Trata-se de analisar uma “cena” pedagógica, a do truque do pato de cera, exposta no livro III do Emílio. Ali o autor tem a oportunidade de se dedicar à “parte mais útil” de seu livro e mostrar de como podem ser aplicadas as máximas do livro III.

This chapter looks closely at the reception of Hume's ideas in the 18th-century ‘coterie de Milan’: Alessandro and Pietro Verri and Cesare Beccaria. Alessandro, a traveller to Paris and London in 1766–8, sees his own dispute with Beccaria reflected in Hume's dispute with Rousseau, and champions Hume's ‘meek’ (religious) thought against the radical views of the French ‘philosophes’ supported by his brother. Alessandro's interpretation of Hume's philosophical stance and of the Natural history of religion are used here to cast (...) a new light on Hume's alleged denial of ever having met an atheist and on his refusal to write an Ecclesiastical History. The way Alessandro was ‘cutting off the noble parts’ of Hume's work in order to make it religiously mild reminds us of some present-day appropriations and mis-readings. (shrink)

Why do Humean eyes matter? The subject of David Hume’s eyes and face leads us into some unexpected curiosities connected with events in his life and written works. We outline the scholars’ propensity to describe the face of their favourite philosopher and spread upon it their personal reading of his life and writings. We ask questions about portraits, their resemblance to the original as a standard of beauty. We survey eighteenth-century physiognomy, and the humourous paradox of the “fat philosopher,” both (...) clumsy and refined. We inquire into Hume’s use of physiognomy, his views on corpulence and his own vacant look. We observe the role of Ramsay’s portraits in the 1766 dispute between Rousseau and Hume. We outline the role the eyes play in the body of his written work. We finally recall that the picture which he deemed the “best likeness” has now disappeared. Yet, there remains something still engraved. (shrink)

Este artigo examina a ideia de consciência no Emílio de J.-J. Rousseau a partir de uma perspectiva que combina história da filosofia e história lexical. A análise é contextualizada tanto em relação a outros escritos do autor, sobretudo o Discurso sobre a origem da desigualdade, quanto no interior do quadro histórico das ciências nos séculos XVII e XVIII, com atenção para a teoria empirista de John Locke. Busca-se investigar o processo de constituição semântica de “conscience” e “sentiment intérieur” (...) em língua francesa à luz de certos debates envolvendo o inatismo e o mecanicismo, destacando-se a contribuição do médico cartesiano Louis de la Forge. O objetivo do trabalho é mostrar as vias pelas quais a ideia de consciência no Emílio, combinada a uma interpretação do sentimento interior associada à fisiologia cartesiana, estabelece pilares significativos das estruturas mentais e institucionais que tornaram possível a emergência daquilo que passou a ser denominado subjetividade moderna. (shrink)

Apesar do que se lê comumente nas interpretações aferentes, a concepção rousseauana da educação de Sofia não é nem anômala, nem secundária nem puro reflexo da condição feminina em seu tempo. Rousseau concebe a educação de Sofia a partir de algumas teses antropológicas fundamentais, notadamente a de que a determinação do feminino não é trivial para uma concepção da natureza humana. Em particular, o elemento feminino do humano introduz na determinação deste último a característica de socialidade. A partir deste (...) ponto, torna-se inteligível um dos momentos cruciais do pensamento de Rousseau, a saber, o da conexão essencial de natureza e de socialidade no ser humano. (shrink)

A educação natural de Rousseau é uma tentativa de mostrar como as paixões, se liberadas da deformação provocada pela opinião social, podem ser moralmente corretas. Se o Emílio, afirma Rousseau, é um tratado sobre a bondade natural do homem, esta bondade está fundada sobre a liberdade, e, sobretudo, sobre a liberdade das paixões.

Este artículo aborda la filosofía de Jean-Jacques Rousseau, a partir de su noción de Naturaleza, que funciona como idea reguladora. El efecto es paradójico; las premisas y las consecuencias son cristianas, pero semejante categoría le es hostil a esta religión. Comenzando por Hume y deteniéndose en el Emilio, se muestran las aporías resultantes.

