conhecimento. (shrink)

No mais profundo centro: João da Cruz e o Sufismo Sadili cantam a união transformante Carlos Frederico Barboza de Souza O camelô em Belo Horizonte: aspectos da informalidade e da identidade Maria Aparecida Carvalho de Castro Igreja, povo de Deus, sujeito da comunhão e da missão Cleto Caliman A literatura como questionamento do sujeito da modernidade: Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, e A peste, de Albert Camus João Pereira Pinto O ensino religioso na rede pública estadual de Belo (...) Horizonte -MG: história, modelos e percepções de professores sobre formação e docência Douglas Cabral Dantas. (shrink)

Aos 50 anos do início do Concílio Vaticano II, o artigo pretende articular a chave eclesiológica de sua compreensão da Igreja como povo de Deus (cap II da Lumen Gentium), com o processo de sua recepção no pós-concílio. O Sínodo Extraordinário de 1985 - aos 20 anos do término do Concílio - privilegiou a categoria “comunhão” como chave da eclesiologia conciliar. O Sínodo de 1987 sobre a Vocação e Missão do Leigo na Igreja e no Mundo expressou o desejo de (...) uma aproximação entre povo de Deus e a categoria comunhão. Numa síntese mais abrangente, o autor quer valorizar tanto o Concílio quanto os esforços de sua recepção. Expressa a dupla virada eclesiológica do Concílio: de uma Igreja voltada sobre si para uma voltada para o mundo; da hierarquia para o povo de Deus, sujeito da comunhão eclesial. Reafirma, assim, a chave eclesiológica do Concílio no contexto de sua recepção. Palavras-chaves : Igreja. Povo de Deus. Sujeito Teológico. Comunhão. Concílio Vaticano II.In celebration of 50 years of Vatican II, this article aims to articulate the key of its comprehension of the Catholic Church as God´s People (ch. II Lumen Gentuim) with the process of reception of Vatican II in the post-council. The extraordinary Synod of 1985 – 20 years after the end of the Council was able to focus on the category of ´communion´ as the main key to conciliar ecclesiology. The 1987 Synod on the Vocation and Mission of the Laity in church and in the world as a whole expressed a strong desire for a rapprochement between God´s People and the category of communion´´. In a broader synthesis, the author wants to enhance both the council as well as the efforts of its receipt. Finally, this article seeks to express the double ecclesiologic turn or the Council. Firstly, the turn of a self-centered church to a world-centered church. Secondly, the turn of a church centered in its hierarchy to a church centered in God´s People which is now taken as the subject of ecclesial communion. In this way the ecclesiological key of the Council is reaffirmed within the context of its reception. Keywords : Church. God´s people. Subject. Communion. Vatican II. (shrink)

