Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 Alasdair MacIntyre em sua filosofia moral propõe uma ética das virtudes que tem como um de seus fundamentos a condição de animalidade e dependência do homem, assim como a noção de florescimento, que implica o desenvolvimento do raciocínio prático independente. Neste trabalho buscamos identificar como MacIntyre apresenta o caráter de animalidade e vulnerabilidade do ser humano enquanto animal racional e o processo de florescimento que somente se (...) realiza pelo exercício das virtudes do reconhecimento da dependência e do raciocínio independente. Palavras-chave : Dependência. Florescimento. Raciocínio prático. (shrink)

O niilismo é um pressuposto hermenêutico tanto da epistemologia quanto da metafísica da vontade na obra magna de Schopenhauer. Neste artigo, intentamos examinar de que modo o niilismo, que não se reduz à negação da vontade, opera a desmitificação do homem, esclarecendo-o sobre sua condição existencial.

O objetivo deste artigo é analisar a loucura em seu aspecto mais vergonhoso da animalidade humana, particularmente da liberdade nociva e inútil. Assim, podemos encontrar na História da loucura alguns tópicos do que futuramente iremos designar no pensamento de Foucault como reflexões sobre biopolítica? A indagação não parece estranha se interpretarmos a loucura como grande experimento público em torno do controle da liberdade, do comedimento humano e a categoria da animalidade positiva, resultante da própria objetivação da loucura enquanto fenômeno que (...) vincula o estado patológico e o estado animalesco. (shrink)

O objetivo deste artigo é fazer ver de que modo o caráter de Janus – do mito de Janus – da filosofia de Schopenhauer pautou a relação que com ela entabulou a filosofia de Nietzsche –, aspecto este um tanto relegado pela pesquisa Nietzsche, talvez justamente por se tomar a relação entre ambos como exaurida em binômios do tipo “adesão e ruptura”, “encantamento e distanciamento crítico", “pessimismo e afirmação da vida”. Assim sendo, num primeiro momento preliminar procederemos a analisar a (...) face dual da filosofia de Schopenhauer, cujo olhar se volta simultaneamente ao passado e ao futuro. Num segundo momento preliminar visitaremos a ousadia de Schopenhauer ao converter as ambições malogradas da filosofia no princípio inconsciente da vontade. A partir daí passaremos à compreensão de Schopenhauer por Nietzsche ao modo de um filósofo que, vitimado por sua segunda natureza, alemã, esquiva-se de protagonizar a filosofia trágica, que chegou a tangenciar, em função do esquadrinhamento metafísico de sua arrojada descoberta – o inconsciente na espécie humana. (shrink)

Um dos aspectos característicos da fundamentação epistemológica da etologia de Konrad Lorenz é a tentativa de síntese entre a teoria darwiniana e a gnosiologia kantiana. A partir dessa premissa, delinearemos, antes de tudo, uma breve história da tradição transcendentalista, focalizando a atenção em alguns elementos que seus críticos consideraram insustentáveis. Em segundo lugar, analisaremos a tentativa de Lorenz de implantar a estrutura transcendental em suas pesquisas etológicas, com uma consequente naturalização do conceito de "a priori". Em terceiro lugar, veremos como (...) a atribuição de a priori próprios das espécies particulares abre a possibilidade de interpretar a epistemologia de Lorenz de duas maneiras distintas, aparentemente conflitantes. Finalmente, preferiremos uma dessas interpretações e mostraremos como ela permite o entendimento das distintas modalidades de conhecimento animal e humano. One of the main features of Konrad Lorenz's epistemological foundation of ethology is the attempt of synthesis between Darwinian theory and Kantian gnosiology. Starting from this premise I will outline, first of all, a brief history of transcendentalist tradition, focusing attention on some elements that its critics have regarded as untenable. Secondly, I will analyze Lorenz's attempt to implant the transcendental structure in his ethological researches as being a consequence of the naturalization of the concept of "a priori". Thirdly, I will see how the attribution of a priori proper to single species opens the possibility of interpreting the epistemology of Lorenz in two apparently conflicting ways. Finally, I will prefer one of these interpretations and I will show that it enables us to understand the distinct modalities of animal and human knowledge. (shrink)

