Father Ignacio Ellacuría was a Spanish Jesuit philosopher and the most important disciple of another great Spanish philosopher, Xavier Zubiri. Ellacuría was sent to El Salvador in 1949 at eighteen, and after degrees in humanities, philosophy, and theology in Ecuador and Austria, he travelled to Spain in 1962 for doctoral studies with Zubiri. There he became perhaps the leading specialist on Zubiri’s philosophy, which first analyzes reality as a dynamically structured epigenetic system tracing its emergence from material through organic to (...) historical reality, and second, which postulates the concept of sentient intelligence through which we are able to apprehend reality as reality. Upon returning to El Salvador in 1967, Ellacuría used Zubiri’s philosophical system to develop a powerful analysis of Latin America’s complicated historical reality during the 1960’s, 70’s, and 80’s. Ellacuría’s extraordinary output touched many different fields: philosophy, theology, political analysis, and his role as President of the UCA in defense of the poor, and as peacemaker during the Civil War in El Salvador. He was assassinated with five other Jesuits and two women housekeepers by Salvadoran soldiers on November 16th 1989. (shrink)

Este artigo tem como objetivo contribuir com a crítica aos PNPG e suas determinações na produção do conhecimento dos professores de Educação Física das IES do estado da Bahia no período de 1982 a 2012, através da análise epistemológica. Trata-se de uma pesquisa documental, cujos dados foram analisado a luz do método do materialismo histórico e dialético. Os resultados apontam que os PNPG apresentam em seus objetivos e diretrizes uma concepção de pós-graduação que estimula o produtivismo acadêmico e a aproximação (...) da ciência ao capital que determinam uma produção predominantemente desenvolvida com base na lógica formal. (shrink)

Este trabalho identifica a realidade da produção do conhecimento stricto sensu em Educação Física de professores que trabalham em cursos de formação no estado da Bahia – 1982 a 2012 –, em vista as determinações históricas e epistemológicas. É parte da pesquisa em rede EPISTEFNORDESTE. Fonte de dados/informações: 142 produções stricto sensu e 5 PNPG. A metodologia tem base dialética. Resultados apontam que os PNPG, alicerçados na lógica do modo de produção capitalista, geram produções que encerram limites lógicos que são (...) entraves para o avanço da área de Educação Física na construção de uma consistente base teórica que responda aos reais problemas que a área vem impondo historicamente. (shrink)

O presente artigo apresenta um recorte histórico da Teologia da Educação em seus fundamentos filosóficos e pedagógicos. Nesse sentido apresentamos os fundamentos que aproximam a Filosofia e a Teologia, na compreensão da realidade. As práticas educativas estão presentes na história da humanidade e na sua relação existencial e transcendental. Assim, a Teologia da Educação presente na religiosidade da igreja cristã elabora um fundamento educativo, com vistas a propagação e manutenção de sua profissão. A Pedagogia Social compreende que práticas educativas não (...) são exclusivas de espaços formais de educação. Assim, objetivamos fomentar uma reflexão dos aspectos educativos que estão presentes na história e nos pressupostos filosóficos na religião e na religiosidade. (shrink)

A idéia da “universalidade da ciência” é objeto, nos debates atuais, de posições muito opostas, que dependem de o ponto de vista ser o de uma “ciência ideal” ou aquele da “produção social das ciências”. No primeiro caso, a ciência é concebida como o “núcleo duro” de suas proposições e de seus resultados na época considerada, e sua suposta universalidade igno­ra os fatores que tornam relativos seus conteúdos de conhecimento e que podem ser tanto de natureza conceitual como social. Inversamente, (...) uma atenção exclusiva com os aspectos so­ciais da produção dos conhecimentos científicos ignora o caráter objetivo daqueles conteúdos de conhecimento, que tanto tratam dos objetos do pensamento, como aqueles da matemática, quanto dos fenômenos do mundo real, sejam psicobiológicos, sejam humanos e sociais. Essas duas posições extremas, caricaturais e, entretanto, freqüentemente encontradas ilustram a ausência ou o desconhecimento de análises interdisciplinares entre a filosofia, a ciência e a história da ciência. Consideraremos inicialmente alguns elementos das críticas que são feitas à universalidade da ciência, tal como a entendemos hoje, e que provêm da filosofia do conhecimento, sociologia do conhecimento, história da ciência, história e antropologia. Tentaremos, então, estabelecer o problema da universalidade da ciência como uma idéia filosófica intimamente vinculada à ciência e à filosofia, desde sua gênese. Através das diferentes etapas da história do pensamento, confrontaremos o enunciado filosófico da universalidade da ciência com a realidade histórica da produção, difusão e assimilação ou apropriação do conhecimento científico concebido segundo suas diferentes dimensões, incluindo suas aplicações e suas ligações com a técnica e a tecnologia. (shrink)

Zubiri has developed very original positions on secular philosophical questions. Inparticular, we may note his explication of the ideas of intelligence and of reality. In contrast to the traditional dissociation between sensing and intelligence that is at the root ofthe two currents of thought known as “empiricism” and “rationalism,” with their corresponding historical variations, Zubiri, basing himself on a phenomenological type of analysis of feeling, denies that the sensing and intelligence are two different faculties, and instead proposes the idea of (...) sentient intelligence. There are not two acts, one of sensing andanother of intellective knowing, but a unitary act of intellective sensing or of sentient intellection; it is sentiente because there is impression and intellective because the impression isof reality. To know intellectively is to apprehend something as real, and reality is the character that what is apprehended has when it is present in the apprehension “in its ownright”, when it is present with some characteristics that are de suyo such as they are in theapprehension. With the idea of sentient intelligence, Zubiri can respond to such problemsas the relationship between scientific knowledge and metaphysical knowledge, as well asthe grounding of their truth.Zubiri ha desarrollado originales concepciones sobre cuestiones que la filosofía se haplanteado secularmente. En particular, la determinación de las ideas de inteligencia y derealidad. Frente a la tradicional disociación entre la sensibilidad y la inteligencia, que estáen la base de las dos corrientes de pensamiento que se conocen como empirismo y racionalismo, con sus correspondientes variaciones históricas, Zubiri, apoyándose en un análisisdel sentir de corte fenomenológico, niega que la sensibilidad y la inteligencia sean dos facultades diferentes, y propone la idea de inteligencia sentiente. No hay dos actos, uno desentir y otro de inteligir, sino un acto unitario de sentir intelectivo o de intelección sentiente; sentiente porque hay impresión e intelectivo porque la impresión es de realidad. Inteligires aprehender algo como real, y realidad es el carácter que tiene lo aprehendido cuandoestá presente en la aprehensión “en propio”, cuando está presente con unos caracteres queson “de suyo” tales como están en la aprehensión. Con la idea de inteligencia sentiente,Zubiri puede responder a problemas tales como la relación entre el conocimiento científicoy el conocimiento metafísico, así como el fundamento de su verdad. (shrink)