Diversos manuais de Filosofia da Educação se referem a Rousseau como um dos precursores da educação moderna, devido ao papel que a criança passou a ter na sua teoria da educação. Em especial sua obra Emílio, ou da educação mostra a importância da criança. Porém, se a educação não for entendida apenas como uma conformação do homem à sociedade e suas leis, mas, sim, uma transformação radical do seres humanos, capaz de conduzi-los da barbárie à cultura; perceberemos que (...) esta importância de Rousseau para a educação moderna só é real, enquanto o autor se mantém pessimista em relação à natureza humana, afirmando que esta é originalmente boa e que degenera entre os homens; e que, nos momentos em que o otimismo suplanta o pessimismo, desaparece a possibilidade da educação, pois aí, o homem está novamente no estado de natureza, onde há o aniquilamento da cultura e o abandono da razão. In several manuals of Philosophy of Education Rousseau is thought as a forerunner of modern education, given the role that the child becomes to have in his theory of education. In particular his work Emile, or Education shows the importance of the child. But, if education is not understood only as a conformation of men to society and its laws, but, a radical transformation of human beings, able to lead them from barbarism to culture, we realize that Rousseau's importance for modern education is only real, while the author remains pessimistic about human nature, affirming that it is originally good, and that degenerates among men; and that, at times when optimism outshines pessimism, disappears the possibility of education, otherwise the man is back to the state of nature, where there is destruction of culture and the abandonment of reason. (shrink)

Este artigo, redigido em tom ensaístico, trata da identidade infantil presente na obra Emílio ou Da Educação, de Jean-Jacques Rousseau. Nesse sentido, procura vislumbrar aquilo que existe por detrás da escrita do autor de Emílio, ou seja, o Eu de sua própria escritura. Utiliza ferramentas conceituais da filosofia de Friedrich Nietzsche, a fim de avaliar a constituição valorativa de tal obra no que concerne à infância. Uma infância que se estabelece como o polo condutor de toda a (...) pedagogia moderna, pois supera as narrativas anteriores como a Didática magna, de Comenius. Em relação à moral, a obra de Rousseau instaura um novo momento na civilização ocidental, aquele que faz do ser infantil o sujeito cidadão da modernidade. Portanto, desenvolvese no artigo a textura de uma máscara que encontra na linguagem a fórmula pulsante de sua expressão. (shrink)

Não é anódino que Adam Smith, em célebre carta para a Edinburgh Review, tenha ressaltado passagens relativas a problemas de filosofia moral do Discurso sobre a desigualdade. Chegando a aproximar Rousseau de Mandeville, distancia-os, contudo, por meio de um conceito fundamental: a piedade. Nesse artigo, examinaremos as consequências dessa leitura, analisando-a, no entanto, sob a luz de Emílio. Mais precisamente, pretendemos desenvolver a seguinte hipótese: enquanto o Segundo Discurso apresenta-se como um diagnóstico crítico da moral do “sistema dos (...) políticos modernos”, no Emílio encontramos uma solução possível, através da educação do homem no percurso da formação do juízo, para os problemas morais impostos aos indivíduos da sociedade comercial. Examinaremos detidamente esse segundo momento, ou seja, verificaremos se as noções desenvolvidas de amor de si, identificação e piedade, podem indicar a posição do pensamento rousseauniano em relação ao debate filosófico-moral ligado à economia política de seu tempo. (shrink)

Este artigo sugere que a relação entre consciência e juízo no Emílio possa ser compreendida no âmbito dos debates filosóficos sobre moral e religião do final do século XVII. Mais especificamente, trata-se de situar aquilo que Rousseau designava por consciência no quadro teórico das discussões marcadas, de um lado, pelas transformações da ideia de justiça na história da casuística, e de outro, por um certo modelo antropológico que, na primeira metade do século XVIII, se coadunava com as necessidades (...) teóricas das ciências emergentes. (shrink)

O objetivo deste artigo é refletir sobre a educação pública em Rousseau e verificar em que medida se relaciona com a proposta da educação doméstica. Os dois modelos são irremediavelmente paradoxais: enquanto a máxima de um é “seguir a natureza”, do outro é “desnaturar”. Apesar disto, a educação pública descrita no modelo para a Polônia apresenta uma série de elementos comuns ao Emílio o que indica que, de certa forma, a educação da natureza pode contribuir para com as (...) especificidades da educação pública. Para desenvolver esta concepção valer-nos-emos de parte da bibliografia crítica sobre a educação em Rousseau, especialmente autores nacionais. (shrink)