Heidegger’s 1929lectures published under the title The Fundamental Concepts of Metaphysics:World, Finitude, Solitude inquire about the animality of the animal. Their intentionis to elucidate the aspect in which the peculiarity of life resides and that, eludingevery attempt of getting caught under mechanistic or biological interpretations,Heidegger finds in what he names “poverty”. In this context, this paper intendsto investigate the link between this poverty, the one that characterizes the animalin 1929, and the consideration of the peculiarity of man in the same (...) terms since1945. Through this investigation, our goal will be to make explicit the ontologicalbond between humanity, animality and corporealness present in men. (shrink)

A pergunta «o que é o homem?» deve começar por responder-se que ele é apenas o nome de um espaço. A configuração deste espaço, isto é os limites que o definem e as linhas que desenham territórios no seu interior, muda com o tempo. De tal modo que a história do homem, filosoficamente compreendido, pode ser contada a partir do estudo de diferentes configurações problemáticas. Impossível é responder definitivamente à pergunta pela essência do homem. O nominalismo espácio-antropológico é aqui desenvolvido (...) com o auxílio da perspectiva kantiana, segundo a qual o homem está dividido entre uma disposição para o bem e uma inclinação pelo mal. Esta coincide com a animalidade, ao passo que aquela se confunde com a humanidade. Tal concepção permite explorar três temas importantes: primeiro, o de uma antropologia da violência, que consiste no estudo da força que deve ser exercida por certos homens para amansar os outros. O segundo problema é o da natureza da pergunta «que é o homem?», tratada aqui sob um triplo aspecto: do ponto de vista pragmático, definir o homem é saber a um tempo o que ele faz, o que pode fazer e o que deve fazer de si mesmo. Enfim, terceiro problema, o da passagem do eu nas perguntas «que posso saber?», «que devo fazer?» e «que me é permitido esperar?» ao homem, na quarta pergunta. No tratamento destes temas, a solução nominalista substitui a procura de uma essência por um trabalho sobre a identidade e a subjectividade. (shrink)

La indagación husserliana sobre los animales constituye un importante aporte para pensar tanto la relación del hombre con la naturaleza como el vínculo entre la actividad y la pasividad de la conciencia. Existen dos direcciones de investigación: por una parte, aquellas que toman al nóema “animal” como tema de una descripción fenomenológica y, por otra, las que encuentran en la animalidad un momento en el desarrollo teleológico de la monadología trascendental.

Em seu texto Por quê olhar os animais?, John Berger comenta como a metáfora animal foi um recurso indispensável para revelar uma proximidade entre as espécies, e que sem o exemplo de animais seria improvável, por exemplo, descrever eventos como aqueles narrados por Homero n’A Iíada. A correlação entre vidas semelhantes e heterogêneas permitiram aos seres humanos, inspirados pelos animais, darem respostas às primeiras perguntas. É razoável afirmar que a primeira metáfora tenha sido a do animal, como um modo de (...) partilhar o mundo que lhes era comum e diferente. Mas nossa relação com os animais não-humanos também contém contradições; a criação do zoológico representou a elevação de um monumento à impossibilidade de qualquer reencontro com a animalidade. Em vez de liberados, os animais foram capturados por outras categorias políticas. Para John Berger as ambiguidades permanecem “Eles são os objetos de nosso conhecimento sempre crescente. O que sabemos sobre eles é um índice de nosso poder, e assim é um índice do que nos separa deles. Quanto mais sabemos, mais distante eles ficam.”. (shrink)