El presente artículo revisa las etapas por las que transitó el Estado chileno a partir de la década de 1930, particularmente en relación a las mutaciones del rol que desempeñó en la conducción de la economía nacional, y el impacto de aquellos cambios en la vinculación entre partidos políticos y sociedad, o en un sentido más amplio, entre Estado y nación. Observamos dos etapas claramente diferenciadas, la primera caracterizada por la constitución del Estado en pieza clave del modelo de desarrollo (...) económico e importante organizador de la sociedad, tarea -esta última- propiciada por la acción mediadora de los partidos políticos, los cuales establecieron profundos lazos con diversas organizaciones sociales, permitiendo la canalización de demandas y la distribución de beneficios. La segunda etapa, que se empieza a desarrollar a partir del quiebre democrático de 1973, muestra el repliegue del Estado y la imposición del mercado como eje central del modelo económico y como principal mecanismo de distribución de bienes y servicios. El retorno a la democracia -en 1990- estuvo marcado por esta realidad “mercado-céntrica” y por la nueva estructura institucional ideada durante la dictadura militar, lo que moldeó la reestructuración de sistema de partidos y obligó a cambiar las estrategias de interacción entre partidos políticos y sociedad, privilegiándose el marketing político y la utilización de medios de comunicación masivos por sobre la relación directa con las disminuidas organizaciones sociales. Esta revisión histórica puede ayudar a entender la actual crisis de representación y participación que se observa en Chile. (shrink)

En el presente artículo se ofrece un panorama de los estudios educativos que se ocupan de la conciencia histórica. El recorrido que se propone es uno entre varios posibles y se centra específicamente en los aportes a las investigaciones en Didáctica de la Historia de las últimas décadas. En esta selección de trabajos europeos y americanos (vista desde América del Sur) destaca la preocupación por clarificar los factores que influyen en la conciencia histórica y los mecanismos para su (...) construcción. También el rol que todavía puede cumplir la escuela en la elaboración de narrativas que vinculen pasado – presente – futuro, sin olvidar algunos problemas y obstáculos en contextos concretos. Las últimas investigaciones suponen además que las personas deben asumirse como actores que pueden modificar su realidad, por lo que la relación entre lo individual y lo colectivo es un aspecto a tener en cuenta en los procesos de enseñanza y aprendizaje. (shrink)

Dar valor al estudio de la historia constituye el problema fundamental del diseño curricular. Partiendo de esta premisa, se proponen una serie de artículos en los que se plantean hipótesis curriculares alternativas para las asignaturas de historia en Secundaria y Bachillerato, frente al enfoque tradicional enciclopédico. Cada alternativa está centrada en un valor concreto, un logro valioso que configura y da sentido a una determinada orientación curricular. En esta primera entrega se propone un currículo orientado al desarrollo de la conciencia (...) histórica, a través del estudio de los grandes procesos de transformación (técnica, económica, social, política, cultural, geopolítica…) a lo largo del tiempo. El estudiante aprende en este currículo a ver la historicidad del presente, como instantánea fugaz de un mundo en transformación constante, a valorar sus características como el resultado de esos procesos de transformación, y a analizar la complejidad de los procesos de cambio y continuidad que van conformando la realidad de cada momento histórico, incluido su presente. (shrink)

Las posibilidades educativas que ofrece la realidad virtual inmersiva (RVI) son actualmente incuestionables, si bien aún se cuenta con escasas propuestas que estén diseñadas expresamente por y para el aula. En esta contribución se presentan los primeros pasos de una interesante iniciativa diseñada por la Fundación Integra (Región de Murcia) entre las que se encuentra el desarrollo de un videojuego de RVI de temática histórica ambientado en el Teatro Romano de Cartagena y al que se juega con gafas (...) Oculus Rift o HTC VIVE. El videojuego ha sido diseñado a modo de serious game y se completa con una secuencia didáctica que permite su integración en el aula. A pesar de que aún no se ha realizado la fase de evaluación de los aprendizajes, la observación de los primeros prepilotajes del juego con estudiantes parecen mostrar su valor como elemento para el aprendizaje y favorecer un acercamiento motivador a la historia. (shrink)

Nuestro tiempo debe ser expresado en las palabras de siempre. Limitarse a rasguear la contemporaneidad induce a creer que los nuevos tiempos no se nutren más que de sí mismos y que, por ello, devienen a través de concatenaciones originales. Pero no es así. No siempre resulta tan sugerente. Cuando el pasado histórico deja de ser percibido como lastre para pasar a ser contemplado como irrenunciable posibilidad de radicación, entonces puede decirse que se ha tomado conciencia de la primera grada (...) que podría llevar tanto a un esfuerzo por desentrañar e identificar lo medular de determinado período histórico como a la valentía de expresarlo al margen de pueriles afectos. Como no podía ser de otro modo, la presente obra contiene un diagnóstico del momento cultural presente. No basta con pesar, contar y medir. Porque las promesas suelen habitar en los mismos lugares que las amenazas, una pedagogía inhóspita caracterizada por ser una pura técnica de aplicación externa e incentivo sin alma –aunque, por ello, nada desideologizada- deja inermes tanto al teórico como al educando que, decepcionado, termina obrando como mero instrumento. Es difícil aceptar que sólo puede realizarse la necropsia de lo valioso en sí, que sólo queda el infierno. Por tanto, es un deber buscar razones para la resistencia y razones para educar en la beligerancia. Las herencias disimuladas, las herencias rechazadas, las herencias soportadas y las herencias pretendidas nos hablan de la semilla más que del despojo. Ciertamente, todas ellas permiten divisar la subjetiva búsqueda de lo mejor; con todo, hay que decir que ninguna puede escamotear la fabricación de lo objetivamente conveniente. De todas formas, falsear la Historia puede implicar que lo potencialmente recuperable o restaurable, por valioso, tenga posibilidades de salir indemne; podrá sobrevivir al quedar sepultado transitoriamente tras los escombros de lo otro de sí. La repatriación es la esperanza del forzado a la expatriación. La presente obra tuvo su origen en la preocupación por dar una respuesta al problema del porvenir de la educación y de la Pedagogía, es decir, al tema de la reconfiguración de éstas en un futuro no muy lejano. Ello llevó, de inmediato, a la exigencia de analizar críticamente el presente tanto desde el punto de vista de los posicionamientos discursivos dominantes más relacionados con la filosofía de la educación como desde la perspectiva de su propio devenir histórico. La constante aparición del nexo entre los problemas antropológicos más relevantes y la crítica de la metafísica exigió que la postmodernidad fuese reubicada en un contexto que superara su inserción en un escenario que tuviese por trasfondo únicamente a la modernidad. En otras palabras, fue apareciendo la necesidad de trascender el binarismo modernidad-postmodernidad. De esta manera, se consideró que la tradición realista –o, vagamente, premodernidad- debía aparecer en escena en abierto diálogo crítico con los posicionamientos cronológicamente posteriores. Expresar nuestro tiempo en las palabras de siempre supone la intención de apresar las constantes históricas sin perder de vista el dinamismo propio del presente. Análisis y perspectivas filosóficas, epistemológicas e históricas de la contemporaneidad desde un discurso crítico-pedagógico indica una dirección y una ubicación. Si unos pocos capítulos como los que siguen atrapan algo de la compleja realidad me daré por satisfecho. (shrink)

