Animalidade e apostasia da vontade: Nietzsche vê Schopenhauer

Voluntas: Revista Internacional de Filosofia 10 (3):230 (2019)
  Copy   BIBTEX

Abstract

O objetivo deste artigo é fazer ver de que modo o caráter de Janus – do mito de Janus – da filosofia de Schopenhauer pautou a relação que com ela entabulou a filosofia de Nietzsche –, aspecto este um tanto relegado pela pesquisa Nietzsche, talvez justamente por se tomar a relação entre ambos como exaurida em binômios do tipo “adesão e ruptura”, “encantamento e distanciamento crítico", “pessimismo e afirmação da vida”. Assim sendo, num primeiro momento preliminar procederemos a analisar a face dual da filosofia de Schopenhauer, cujo olhar se volta simultaneamente ao passado e ao futuro. Num segundo momento preliminar visitaremos a ousadia de Schopenhauer ao converter as ambições malogradas da filosofia no princípio inconsciente da vontade. A partir daí passaremos à compreensão de Schopenhauer por Nietzsche ao modo de um filósofo que, vitimado por sua segunda natureza, alemã, esquiva-se de protagonizar a filosofia trágica, que chegou a tangenciar, em função do esquadrinhamento metafísico de sua arrojada descoberta – o inconsciente na espécie humana.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,682

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

A Metafísica da Música de Arthur Schopenhauer.Henry Burnett - 2012 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 57 (2):143-162.
“a Vida É Apenas Um Espelho” – O Conceito Crítico De Vida De Schopenhauer.Matthias Kossler - 2012 - Ethic@ - An International Journal for Moral Philosophy 11 (2):17-30.

Analytics

Added to PP
2019-12-19

Downloads
11 (#1,157,103)

6 months
5 (#693,173)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

O que Nietzsche leu e o que não leu.Andreas Urs Sommer - 2019 - Cadernos Nietzsche 40 (1):9-43.

Add more references