El objetivo del presente artículo es mostrar el giro que ocurre en el pensamiento de Heidegger en relación a los conceptos de «ser humano», «animal» y «animalidad» comparando, en primer lugar, el tratamiento que da a los temas en Ser y Tiempo (1927) y en Los conceptos fundamentales de la metafísica. Mundo, finitud, soledad (1929/30). En segundo lugar, pretendo desarrollar algunos alcances de la discusión sobre la animalidad en la interpretación heideggeriana actual. La pregunta que orienta este trabajo (...) es ¿por qué Heidegger rehabilita los conceptos de «ser humano», «animal» y «animalidad» en Los conceptos fundamentales de la metafísica. Mundo, finitud, soledad? Esta pregunta nos permitirá discutir con algunas de las interpretaciones actuales sobre dicha problemática. The aim of this paper is to show the shift that occurs in Heidegger's thought in relation to the concepts of «human being», «animal» and «animañty» companng, first, his treatment of the themes in "Being and Lime" (1927) and "The Lundamental Concepts of Metaphysics. World, Linitude, Solitude" (1929-1930). Secondly, I explore tendencies in the discussion of animality in Heideggerian interpretations today Lhe guiding question of our work is why does Heidegger rehabilítate the concept of «human being», «animal» and «animañty» in "The Lundamental Concepts of Metaphysics. World, Linitude, Solitude?" Lhis question alhws us to discuss some of the current interpretations of this problem. (shrink)

En este trabajo nos proponemos elucidar el concepto de bíos desarrollado por Foucault en su curso recientemente publicado, Subjectivité et vérité,estableciendo su desarrollo luego con la noción de "vida bella" presentada en su Historia de la sexualidad, para finalmente analizar un tipo específico de bíos, el de los cínicos, que transita entre la crudeza de la parresía y la animalidad.

El presente artículo analiza la arqueología de la máquina antropológica que Agamben desarrolla en _Lo abierto. El hombre y el animal_. Se estudia así cómo se genera la división, hacia el interior y hacia el exterior de nuestros cuerpos, entre el humano y el animal, y la consecuente creación de estas dos ficciones operativas que permiten decidir sobre la humanidad misma de quienes nos rodean y sobre la legitimidad de la violencia. Finalmente se mostrará el intento por parte de Agamben (...) de superar esa división a partir de un trabajo al interior de la filosofía heideggeriana que queda, sin embargo, aún preso de la máquina antropológica. (shrink)

El objetivo del artículo es reflexionar sobre el concepto de revuelta popular para precisar su valor heurístico en relación con la comunidad política. Para ello se realiza un recorrido teórico de la idea de revuelta popular en algunos textos de Arendt, Rancière, Blanchot, Nancy, Agamben y Esposito. Propongo que la revuelta debe ser entendida en el marco de una ontología de la comunidad. Se concluye que la revuelta popular supone el rechazo de un orden de desigualdad sostenido en un desacuerdo (...) y la exigencia de no perder la comunidad entendida como el lugar mismo de nuestra existencia. The aim of this paper is to reflect on the concept of popular revolt in order to clarify its heuristic value in relation to political community. The essay traces a theoretical trajectory of the idea of popular revolt in some texts of Arendt, Rancière, Blanchot, Nancy, Agamben and Esposito. I propose that popular revolt must be understood in the context of an ontology of the community. I conclude that popular revolt presumes the rejection of an order on inequality sustained by a disagreement and the requirement of not to lose the community understood as the very place of our existence. (shrink)

El presente artículo aborda un problema de gran actualidad en la filosofía contemporánea: la comprensión del ser animal y sus relaciones con el ser humano. En concreto, se analizará el tratamiento de esta cuestión por parte del filósofo español Ortega y Gasset, uno de los primeros autores en convertir este asunto en un tema específico y recurrente de su reflexión. Se mostrará cómo la filosofía de Ortega arriba a este problema, qué influjos intelectuales marcan su aproximación al animal, y qué (...) lugar ocupa en el contexto de su propuesta filosófica. Concluiremos que, al igual que gran parte de los autores más relevantes del siglo XX, el pensamiento de Ortega está enormemente marcado por sus consideraciones sobre el animal; y que estas ideas todavía pueden ser provechosas a la hora de estudiar estos importantes problemas relacionados con el estatuto y significación de la condición animal. (shrink)

Heidegger genera la idea de que el animal es “pobre de mundo”, a diferencia del Dasein, que es “configurador de mundo”. Sobre esta distinción entre animales y el Dasein caben dos hipótesis: si se trata de algo puramente descriptivo, no implica jerarquía de lo humano sobre lo animal. Si, en cambio, en la descripción se mezclan aspecto valóricos o agrega aspectos de dominio de lo humano sobre lo animal, entonces Heidegger restablece algunos rasgos de la metafísica de lo animal, contrariamente (...) a su propósito de cuestionar la metafísica. La consecuencia de ello sería, también, recomponer algunos aspectos de la metafísica humana. ¿Hasta qué punto y por qué exactamente la concepción heideggeriana del ser humano como “Dasein” o “configurador de mundo”, o del animal como un ente “pobre de mundo”, representan un aporte significativo para una investigación que piense los límites y alcances de la relación hombre-animal-mundo?, y, ¿cuáles son algunas de las consecuencias que se deducirían si en la descripción heideggeriana del tema aparecen aspectos normativos no previstos por su mismo autor? (shrink)