Este artículo intenta acercarse a la complejidad de la realidad moral de la persona desde el análisis de la libertad humana y ver su proyección en la dimensión política. Esta complejidad se concreta en cuatro momentos estructurales solidarios: la virtud, el otro, la razón y la trascendencia. Estos momentos han de plasmarse también en la acción política; también se señalan criterios generales de acción política, aunque siempre será el análisis de la realidad social la que defina su implementación (...) histórica. (shrink)

Documento recente do Ministério da Educação aponta para a construção da identidade desse curso como sendo etapa final que compõe a educação básica e sinalizando a busca constante pela superação da dualidade considerada histórica entre formação geral e profissionalização. Entretanto, o mesmo documento reconhece que essa contradição ainda se faz presente na realidade educacional brasileira e, em alguns momentos, afirma a necessidade de uma educação integrada e em outros reforça a profissionalização aos mais pobres que não podem esperar o (...) Ensino Superior para ingressar no mercado de trabalho. O texto a seguir busca analisar a fragmentação na identidade do atual Ensino Médio remontando a suas bases históricas, a do partir dos textos de Nunes e Souza que acabam por reforçar a conclusão de que os dilemas em torno da questão “formação geral e formação profissional” ainda não foram totalmente superados, apesar dos apontamentos dos documentos legais. (shrink)

En este artículo se realiza un recorrido cronológico por las propuestas teóricas y experimentos que condujeron a la constitución del denominado principio de complementariedad, enunciado por Bohr. Se muestra como a dicho principio subyacen dos modelos clásicos (ondulatorio y corpuscular) que se toman como analogía para describir y predecir fenómenos de carácter cuántico. Dichos modelos son excluyentes en ambos ámbitos, clásico y cuántico; no obstante, los fenómenos cuantizados requieren la aplicación – aunque no simultánea - de ambos para conseguir un (...) tratamiento completo. La cuestión es si esta extrapolación de modelos, más allá de su adecuación instrumental, puede considerarse cercana a la realidad. (shrink)

En la actualidad la teoría de los datos sensoriales es frecuentemente descartada por los filósofos de la percepción como algo extravagante sin otorgar calificaciones adicionales o argumentos detallados, pese a su importancia histórica y a la influencia que aún tiene. En este artículo pretendo reevaluar adecuadamente sus compromisos básicos y consecuencias a la luz de nuevos desarrollos en las filosofías de la mente y la percepción. Examinaré con detalle la naturaleza de los datos sensoriales y señalaré que esta teoría (...) no solo conlleva las inaceptables consecuencias ontológicas y epistemológicas que se identifican con frecuencia, sino también que esta no puede ser establecida o refutada conclusivamente solo en base a nuestra evidencia introspectiva como muchos autores han sugerido. (shrink)

En la historia aparece el tema de los derechos humanos sólo en el siglo XX. Ninguna reflexión filosófica se había preocupado por la cuestión del ser humano como sujeto de unos derechos inherentes a su propio ser. La filosofía le había reconocido el derecho a la razón, Occidente y su tradición cristiana le había reconocido su derecho a la eternidad y dignidad de hijo de Dios para otorgarle la inmortalidad. Ahora bien, ¿por qué en esta tradición no aparece el hombre (...) como poseedor de unos derechos básicos propios, independientes de su condición social, política y económica? Derechos que le fueran concedidos por el solo hecho de ser hombre. Los derechos humanos adquieren su fundamento metafísico sólo a partir de la realidad histórica del hombre y de allí se evidencia su estatuto epistemológico. Solamente la historicidad del hombre a partir de las raíces en la materialidad le da sentido al derecho humano como tal. Es a partir del hombre como ser material y propio de una realidad histórica que encuentra su carta de ciudadanía en el discurso por los derechos humanos. Y en eso, Ellacuría tendrá mucho que decir. (shrink)

El presente trabajo hace un acercamiento al concepto de praxis en Ignacio Ellacuría, relacionando la praxis con los principales conceptos que Ellacuría presenta en su obra. La praxis, ejercicio fundamental a la hora de abordar el tema de la realidad histórica, objeto último y absoluto de la filosofía, requiere ser sustentada en una serie de elementos que se rescatan en el presente ensayo. Por ello, haremos referencia a algunos componentes propios de la praxis, las condiciones y el lugar (...) para ella. (shrink)

A partir de la crítica que Franz Hinkelammert emite al pensamiento trascendental-abstracto, el cual ostenta y soporta a la modernidad iluminista-capitalista a través de sus ciencias empíricas: derecho, economía, sociología, se ha realizado este texto. Éste resalta las repercusiones del pensamiento en la realidad histórica, de ahí que junto a Hinkelammert y la tradición del pensamiento crítico se considera que pensamiento-contexto social e histórico se implican e influyen entre sí. Por otro lado, el pensamiento trascendental-abstracto de la modernidad (...) iluminista-capitalista ha encubierto la realidad histórica, por ello sólo expone y mienta lo que le permite sostenerse y reproducirse en la historia. Asimismo, la crítica al pensamiento trascendental-abstracto no supone la renuncia respecto a la razón, sino preponderantemente la superación de una de sus formas, o sea, la versión científica-tecnológica. Así pues, criticar y superar la razón moderna iluminista-capitalista tiene por objetivo vislumbrar-proponer otras formas de reproducir la vida, mismas que no requieran la explotación y la violencia sistemática para persistir históricamente. (shrink)