O presente artigo ocupa-se, em sentido amplo, de um tema já consagrado por pesquisas acadêmicas oriundas de diferentes áreas do conhecimento: a interdisciplinaridade. Já não é mais necessário justificar a relevância sobre tais estudos, uma vez que são preponderantes os discursos que apontam para a emergência da superação do isolamento entre disciplinas. Em sentido estrito, este artigo posiciona o tema da interdisciplinaridade numa perspectiva que não é comum entre os debates mais recorrentes sobre o tema: assume-se a primazia da ética (...) sobre a epistemologia na justificação da interdisciplinaridade. Após uma exploração preliminar sobre o que é característico nas definições de disciplina e interdisciplinaridade, o texto segue explorando sob dois aspectos a primazia ética: primeiramente, busca-se evidenciar uma dimensão ética constituinte da interdisciplinaridade; na sequência toma-se da hermenêutica filosófica a relação entre compreensão e deliberação para posicionar a primazia da ética sobre a epistemologia na justificação da interdisciplinaridade. Trata-se, aqui, de um estudo teórico que, de modo analítico e interpretativo, volta-se a definições preliminares e alcança uma construção conceitual sustentada pelas perspectivas teóricas estudadas. A fim de apoiar as definições preliminares sobre disciplina e interdisciplinaridade, analisam-se textos de Pombo e Paviani. A partir de Bombassaro é indicado o acento ético do debate sobre interdisciplinaridade e, com Rorty, é demarcada a solidariedade como processo de construção dos saberes. O argumento sobre a primazia da ética é especialmente construído com apoio em Gadamer. O percurso conceitual aqui apresentado visa oferecer subsídios para que os debates sobre interdisciplinaridade em distintos setores da sociedade – desde aqueles em que se desenvolvem os saberes, até aqueles que os divulgam e aplicam – tenham especial atenção às implicações éticas aí presentes. Palavras-chave : Interdisciplinaridade. Ética. Processos de justificação do conhecimento. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:BOOK REVIEWS 295 A study of Heidegger faces serious difficulties, for Heidegger is a difficult philosopher to comprehend. It is all too easy to fall into an oracular mode of presentation and to become obscure in that needless way of which one suspects Heidegger himself on many occasions. Seidel avoids these dangers admirably. His is a clear and careful, reasoned and unassuming account of Heidegger's views concerning the pre-socratics (...) and the historical fate of Being. His book should be a help to the scholar of Heidegger's thought and a stimulating, though perplexing, introduction to his philosophy. If it fails in the ways I have mentioned, it succeeds in many more ways than I have had the space to mention. It is a positive contribution to the literature concerning Iteidegger. STEPI-IEI~"A. ERICKSOR" Pomona College FiIosofia dell'arte. By Nicola Petruzzellis. Terza edizione riveduta ed accresciuta. (Napoli, Libreira Scientifica Editrice, 1964. I6~ pp. 642.) E' una terza edizione ma in cui l'ampiezza delle aggiunte ~ tale da far sl che non si possa parlare di un rifacimento soltanto perch~ i criter~ fondamentali dell'indagine tentata dall'autore (ed integrata dal felice volume su L'estetica dell'idealismo) sono rimasti gli stessi. Ma quello che prima era soltanto un motivo tematico s'~ sviluppato in una vogorosa e posscnte sinfonia, specie se ci si riferisce al panorama dell'estetica contemporanea, che, con ampiezza di vedute e spregiudicata freschezza d'informazione---integrando e continuando le note storie dell'estetica e della critica dello Zimmermann, dello Schlaser, del Bosanquet, del Croce e del Wellek--il Petruzzellis traccia all'inizio del libro "I1 panorama dell'estetica contemporanea, col quale si apre il volume---avverte--non vuol essere un'esposizione manualistica, e tanto meno un repertorio bibliografico pifl o meno completo, ma uno strumento d'indagine.... e vuo|e altresl fornire all'attento lettore le ragioni storiche e critiche deUe posizioni conclusive alle quali siamo pervenuti e dei consensi e dissensi in esse impliciti" (p. 6). II quadro ~ davvero completo, non solo in riferiment~ all'Italia, ch~ l'autore felicemente riassume e criticamente definisce, rendendo giustizia alle legittime esigenze di ognuno, le ricerche estetiche de Croce e Gentile, di Carlini e di Guzzo, di Stefanini e di Aliotta, di Rensi e di Baratono, di Carbonara e di Della Volpe. Il Petruzzellis 6 e~uriente anche circa le analisi sottili (che si ricoUegano all'esttismo ed al moralismo di SSren Kirkegaard) condotte intorno all'arte da Martin Heidegger e da Karl Jaspers, da Gabriel Marcel e da Jean Paul Sartre, mentre acutamente illustra quelle--ispirate ad un esistenzialismo positivo--di Nicola Abbagnano. Meno note le concezioni estetiche di Nicolai Hartmann e quelle fenomenologiche del Banff, del Morpurgo Tagliabue e del Dufrenne, sicch~ si deve dar atto al Petruzzellis della benemerenza d'averle minutamente illustrate, cosl come ha fatto con il problematicismo estetico di Ugo Spirito e del suo discepolo Armando Plebe. Sottilissima ~ poi l'analisi dei riflessi sulla filosofia dell'arte di correnti speculative ehe oggi (forse ~ effetto di moda) occupano, dal neoempirismo al marxismo, il palcoscenico culturale. Ms se tall correnti si agitano e si dimenano con notevole fracas~o in altri campi, penetrano solo furtivamente nel giardino delle Muse. Percib c'~ voluta tutta la paziente intelligenza del Petruzzellis per presentarci le riflessioni sull'arte (assai poco divulgatc specie in Italia) di John Dewey, di I. A. Richards, di Charles Morris, di B. C. Heyl, di Ernest Cassirer, di Susanne K. Langer e di GySrgy Luke. Quest'ultimo, in veritY, a differenza dei precedenti (mi riferisco sempre al solo lato estetico), ~ alquanto famoso, peraltro in effetti mal noto, ch~ la sua fortuna, dovuta prevalentemente a contingenti motivi politici, fa sl ch'egli sia pi~ citato che effettivamente letto. Un posto particolare in questo gran quadro il Petruzzellis assegna poi alle indagini semantiche di Guido Calogero e soprattuito a quelle penetranti ed acutissime di Antonino 296 HISTORY OF PHILOSOPHY Pagliaro, mentre sviscera con intelletto d'amore il contributo estetico arrecato da grandi contemporanei ispiratisi alla Scolastica quali Maritain, Petit e Gilson. Quest'adesione alle loro vibrazioni spirituali ci svela il profondo motivo animatore di questa: Filosofia d;ell'arte che scritta "nel momento pi... (shrink)