A pesar de matices y variaciones de significado, la intencionalidad husserliana sigue al servicio de la verdad como adaequatio, adaptada al orden monádico de la conciencia trascendental. Sin embargo, en la conciencia interna del tiempo se ve la dificultad de interpretar intencionalmente la esfera pasiva de la conciencia, con lo cual peligra la vocación por la verdad de la intencionalidad. A partir de la constitución eidética, se busca una génesis pasiva del sentido ideal intencional, sin perder su referencia egológica. Despite (...) the nuances and variations in meaning, Husserlian intentionality continues to be at the service of truth as adaequatio, adapted to the monadic order of transcendental consciousness. However, the internal consciousness of time reveals the difficulty of interpreting the passive sphere of consciousness intentionally, which jeopardizes intentionality's vocation for truth. On the basis of eidetic constitution, a passive genesis of ideal intentional meaning is sought, which does not lose its reference to the ego. (shrink)

Con motivo de los 150 años de la publicación de El nacimiento de la tragedia de F. Nietzsche, el presente artículo se propone revisar algunos de los principales aspectos que conforman el sustrato griego del que parte su específica propuesta sediciosa, en particular el uso que realiza de lo que denomina desde la primavera de 1885 la «filosofía de Dioniso», como marca indeleble del giro que en ese momento realiza su pensamiento. Sin embargo, la presencia de la desmesurada divinidad griega (...) del vino se manifiesta en sus deliberaciones aún antes de la publicación de su opera prima. Para una posible renovación de la filosofía se requiere que el filósofo consiga experimentar diversas formas de vivir, para conseguir darle el auténtico valora a la vida. Por eso, uno de los principales rasgos que significa este vuelco potenciador es sin duda retomando el hilo conductor del cuerpo, lo que se puede denominar la «filosofía de la animalidad» nietzscheana. (shrink)

El presente artículo aborda algunas de las tensiones en la filosofía butleriana respecto a la “cuestión de la animalidad”, fundamentalmente en lo que concierne a su propuesta de una ética de la precariedad corporal. Si uno de los objetivos claves de su filosofía ha sido analizar los procesos de exclusión que configuran cuerpos invivibles, se propone pensar el “especismo” como un dispositivo que induce formas diferenciales de precariedad a partir de la “dicotomía humano-animal”. Se sostiene que dicho dispositivo torna (...) legítima la dominación que se ejerce sobre los vivientes marcados como “animales”, mientras aquellas vidas que son reconocibles como “humanas” son consideradas valiosas y habitables. Esta lectura permite problematizar los supuestos humanistas que persisten en la filosofía de Butler, impulsando su propuesta de una “ética de la no violencia” hacia un marco antiespecista que no sólo tome en consideración a los cuerpos “menos que humanos”, sino también a los animales no humanos. (shrink)

Exploramos la discusión que propone Jacques Derrida acerca de las delimitaciones entre lo humano y lo no humano, para controvertir la excepcionalidad antropocéntrica y la figura del sujeto que le corresponde, esta última definida por la posibilidad de auto posicionarse en contraste con lo no humano y lo animal. Se muestra que en la filosofía derridiana la animalidad y la escritura despliegan figuras de la alteridad radical que problematizan los límites que definen lo humano y las características que se (...) señalan como lo propio y esencial del “hombre”, ya que, al estar regida por lo indecidible, la escritura es una mediación que contamina con su reiteracción y exterioridad. Esto es posible gracias a que la dinámica de la escritura en tanto que traza remite más allá de lo humano y de lo viviente, hacia lo técnico y artefactual. Lo que permite entrar en el debate de los posthumanismos, para confrontar dos posiciones que niegan a la filosofía derridiana lograr una crítica radical al humanismo y a las figuras de la subjetividad que implica. (shrink)