El artículo analiza cualitativamente la relación entre infancia y violencia en el contexto de la guerra civil en El Salvador (1980-1992). La reflexión es vehiculada por el examen de la película Voces inocentes (2004), como una obra socialmente producida y como una representación de la realidad histórica de índole prospectiva. El trabajo destaca el mérito del filme al visibilizar y denunciar la responsabilidad de los sustentadores primarios de la violencia ‒aún hoy impune‒ hacia la infancia salvadoreña, cuyas secuelas (...) psicosociales constituyeron, a la postre, un entorno sociohistórico centroamericano signado por una debacle humanitaria que comenzó hace cuatro décadas, en un tránsito infausto “de la locura a la esperanza”. Para ello, he empleado el marco teórico conceptual sobre la violencia desarrollado por el jesuita vasco-salvadoreño, Ignacio Ellacuría, según el cual, las violencias resultantes solo pueden ser valoradas a partir de la crítica inicial a la violencia originaria de carácter estructural. (shrink)

El presente trabajo se propone señalar algunas tareas posibles para la ética del discurso de Karl-Otto Apel en la actualidad. Tales tareas pueden concentrarse en la necesidad de una teoría de la institucionalización del discurso práctico, como forma de racionalidad práctica realizada socialmente. La pregunta que se ha de responder es qué condiciones marco debe cumplir el discurso para que pueda ser puesto en práctica y qué efectos político-institucionales puede producir en el contexto de instituciones realmente existentes. A partir de (...) Gehlen y de Luhmann -aunque en menor medida-, Apel interpreta a las instituciones como sistemas de autoafirmación que, por un lado, liberan a los sujetos de la carga de la acción, pero, por otro lado, limitan o condicionan la racionalidad práctica consensual-argumentativa propia del discurso. Las coerciones (Sachzwänge) funcionales de las instituciones configuran un campo de acción y un tipo de racionalidad que, de acuerdo con Apel, deberían estar bajo el control del discurso institucionalizado como esfera pública racional (Öffentlichkeit). La relación entre los criterios normativos ideales del discurso práctico institucionalizado y las instituciones realmente existentes debe interpretarse como una tensión o entrelazamiento dialéctico no superable. Si esta interpretación es correcta, la ética del discurso, en tanto teoría crítica de la sociedad, no puede ser entendida como una aplicación sin más de criterios normativos ideales a la realidad histórica o de adecuación de esa realidad a los criterios ideales en su sentido vertical, sino como de mutua correlación horizontal. (shrink)

Los estudiosos suelen concordar actualmente en que la “escuela eleática”, tal como se nos presenta por primera vez en los diálogos de Platón, tiene más de ficción que de realidad histórica. En este artículo trato de dilucidar el origen de esa ficción, empezando por examinar las hipótesis de que el comentario de Platón acerca de la “tribu eleática” iniciada por Jenófanes es una broma o bien refleja una interpretación previa debida a Hipias o a Antístenes. Argüiré que la (...) “eleatización” de Jenófanes fue introducida –junto a la lectura de Parménides y Zenón como filósofos monistas, a la manera de Meliso– por la escuela megárica de Euclides (lo cual me obliga a defender, contra Von Fritz y Döring, el carácter neo-eleático de la filosofía megárica), y sugeriré que una huella precisa de tal interpretación megárica puede encontrarse en la sección dedicada a Jenófanes del tratado pseudo-aristotélico De Melisso Xenophane Gorgia. (shrink)

Este artigo observa relações entre a ficção das personae poeticae e realidade histórica em Propércio 2.7. Além de seu valor poético, esta elegia de Propércio nos indica precisamente a fronteira entre realidade e ficção em que a elegia romana está situada. De um lado, observamos o aspecto ficcional de suas personae, de outro lado, podemos vislumbrar aspectos referenciais da sociedade romana do período. Entretanto, as personae podem estar impregnadas de características reais, já que não podemos negar a existência (...) class='Hi'>histórica de Propércio, Mecenas ou Augusto, bem como eventos históricos podem ser matizados por rumores que são considerados retoricamente uma espécie de prova. (shrink)

Educação estética em “Rua de mão única” e em “A idade da terra” 1 Resumo: O presente ensaio analisou o tema da educação estética a partir do texto literário “Rua de mão única” de Walter Benjamin e do filme “A idade da terra” de Glauber Rocha e buscou identificar semelhanças entre a forma alegórica presente nas duas obras, bem como descrever as potencialidades pedagógicas presentes nas imagens-pensamentos produzidas por elas junto ao receptor. Definimos como problematização a compreensão do potencial de (...) crítica e ensino da forma alegórica mediada pela literatura e pelo cinema. Nosso principal objetivo foi identificar as características alegóricas na construção das obras, entendendo as relações com os contextos históricos, econômicos e culturais em que foram produzidas. Como principais resultados de nossa investigação apontamos que o cinema e a literatura são espaços privilegiados de construção de imagens-pensamentos, que associados aos conceitos filosóficos potencializam a interpretação e a crítica da realidade histórica, econômica e cultural, derivando na dimensão pedagógica da imagem que acreditamos possa ser melhor explorada pelos educadores. Palavras-chave: Educação estética. Cinema. Literatura. Alegoria. Ensino. 1 Apoio FAPEMIG ao projeto de pesquisa APQ 02218-18: O Cinema Novo como experiência inovadora da formação cultural docente. Aesthetics education in "One-Way Street" by Walter Benjamim and in "The Age of the Earth" by Glauber Rocha: The present essay analyzed the topic aesthetics education from the literary text "One-Way Street", by Walter Benjamin, and the film "The Age of the Earth" by Glauber Rocha. It aimed to identify similarities between the allegorical constructions present in the two works, as well as, to describe the pedagogical potentialities present in the images-thoughts produced by them together with the receiver. We defined as questioning the understanding of criticism and teaching potential of the allegorical form mediated by literature and cinema. Our main objective was to identify the allegorical characteristics in creating the works, conceiving relationships with historical, economic and cultural contexts in which they were created. Our main results point out that cinema and literature are privileged spaces of images-thoughts construction, and that associated with the philosophical concepts they can potentiate the interpretation and the criticism of the historical, economic and cultural reality, deriving the educational dimension of the image that we believe educators may best explore. Keywords: Aesthetics education. Cinema. Literature. Allegory. Teaching. Educación estética en "Calle de sentido único” y en “La edad de la tierra ” Resumen: En este trabajo se analizó el tema de la educación estética del texto literario "Calle de sentido único" de Walter Benjamin y de la película “La edad de la tierra” de Glauber Rocha. Se buscó identificar semejanzas entre la forma alegórica presente en las dos obras, así como describir las potencialidades pedagógicas presentes en las imágenes-pensamientos producidas por ellas junto al receptor. Definimos como problematización la comprensión del potencial de crítica y enseñanza de la forma alegórica mediada por la literatura y el cine. Nuestro objetivo principal fue identificar las características alegóricas en la construcción de las obras, entendiendo las relaciones con los contextos históricos, económicos y culturales en que se produjeron. Los principales resultados de nuestras investigaciones señalan que el cine y la literatura son espacios privilegiados de construcción de imágenes-pensamientos, los cuales, asociados a los conceptos filosóficos, promueven la interpretación y la crítica de la realidad histórica, económica y cultural, derivando en la dimensión pedagógica de la imagen, y creemos que los educadores puedan sacar mejor provecho de ello. Palabras clave: Educación estética. Cine. Literatura. Alegoría. Enseñanza. Data de registro:09/06/2019 Data de aceite: 09/12/2019. (shrink)

En Das Passagen-Werk Benjamin vuelve sobre el concepto de Ursprung, esta vez como salto genuino de lo que ha sido, como vuelco dialéctico en el instante del Jetztzeit del materialista histórico, instante de legibilidad, pero también como parada e interrupción [Stillstand] de este despliegue, donde la fuerza dialéctica queda suspendida por un instante, en el ahora de su cognoscibilidad. Para llegar a esto, el berlinés ha hecho un recorrido reflexivo, crítico y contundente, el cual comienza a definirse más intensamente desde (...) el prólogo Epistemocrítico de su Trauerspiel. Rastrearemos el recorrido en ambas obras y en las construcciones problemáticas de sus textos y fragmentos anteriores, especialmente en la tensión de la mediación, relación y conexión entre la obra de arte y el arte como despliegue teórico; sobre todo la tensión existente entre los primeros Románticos y Goethe, en la dialéctica entre la forma pura [Idee] y el contenido ideal [Ideale] del arte. También nos inmiscuiremos en las tesis Sobre el concepto de historia y Parque central y algunos fragmentos sobre Baudelaire. Nuestro objetivo principal es mostrar el despliegue de la imagen [Bild] en la escritura filosófica benjaminiana, en medio [Mittel] de los extremos de idea y fenómeno, de verdad y conocimiento, por tanto en la misma construcción conceptual, cuando nombrar y contemplar la realidad histórica, la realidad material debía ser comentada, interpretada y leída en su eterna caducidad [ewige Vergängnis] o hundimiento [Untergang], como exposición [Darstellung] de una experiencia histórica configurada por determinadas constelaciones imaginales. (shrink)

Interessato in esaminare il rapporto tra Lukàcs e la filosofia clàssica, questo saggio vuole mostrare che il filosofo ungherese ha trovato nella categoria del lavoro una sintesi tra soggetto e oggetto, restando cosi in condizioni di riproporre alcune delle questioni fondamentali delia filosofia: il ruolo del filosofo nella società, il rapporto tra filosofia e politica, la definizione di una nuova etica. Dimenticate dalla filosofia contemporânea, queste questioni sono tornate oggi al centro del dibattito filosòfico, spingendo i filosofi a riflettere sul (...) fondamento dello stesso pensiero e della realtà storica che essi vivono. Ed è alia luce di esse che il saggio pretende interpretare la categoria lukàcsiana dei lavoro.Interessado em examinar as relações entre Lukács e a filosofia clàssica, o presente ensaio procura demonstrar que o filósofo húngaro encontrou na categoria do trabalho uma sìntese entre sujeito e objeto, ficando assim em condições de repropor algumas das questões fundamentais da filosofia: o papel do filósofo na sociedade, a relação entre filosofia e política, a definição de uma nova ética. Esquecidas por boa parte da filosofia contemporânea, tais questões retornam hoje ao centro do debate filosófico, impelindo os filósofos a refletir sobre o fundamento do próprio pensamento e da realidade histórica em que vivem. E é a partir delas que o ensaio pretende interpretar a categoria lukacsiana do trabalho. (shrink)

El artículo trata de analizar las repercusiones que tiene nuestro tiempo de “sociedad del espectáculo” en la construcción de realidades históricas. Para ello se analizarán las propuestas de S. Zizek y de J. Baudrillard en torno a lo Real, la realidad y el simulacro, empleando algunos planteamientos de la filosofía de F.W.J. Schelling, mostrando así la relevancia de la filosofía schellinguiana para entender para entender esta construcción.

Un estudio de fuentes de diversos autores socráticos, y de Esquines en particular, deja en claro que esta forma dialógica fue esencialmente un género de ficticias "conversaciones con Sócrates". inventadas libremente aun cuando los interlocutores tuviesen realidad histórica. Por lo tanto, es erróneo considerar que los diálogos tempranos de Platón transcriben la filosofía del Sócrates histórico. Con esta interpretación se intenta reemplazar la noción de un "período socrático" en el desarrollo filosófico de Platón por una concepción más unitaria (...) de su obra en conjunto. Así, la noción de "prolepsis" será empleada para sugerir que la mayor parte de los llamados"diálogos socráticos" fueron escritos (y concebidos para ser leídos) desde la perspectiva de los "diálogos intermedios". (shrink)

Resumen: El presente trabajo pretende contribuir a la discusión sobre la interculturalidad, en perspectiva crítica, desde la filosofía de la praxis histórica de Ignacio Ellacuría, y de la filosofía del reconocimiento de Raúl Fornet Betancourt. Esta propuesta surge como contribución desde la comprensión de una realidad histórica en permanente proceso, dinamismo, respectividad y novedad, y en donde la praxis histórica permite entenderla como apropiación de posibilidades y transformación social: This paper aims to contribute to the discussion (...) on interculturality, in critical perspective, from the philosophy of the historical practice of Ignacio Ellacuría, and the philosophy of the recognition of Raúl Fornet Betancourt. This proposal arises as a contribution from the understanding of a historical reality in a permanent process, dynamism, respectivity and novelty, and where historical praxis allows understanding it as an appropriation of possibilities and social transformation. (shrink)