Este trabalho propõe uma reflexão em torno da biodiversidade, a partir da crítica à política de conservação da diversidade biológica, estabelecida pela Convenção sobre Biodiversidade, considerando que ela se encontra impregnada de uma lógica utilitária e econômica. Mesmo reconhecendo os efeitos dos saberes e práticas das comunidades tradicionais como forma de manejo sustentável da biodiversidade, ela é omissa em relação à dimensão simbólica e espiritual presente nas cosmologias indígenas e seu papel conservacionista. A abordagem proposta aqui foi norteada por uma (...) análise da dualidade entre animalidade e humanidade, através de um breve exame de cosmologias indígenas sul-americanas e reflexões filosóficas. A partir de alguns fragmentos de narrativas cosmológicas procurou-se mostrar que as fronteiras entre animalidade e humanidade desaparecem. A tentativa de construir um diálogo entre cosmologias indígenas e reflexões filosóficas teve o intuito de conduzir a análise para o campo religioso da relação com o divino, como experiência de imanência. Palavras-chave: biodiversidade; cosmologias indígenas; animalidade.This work discusses biological diversity through a criticism of the biological diversity conservation policy established by the Convention of Biological Diversity, viewed here as impregnated with a utilitarian and economical logic. Although this policy recognizes the knowledge and practices of traditional communities as a tool for the sustainable management of biological diversity, it ignores the spiritual and symbolic dimension of the indigenous cosmologies and its conservationist role. The approach proposed here was guided by an analysis of the duality between animality and humanity, involving a brief examination of South American indigenous cosmologies and philosophical reflections. Through the study of a few fragments of cosmological narratives it is showed that the boundaries between animality and humanity disappear. The attempt to build a dialogue between indigenous cosmologies and philosophical reflections aimed at placing the analysis in the field of the relationship with the divine, as an immanent experience. Key words: biodiversity; indigenous cosmologies; animality. (shrink)

Hay un gesto performativo de Nietzsche que produce el tránsito de una comunidad humana a una comunidad posthumana: cuando rompe en llanto abrazado al cuello de un caballo, como pasaje en acto del rechazo a la machina animata cartesiana y la pérdida de soberanía sobre su persona. Ese gesto expresa un acontecimiento en la historia del pensamiento filosófico. Nietzsche funda una comunidad a contrapelo de la del rebaño y los iguales. El rechazo de la machina animata cartesiana es el rechazo (...) de la reducción del ser humano a esa cámara oscura en la cual se ha alojado y encerrado: la consciencia. Nos aventuramos con Nietzsche a pensar la posibilidad de una comunidad no humana. Esto supone adentrase en la voz de un solitario que hace comunidad al decir «nosotros», un nosotros del cual él es el primero, que también es nombrado como un «fantasma del futuro», que anuncia una nueva relación tanto con los otros vivientes animales como consigo mismo. (shrink)

Los múltiples cuestionamientos en torno a la figura del hombre propugnada por el humanismo trajeron aparejada la pregunta por la cuestión animal ¿Hasta qué punto es posible contraponer a los animales a la figura del hombre? ¿Por qué nos resulta tan difícil desprendernos de nuestras viejas concepciones a pesar de la perseverancia de los movimientos antiespecistas? En este ensayo me propongo examinar los presupuestos que, desde el humanismo, mantuvieron alejado al hombre de su entorno y la forma en la que (...) las nuevas perspectivas nos permiten flexibilizar los márgenes que delimitan lo humano y lo no-humano. Especialmente, me interesaría ahondar en torno a la posibilidad de repensar la forma en la que tradicionalmente se definió a la categoría animal y cómo dicha definición afecta enormemente nuestra autopercepción, buscando una complejización y apertura a nuevas modos de entender la subjetividad. (shrink)

I discuss the possibility of overcoming domination by differentiating between two different economical approaches to the animality of the human being which correspond to the contrasting ways of politicizing life in culture and in civilization. While the economy of cilization representes an exploitative approach to animality, whose aims is the self-preservation of the group at the cost of normalizing the individual, the economy of culture stands for a nonexploitative approach to animality directed towards the pluralization of inherently singular forms of (...) life. An analysis of these economies shows that culture cannot be attained through a politics of domination and exploitation. (shrink)