Resumen El presente artículo, inspirado en la idea de Vernant de que la razón griega es “hija de la ciudad”, aborda el vínculo existente entre las circunstancias políticas y sociales de Éfeso y el pensamiento heraclíteo. En efecto, a partir de la tensión que se produjo entre la realidad histórica en que vivió Heráclito y el resultado de su propia reflexión sobre ella, el filósofo desarrolló una idea de organización de la ciudad, según la cual una pólis debería (...) ser gobernada por el mismo principio rector del universo -i. e. el lógos-, lo cual, en términos prácticos, se traduciría en un modelo político monárquico.This paper, inspired by Vernant’s belief that Greek reason is “a creature of the city”, explores the connection linking Heraclitus’ thought to the political and social circumstances prevailing at Ephesus. Indeed, the tension arising from Heraclitus’ own historical framework and this philosopher’s resulting outlook on it led him to conceive of a rule for organizing a city, according to which a pólis should be governed by the same principle guiding the universe -i. e. the lógos-, which would materialize in concrete form as a monarchical government. (shrink)

The fundamental task of Filosofía de la realidad histórica (Philosophy of Historical Reality) is to put forth historical reality as the ultimate manifestation of reality, as the proper object of philosophy. Ellacuría develops the concept of historical reality as the synthesis of the Hegelian-Marxian dialectic and Xavier Zubiri’s radicalization of Scholastic realism. Historical reality is physical, not conceptual; material, not ideal; concrete, not abstract. Historical reality encompassesthe material, biological, individual, and social moments of reality. And when it is (...) considered in its totality, as a dynamic and differentiated structure of its moments, functions, and relations, historical reality forms a transcendental system—intramundane metaphysics. (shrink)

In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:Why Iberia?María Rosa Menocal (bio)My first instinct was to correct the title and rename this essay “Why Medieval Spain?” rather than “Why Iberia?” After all, I never say I work on or teach about “Iberia.” And yet the editors have got it just right to signal—using the geographic Iberia instead of the national Spain—that the terrible difficulty of finding worthy names is at the heart of the matter here, (...) at the heart of why it is that the study of the cultures and peoples of the Iberian peninsula during the medieval period is as exacting, as stimulating, as important as it is. It is easy enough, and accurate enough too, to point out that the study of all premodern cultures brings with it comparable difficulties, that, for example, before there was a France or an Italy, it is also misleading to talk about what might have been French or Italian, and yet medievalists in those areas, as well as the man on the street, regularly do so. But in the case of the Iberian peninsula the misprisions reflected in the confusion of terms—when we call a Christian kingdom “Spanish” but an Islamic one “Moorish,” to take only one of dozens of egregious examples—are confusions both more severe and more meaningful. It is true that Dante is not an Italian, but rather a Florentine, and the distinction is far from trivial—indeed, for Dante, central. And yet the comparable distinctions in the Iberian peninsula are likely to be more searing, because they involve not just political but religious and ethnic distinctions. If we call Rodrigo Diaz, the Cid, a Spaniard, why not his contemporary Judah Halevi? And why do we so often—even among those of us who “know better”—persist in calling the Muslims of the Iberian peninsula “Moors” or even “Arabs”—thus grossly confusing religion and ethnicity and suggesting, every time we do, that to be a Muslim was always not to be a Spaniard, in the way that being a Christian was, or that confession is equivalent to ethnicity?Of course, at this late date we all know the largest answer to these and other comparable questions: Spain defined itself as a modern nation through the expulsion not only of its Jewish and Muslim citizens but especially through the expulsion of the memory that they had ever been a part of the real body politic of “Spain.” It is not merely that after 1492 and 1609 (and everything in between) to be a Spaniard was aggressively defined as those who were not (and, better still, had never been) Christian; it is that this early modern definition of the national identity was transferred to the medieval past, and the medieval past rewritten and reimagined accordingly, as if the twelfth century were already longing for the sixteenth. This obliteration of the historical memory of the cultural and religious complexities of the medieval Iberian universe has long meant that the parameters that define how we talk about its languages and cultures are profoundly misshaped, which I mean not as a moral but as a historical statement: Alfonso X would no doubt have been startled by the suggestion that Arabic was not a vital part of the Castilian cultural universe or that Jews were not Toledanos or Sevillanos, nor citizens of his “Spain.” [End Page 7]It is of course the singular fact in European history—and now the word is out, almost everyone knows it—that the three Abrahamic religions long coexisted, in highly complex and always-shifting ways, in the Iberian peninsula. This has for some years now been both the distinction and the bane of “our” medieval studies, since not only the terminology but the most fundamental epistemological categories at our disposal—things as basic as the languages that are considered the legitimate or necessary ones for a medievalist to study in a department in which Spanish medievalists are trained—are still almost invariably at odds with what, explicitly echoing Americo Castro, we might call la realidad historica. Thus part of the answer to the “Why Iberia” question is that the moment is clearly at hand to begin to undo the damage... (shrink)

O propósito deste artigo é analisar as relações de Rawls com o pensamento político de Hegel – considerado pelo primeiro como um “liberalismo da liberdade” – no que diz respeito ao tema da reconciliação. Primeiramente, vamos analisar o conceito hegeliano de reconciliação. Em segundo lugar, procederemos a uma leitura de alguns aspectos da teoria rawlsiana a partir deste conceito para, finalmente, destacar a valorização do mesmo na obra de Rawls. Tratase, portanto, de verificar de que forma a recepção crítica do (...) tema hegeliano da reconciliação pode estimular um ajuste do liberalismo político às exigências da realidade histórica das sociedades liberais modernas, cobrindo, assim, um déficit do liberalismo político em relação às críticas comunitaristas, sobretudo, a questão do normativismo abstrato. PALAVRAS-CHAVE – Hegelianismo. Liberalismo. Liberdade. Reconciliação. ABSTRACT The purpose of this article is to analyze the relations between Rawls and Hegel’s political thought – considered by the former as a “liberalism of freedom” – regarding the theme of reconciliation. Firstly, we will analyze the Hegelian concept of reconciliation. Secondly, we will proceed to a reading of some aspects of the Rawlsian theory based in that concept, in order to eventually underscore its value in Rawls’ work. Therefore, the article verifies in which way the critical reception of the Hegelian theme of reconciliation can stimulate an adjustment of the political liberalism to the demands of the historical reality of modern liberal societies, covering, in this manner, a deficit of political liberalism in relation to communitarian criticisms, especially, the question of abstract normativism. KEY WORDS – Hegelianism. Liberalism. Freedom. Reconciliation. (shrink)

Este trabajo es un primer acercamiento al texto original de la Constitución de Atenas de Aristóteles, y en él me propongo, básicamente, una sistematización de la información que el propio Aristóteles registró del desarrollo de la ley y de las instituciones de la realidad histórica ateniense, así como presentar esta obra, de por sí desconocida dentro del corpus aristotélico. Probablemente esto se deba a que es la más reciente de las obras descubiertas y atribuidas al filósofo y, en (...) segundo lugar, porque no corresponde al canon del lenguaje estrictamente filosófico. (shrink)

Este artículo trata sobre cómo la imagen de la mujer en la pintura tradicional presenta un código de conducta y una realidad histórica. La mujer desnuda, en cuyo retrato tiene más importancia el cuerpo que la cabeza, la mujer pintada ofrecida como un paisaje, una comida o una presa, dificultará una relación de comunicación entre los sexos y encerrará a la mujer en un arquetipo denigrante. Por eso la primera respuesta de las mujeres pintoras ha sido siempre la (...) búsqueda de su propia imagen en el autorretrato. Actualmente las mujeres artistas buscan nuevos símbolos con qué definir su identidad en oposición a los símbolos clásicos de la tradición pictórica. (shrink)

El artículo aborda las categorías de identidad y crisis desde la realidad histórica de América Latina -en sus expresiones culturales y políticas- para criticar desde allí el concepto de universalidad de la modernidad. Luego aborda el concepto de mundialización desde la sociedad postmoderna o postindustrial, para concluir -siguiendo a Zubiri, principalmente- con propuestas éticas desde la Unidad en la Diversidad, que nos permitiría como región integrarnos sin degradarnos en las profundas transformaciones del mundo contemporáneo.

O presente artigo traz à baila uma reflexão teórico-narrativa acerca daquela que tem sido chamada «Espiritualidade Martirial». A conceituação sobre espiritualidade e martírio deu-se por meio de pesquisa exploratório-bibliográfica. A discussão central foi tecida em diálogo, sobretudo, com os estudos teológicos de Casaldáliga, Sobrino e Gutierrez. As conclusões apontam no sentido de que a Espiritualidade Martirial não está relacionada ao desejo de ser mártir. Tampouco o martírio relaciona-se à concepção de sacrifício cruento como redentor de pecado. A Espiritualidade Martirial diz (...) respeito à fidelidade ao Evangelho do perseguido e mártir, Jesus de Nazaré. De igual modo, diz respeito à fidelidade à realidade histórica atual e concreta na qual o cristão deve anunciar boas notícias aos pobres e denunciar a injustiça estrutural. Por fim, diz respeito à memória da morte dos inocentes e à fileira dos seguidores de Jesus que foram martirizados. (shrink)

The fundamental task of Filosofía de la realidad histórica (Philosophy of Historical Reality) is to put forth historical reality as the ultimate manifestation of reality, as the proper object of philosophy. Ellacuría develops the concept of historical reality as the synthesis of the Hegelian-Marxian dialectic and Xavier Zubiri’s radicalization of Scholastic realism. Historical reality is physical, not conceptual; material, not ideal; concrete, not abstract. Historical reality encompassesthe material, biological, individual, and social moments of reality. And when it is (...) considered in its totality, as a dynamic and differentiated structure of its moments, functions, and relations, historical reality forms a transcendental system—intramundane metaphysics. (shrink)

Em sua obra A Cidade de Deus, Santo Agostinho procura definir e relacionar dialeticamente os conceitos de Cidade de Deus e Cidade terrena, considerando a origem, natureza, desenvolvimento e fins das duas cidades. É aí que encontramos a sua teologia-filosofia da história, que nos faz identificar as duas cidades com certas realidades históricas: Cidade de Deus como sendo a Igreja, Cidade terrena como sendo o Império Romano. Contudo, Agostinho adverte que estes termos não são sinônimos.

En un contexto histórico sorprendente, el de El Salvador de los años setenta y ochenta, con revueltas populares contra el sistema socioeconómico poscolonial, con una guerra civil que duró diez años, con asesinatos masivos de población civil, Ignacio Ellacuría piensa de un modo nuevo la función social de la universidad, partiendo de su experiencia como Director del Departamento de Filosofía de la UCA de El Salvador, primero, y como Rector de esa misma universidad, después. Concibe la universidad, en particular la (...) de inspiración cristiana, como es el caso de la UCA, como una institución toda ella dedicada al análisis exhaustivo de la realidad histórica?tanto de la realidad de la naturaleza en la que habita el hombre, como de la realidad social, económica y política? y a la transformación de esa realidad para conducirla hacia una sociedad futura en la que todos los hombres sean respetados en su dignidad humana. Con ello, la universidad?tanto en su docencia, como en su investigación, como en su proyección social? constituye el momento teórico de los movimientos históricos de liberación, pero para ello su aportación debe ser tan universitaria como realista, lejos de las universidades políticamente desubicadas y de las universidades reconvertidas en simple local de agitación subversiva. (shrink)

Resumo: O objetivo deste estudo é analisar a noção do Ubuntu como contribuição para pensar a democracia, especialmente a crise que esta enfrenta, no Brasil, da atual realidade histórica de intolerância, discriminação racial, exclusão social e desumanização. Para isso, levanta-se a seguinte questão: pode a África contribuir para o pensamento da democracia, pela sua filosofia de vida expressa em Ubuntu? A primeira parte do texto analisa o conceito de Ubuntu, destacando seu caráter filosófico. A segunda parte desenvolve duas características (...) estruturais do Ubuntu: a comunidade e a tolerância. A metodologia de pesquisa se caracteriza como um trabalho bibliográfico, cujo aporte é a análise filosófica da expressão Ubuntu, fundamentada no modo de vida africano, a partir das obras de Ramose: African Philosophy Through Ubuntu ; de Gyekye: Person and Community in African Thought. Entende-se que compreender Ubuntu como um modo de vida africano, baseado na interdependência, interconstituição, interconexão e inter-humanização é cooperar para pensar a democracia como modo de vida ético, social e político, o qual reconhece e considera o outro como sujeito de diferenças que possibilitam a humanização.: This study aims at analysing the notion of Ubuntu as a contribution to think about democracy, especially the crisis it faces in Brazil, before the current historical reality of intolerance, racial discrimination, social exclusion, and dehumanization. For this reason, we raise the following question: can Africa contribute to think about democracy through her life’s philosophy expressed in Ubuntu? The first part of the text analyses the concept of Ubuntu, highlighting its philosophical character. The second part develops two structural characteristics of Ubuntu: community and tolerance. The research methodology is characterised as a bibliographical work, whose contribution is a philosophical analysis of the expression Ubuntu, based on the African way of life, from the works of Ramose: African Philosophy Through Ubuntu ; of Gyekye: Person and community in African thought. We defend that understanding Ubuntu as an African way of life, based on interdependence, inter-constitution, interconnection and inter-humanisation is to contribute to think about democracy as an ethical, social and political way of life that recognises and considers the other as individual of differences that make humanisation possible. (shrink)