En el siguiente artículo se propone una lectura de L’aperto: l’uomo e l’animale de Giorgio Agamben a partir de aspectos que han sido dejados de lado, como su vínculo con el resto de la obra agambeniana, la singular teorización de un mesianismo ni animal ni humano y antiespecista, su aporte a los estudios críticos animales, pero sobre todo, se trata de prestar atención al detalle, pues como señalaba Aby Warburg, el buen Dios se esconde en el detalle. El detalle que (...) ha pasado desapercibido es el último epígrafe del libro adjudicado a Furio Jesi en el que se lee: «Esoterismo significa: articulaciones de modos de no-conocimiento». En el artículo se expone el esoterismo de Rainer Maria Rilke según Furio Jesi y cómo él resulta determinante en la filosofía agambeniana para pensar una vía de salida a la máquina antropológica. (shrink)

El presente artículo analiza las posibilidades de resistencia ético-políticas que habilitan la deconstrucción de la dicotomía humano-animal. Se argumenta que el concepto de carno-falogocentrismo visibiliza las taxonomías de subordinación que constituyen la matriz de inteligibilidad de las estructuras de dominación modernas, al establecer nexos oblicuos entre binomios jerarquizados. En este sentido, se sostiene que la deconstrucción interseccional de la maquinaria carno-falogocéntrica posibilita la apertura a otros modos de comunidad en los que no hay una propiedad que delimite un espacio de (...) lo común, sino la promesa de construir otros modos de existir con y entre los otros en la diferencia radical. (shrink)

Despite all attempts at restoring it, the great humanist tradition could not resist the double trauma of Auschwitz and Hiroshima in which the very idea of humanity had been swallowed up by its opposite. Yet, beyond the critique of humanism carried out by twentieth-century philosophers such as Heidegger, the ancient profile of man as essentially humanus delineates itself again. On the other hand, as soon as the Nietzschean anthropo-technical – or biopolitical – vector of artificial intervention into the characteristics of (...) human nature enters into synergy with the Darwinian presupposition about the contiguity with the animal world, the social consequences can be devastating. But is this the only – destructive and self-destructive – face of post-humanism? Is it necessary for it to turn into a form of patent anti-humanism? In opposition to both Heidegger’s foreclosure of biology and the animal as well as the biopolitical misuse of an immunitarian semantics that has led to the most brutal forms of homicidal eugenics, in this article I claim that the overbearing entrance of biological life into socio-political dynamics is not necessarily a danger from which we have to defend ourselves in the name of a self-centred purity of the individual and the species. It might also be regarded as the future of man, a threshold from which he could be stimulated in view of a more complex and open elaboration of his humanitas. (shrink)

El artículo se pregunta por el problema del Otro en América Latina, considerando la reflexión de Lévinas y de Ortega y Gasset a partir de la fenomenología de Husserl. El examen recae en dos figuras paradigmáticas de la modernidad barroca: la así denominada Malinche y Juana Inés de la Cruz, teniendo como telón de fondo el debate entre Ginés de Sepúlveda y Bartolomé de las Casas acerca de la humanidad o animalidad de los así llamados indígenas. Se le presta (...) especial atención a las perspectivas adoptadas por Tzvetan Todorov, Leopoldo Zea, Octavio Paz y Bolívar Echeverría sobre las figuras mencionadas. (shrink)

Las siguientes páginas versan sobre el valor que el filósofo español José Ortega y Gasset (1883-1955) concedió en su obra de madurez intelectual a la fantasía o la imaginación como dimensión fundamental de la vida humana como realidad radical que nos permite trascender, aunque sea a costa de convertirnos en tránsfugas o desertores de nuestra propia animalidad, nuestra propia naturaleza instintiva e irracional. Nuestra argumentación pivotará en torno a la conocida tesis del filósofo español que dice que «el hombre (...) no tiene naturaleza, sino que tiene... historia», que es, según Ortega, esforzarse en realizar lo imaginario, lo que nos permite hablar del ser humano como animal fantástico, estando aquí la clave de este trabajo. (shrink)

To what extent are non human alterities in contemporary Brazilian literature? How have some Brazilian writers dealt with the paradoxical relations between humanity and animality, as well as with ethno-ecological problems proper to our time? This article addresses the presence of non human beings in works by Nicanor Sena, Astrid Cabral, Olga Savary, Sérgio Medeiros and Josely Vianna Baptista, in the light of a transdisciplinary theoretical framework that includes thinkers such as Ailton Krenak, Eduardo Viveiros de Castro, Dominique Lestel and (...) Donna Haraway. The article also deals with the cultural and textual hybridity that cuts through the works of some authors of our literary repertoire. I thereby show how they present a liminal nature, with a strong transnational bent, as they are shot through by mythological and zoological elements, indigenous legends, diverse literary references, and different geographical and linguistic spaces. (shrink)

RESUMO: Ao procurar promover a reconciliação do homem com a natureza, ensejando recompor a ordem da criação fraturada com o advento da modernidade, o movimento dominante do pensamento de Hans Jonas consiste em buscar restaurar a dignidade da natureza animal, nela reconhecendo atributos humanos, como o âmbito da interioridade. Embora louvável, a visão joniana da animalidade insiste em definir claramente o próprio do homem, o que termina por comprometer o efetivo acolhimento de direitos morais específicos à natureza animal. Além disso, (...) sua obra falha em reconhecer com a necessária radicalidade a participação, no sentido contrário, do homem na animalidade, que ela mesma advoga. São faltas que julgamos preciso acusar nesse pensamento: 1) não deslindar o outro natural/animal como o esquecido por excelência na insistente afirmação da diferença específica do homem; 2) não privilegiar uma experiência de teor estético-moral capaz de propiciar a abertura à alteridade natural/animal, que o homem expurga de si mesmo na afirmação de seu caráter transanimal. ABSTRACT: Seeking to promote the reconciliation of man with nature and restore the order of creation fractured with the advent of modernity, the dominant movement of thought of Hans Jonas is to search for restore the dignity of animality, recognizing human attributes in animality, as the realm of inwardness. Although praiseworthy, the joniana vision of animality insists clearly define what is proper to man, which ends up hindering effective reception of moral rights specific to animal nature. In addition, it fails to recognize the participation in the opposite direction, the man in animality, which itself advocates. The faults we think is necessary to point out that thought are: 1) not unravel the other natural/animal as the forgotten for excellence in insistent affirmation of the specific difference of man; 2) does not favor an aesthetic-moral content of experience able to provide openness to otherness that the very man purges himself in affirmation of its transanimal character. (shrink)

RESUMEN:La originalidad que define la lectura deleuzeana de las artes es su crítica implícita a toda antropología o psicología del artista y del espectador, y a todo abordaje de la obra dependiente de la tradición hermenéutica, de las teorías del lenguaje y de la semiología estructuralista. El problema de la animalidad y de la vida en general en relación con el arte parece responder, de un modo inédito, al desdibujamiento de las esferas que la estética clásica distinguía como categorías (...) escindidas para el análisis de la obra de arte; el autor, la obra, el espectador. En este artículo proponemos un recorrido por algunos aspectos de las teorías de la individuación y lo viviente en Simondon, Bergson y von Uexküll para comprender su uso y función en la estética deleuzena. PALABRAS CLAVE:DELEUZE, ESTÉTICA, SIMONDON, BERGSON, VON UEXKÜLLABSTRACT:The originality of Deleuze aesthetics is its implicit refuse of any anthropology o psychology of the artist or the spectator, and also a refusal of hermeneutics, language theories and structuralist semiology towards an analysis of the work of art. The problem of animality and life in general in relation to art seems to respond, in an unprecedented way, to the fading of those which classical aesthetics regarded as split topics for the analysis of the work of art, i.e., author, work of art, spectator. This paper points out some relevant aspects of individuation and life theories in Simondon, Bergson and von Uexküll, so as to understand their use and function in Deleuze aesthetics. KEY WORDS:DELEUZE, AESTHETICS, SIMONDON, BERGSON, VON UEXKÜLL. (shrink)