La doctrina de Vitoria con respecto a que los derechos humanos —naturales o «de gentes», no importa si al margen de la fe y el cristianismo—, están muy por encima del poder y la jurisdicción del Papa o el Emperador, se infiltré de tal forma en el modo de pensar posterior, que, a pesar de haber olvidado al propio Vitoria como su fundador o, al menos, su principal impulsor, prevaleció en la mente de los grandes pensadores posteriores y se va (...) viendo calcada tanto en la realidad histórica o las relaciones sociales de nuestro tiempo, como en la propia Constitución de las diferentes democracias actuales. (shrink)

Pedro Laín Entralgo ha sido conocido a través de su interés personal por la historia, sobre todo por la de la medicina. Sin embargo, es claro que detrás de ello lo que se percibe es una preocupación por la real comprensión de lo que llamamos Historia, así con mayúscula, como él mismo lo escribe. De tal manera que Laín la concibe estrechamente relacionada con el hecho social y con la situación biológica del ser humano. Porque siendo el hombre tempóreo le (...) resulta muy difícil dejar de hacer parte de esta realidad. Pero la realidad histórica debe comprenderse como condición previa del hombre que debe ser asumida desde la libertad y la responsabilidad. Además, la pertenencia a un grupo humano le hace sugerir la idea de generación; es decir, un grupo de personas cercanas en ideas y en edad que desde esa libertad asumen algunos rasgos comunes en aquello que de proyecto tiene su propio acontecer; y este proyectar se puede evidenciar en su biografía. De tal manera que al compartir de modo aproximado el mismo espacio-tiempo y los mismos ideales, tal grupo humano se puede inscribir en un mismo sentido de responsabilidad histórico-social determinado. Laín no escapa a este compromiso y se siente responsable de una culpa histórica ante la historia de su Patria. Por eso su ejercicio conciliador. (shrink)

En este artículo se propone una línea de continuidad entre el pensamiento de Zubiri y el de Ellacuría en lo que se refiere a la ¿realidad histórica¿, partiendo de la crítica que hace el primero a una concepción aristotelizante de la historia, que caracterizaría al pensamiento moderno, entendida como actualización de posibilidades. A este respecto, se analiza la fecundidad de la perspectiva de Ellacuría respecto del significado de la globalización y su tesis de la civilización de la pobreza (...) contrastándola con el análisis de Karl Otto Apel. (shrink)

Este trabajo tiene la pretensión de analizar el carácter intrínsecamente político que posee la metafísica de Ignacio Ellacuría, como una respuesta ante las crisis desatadas por los fenómenos políticos del fascismo, el totalitarismo y las dictaduras militares en el siglo XX. Partiremos de la discusión en torno a su idea de filosofía, el objeto de esta y sus dimensiones. Abordaremos el problema del carácter situacional de la reflexión filosófica, así como sus condicionamientos materiales e ideológicos. Luego, presentaremos la idea de (...) política y politicidad según nuestro autor, y cómo, por su carácter histórico y situado, la metafísica es de suyo política, según su concepción propia y original, que lo diferencia radicalmente de otros filósofos latinoamericanos. Esto nos conducirá a la idea de civilización de la pobreza como pista para reorientar la reflexión política actual. (shrink)

ResumoNeste artigo, são analisados filme e roteiro de Bacurau (2019), dirigido por Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. Compreende-se a obra sob a perspectiva da ficção weird pela conjunção entre os elementos de futuridade da narrativa e os conflitos sociais do interior do Brasil, circunscritos a uma realidade histórica. Misturando gêneros cinematográficos em um filme que vai do cangaço ao gore, Bacurau nos coloca frente a uma distopia sobre a proliferação de tecnologias de vigilância e controle e, sobretudo, sobre (...) a proliferação de sistemas políticos de morte.Palavras-chave: Bacurau. Ficção weird. Aceleracionismo. Desterritorialidade. Necropolítica. Estudos decoloniais. AbstractIn this article I analyze the film and the script of Bacurau (2019), directed by Kléber Mendonça Filho and Juliano Dornelles. The work is understood from the perspective of weird fiction for the conjunction between the elements of futurity of the narrative and the social conflicts of Brazil’s countryside, anchored in a historical reality. Mixing cinematographic genres in a film that goes from Cangaço Cinema to Gore, Bacurau confronts us with a dystopia about the proliferation of surveillance and control technologies and, specially, about the proliferation of political systems of death.Keywords: Bacurau. Weird Fiction. Accelerationism. Deterritorialization. Necropolitics. Decolonial Studies. (shrink)

The fundamental task of Filosofía de la realidad histórica (Philosophy of Historical Reality) is to put forth historical reality as the ultimate manifestation of reality, as the proper object of philosophy. Ellacuría develops the concept of historical reality as the synthesis of the Hegelian-Marxian dialectic and Xavier Zubiri’s radicalization of Scholastic realism. Historical reality is physical, not conceptual; material, not ideal; concrete, not abstract. Historical reality encompassesthe material, biological, individual, and social moments of reality. And when it is (...) considered in its totality, as a dynamic and differentiated structure of its moments, functions, and relations, historical reality forms a transcendental system—intramundane metaphysics. (shrink)

En el presente artículo se señala la tensión entre las pretensiones normativas de los textos políticos de Thomas Hobbes, y la identificación del método resolutivo-compositivo de las ciencias como aquél aplicado en esos textos. Para resolver esta dificultad se apela a los textos epistemológicos del autor en los que leer el ejemplo del reloj desde una nueva perspectiva. Así, si el método hobbesiano responde a la necesidad de la innovación normativa, no sólo niega una intencionalidad apologética para una realidad (...) histórica de la que se prescinde por completo, sino también que es posible realizar una descripción de la relación entre individuo y Estado distinta a la estándar. Según estas conclusiones el hombre deja de ser una parte mecánica para convertirse en causa y, por tanto, en medida de la eficacia y funcionalidad de un Estado. El individualismo feroz del hombre arrojado en la naturaleza no es el modelo, sino la causa que ha de justificar un Leviathan capaz de convertir al homo homini lupus, en homo homini deus. (shrink)