Resumen: En el presente artículo planteamos la existencia, en el Derrida de La diseminación, de cierto pensamiento sobre la bio-política. Incluyendo la figura animal, este pensamiento es también el pensamiento de una soberanía más allá de la instancia del poder y del dominio. El Seminario La bestia y el soberano publicado postumamente, parece ser su más acabada expresión. En primer lugar, seguimos las indicaciones realizadas por Derrida acerca de la pintura como zôgraphia en La diseminación. La deconstrucción derridiana de lo (...) que llamamos "la secuencia soberana", nos permite analizar la relación entre el problema de "la animalidad de la escritura" y de la soberanía como corolario del pensamiento de una cierta bio-política o zoo-política tempranamente discernida. En segundo lugar, exploramos en algunos de los pliegues de la discusión de Derrida con Agamben y con Foucault sobre el concepto de vida, los términos de una cierta politicidad de la vida que incluye la animalidad y susceptible de ser situada más allá de la instancia del poder y del dominio. Finalmente, y en tercer lugar, tras confrontar los conceptos de soberanía de Foucault y de Derrida a propósito del Leviatán de Hobbes, retomamos el problema inicial de la zôgraphia en relación con la cual buscamos aproximarnos a lo que Derrida va a llamar en el Seminario La bestia y el soberano "la doble y contradictoria figuración".: In the present article we try to find in the Derrida of La dissemination a certain bio-political thinking that includes the figure of the animal, and in relation to which the concept of sovereignty can be thought of in a way that goes beyond instances of power and domination. The Seminar The Beast and the Sovereign, published posthumously, seems to be the Derrida's most finished expression of this line of thinking. First we follow Derrida's discussion of painting as zoography in La dissemination. On the basis of a deconstruction of what we call here the "sovereign sequence", we analyze the relationship between sovereignty and "the animality of writing" as a corollary of bio-politics or zoopolitics. Second, we explore Derrida's discussion with Agamben and with Foucault on the concept of life, and discuss a politicity of life that includes animality and that can be situated beyond power and domination. Third, we compare Foucault's and Derrida's ideas on sovereignty as expounded in Hobbes' Leviathan. Three question raised by Foucault about the Leviathan are treated: whether it is purely manufactured, whether it is purely unitary, and whether it is purely central. In conclusion, we return to the initial problem of zoography and what Derrida calls "the double and contradictory figuration". A concept of sovereignty that includes animal figuration can not avoid de-figuration and, consequently, it is no longer possible to think of sovereignty only in terms of the political. (shrink)

En este artículo analizo cómo la configuración del escenario político y mediático actual ha propiciado la proliferación de discursos expresivos que corrompen el debate público. Ciertos personajes buscan ganar estatus publicando contenidos inflamantes y de odio, y en la arena política prima la imposición de relatos sobre el diálogo entre diferentes. Esto hace que las pretensiones de validez de la comunicación se rompan y el espacio público se tribalice, haciendo aflorar nuestras tendencias evolutivas. En clave aristotélica, se produce una paradoja: (...) el entorno social, que es inherente al hombre, transforma la palabra en voz y reduce al hombre a la animalidad. (shrink)

En las últimas décadas, y gracias a la publicación de trabajos de autores como Jacques Derrida y Giorgio Agamben, se ha reactivado y replanteado en el mundo filosófico la clásica pregunta por la relación entre lo humano y lo animal. Particularmente, la filosofía de Friedrich Nietzsche proporciona uno de los ejemplos más notables donde la relación entre existencia y animalidad ha sido esbozada en términos tanto de cercanías y lejanías fisiológico-empíricas como también teóricas, proporcionándonos un modo sumamente novedoso y (...) del todo productivo de afrontar la relación humano/animal. En este sentido, el presente trabajo tiene por fin los siguientes objetivos: 1) En primer lugar, la contribución contextualiza y examina los alcances y las consecuencias de la definición Nietzscheana del hombre como “el animal enfermo”, para luego, 2) interpretar el significado tanto médico-biológico como también metafórico de la salud y enfermedad, como ámbitos agonísticos, para con ello 3) evaluar la singularidad de la forma de ser “enferma” del hombre. Finalmente, el estudio se pregunta y evalúa 4) hasta qué punto dicho planteamiento efectivamente representa un avance para el estudio de los límites entre hombres y animales. (shrink)