RESUMO: Procuraremos analisar, neste artigo, o duplo movimento do pensamento rousseauniano, que, se, por um lado, se apresenta acentuadamente sensualista, principalmente nos primeiros livros do Emílio, por outro lado, encontra o limite desse sensualismo nas consequências extremas do materialismo de Diderot e Helvétius. Apontaremos aqui a proximidade de Rousseau com o pensamento que deriva da estátua hipotética de Condillac, mas que rejeita completamente a afirmação de que "julgar é sentir", proclamada por Helvétius. Para o autor da Profissão de (...) fé do Vigário saboiano, o julgamento não pode ser reduzido à passividade das sensações, mas é resultado da intervenção ativa do eu, uma vontade livre e inteligente. ABSTRACT: This article analyzes the double movement of Rousseau's thought, which if on one side is sharply sensualist, especially in the first books of Emile, on the other hand finds the limit of that sensualism in the extreme consequences of the materialistic thought of Diderot and Helvetius. We point out the proximity of Rousseau with the thought that comes from the hypothetical statute of Condillac, but at the same time Rousseau's complete rejection of the assertion that "to judge is to feel", proclaimed by Helvetius. To the author of the Profession of Faith of the Savoyard Vicar, judgment cannot be reduced to passivity of sensation, it is the result of active intervention of the I, a free and intelligent will that cannot be confused with the sensations. (shrink)

Rousseau's natural education is an attempt to show how the passions, if freed from the deformation caused by social opinion, can be morally upright; if the Émile is, Rousseau say, a treatise on man's natural goodness, this goodness is based on his fredom, and especially on the freedom of the passions.A educação natural de Rousseau é uma tentativa de mostrar como as paixões, se liberadas da deformação provocada pela opinião social, podem ser moralmente corretas. Se o (...) class='Hi'>Emílio, afirma Rousseau, é um tratado sobre a bondade natural do homem, esta bondade está fundada sobre a liberdade, e, sobretudo, sobre a liberdade das paixões. (shrink)

RESUMO:A hipótese apresentada neste texto é a de que a piedade, que Rousseau também denomina “segundo princípio”, encontrado por ele “ao meditar nas primeiras e mais simples operações da alma humana”, não é um princípio antagônico ao amor de si. Pretende-se mostrar como o dualismo radical dos princípios se renderia diante da evidência de uma unidade representada por um duplo movimento: o de fixar-se ou aderir-se em si e o de expansão, que seria a expressão da piedade. Desse ponto (...) de vista, o segundo princípio teria um status complementar do amor de si e não opositivo a ele, como algumas interpretações propõem. Entretanto, é uma discussão complexa, uma vez que nela estão implicadas as controvérsias entre os intérpretes de Rousseau em relação à possível divergência da noção de piedade, no Segundo Discurso, no Emílio e no Ensaio sobre a Origem das Línguas, além das discussões em torno da datação do Ensaio. ABSTRACT:The hypothesis presented in this article is that pitié, or the “second principle”, which Rousseau claims to have found by “contemplating the first and simplest operations of the human soul”, is not antagonistic to the first principle. I intend to show how the radical dualism of the principles can yield before the evidence of a unity represented by a double movement: rentrer sur soi and self-expansion. From this point of view, the “second principle” has a complementary status to love of self, and not an opposing one as some interpretations propose. However, this is a complex discussion involving controversies among the interpreters of Rousseau, a discussion which concerns the possible divergence of the concept of compassion in the Discourse on Inequality, Émile, and the Essay on the Origin of Languages, and also involves questions about the date of the writing of the latter work. (shrink)

The act of iudicare hostes (‘declare public enemy’) was a formal pronouncement of the Roman Senate, voted for the first time in 88 BCE following a proposal by L. Cornelius Sulla after his first march on Rome. Legal historians have generally interpreted it as an emergency measure intended to preserve legality in a situation of civil strife and viewed it as a consistently defined institutional framework throughout the final decades of the Republic. Through an analysis of Sulla’s performative political communication, (...) before, during and in the immediate aftermath of the march, this paper argues that the act of judging (iudicare) someone a public enemy (hostis publicus) was first deployed as a political action, void of legal effects. Later instances of iudicare suggest that this act underwent a process of institutionalization after 63 BCE. (shrink)

The topic of the present reflection is Christian religious belief. Specifically, we will use Husserlian tools in order to examine the positional nature of this particular type of belief. We will be less interested in the question concerning the success conditions of this experience and more in its noetic structure. According to our proposal, to believe by faith supposes (although it is not exhausted by) accepting the existence of mundane evidence speaking against this fundamental belief. The believer acknowledges the existence (...) of this contradicting en-doxical basis and nevertheless believes what she believes. We will refer to this simultaneous movement of accepting and cancelling as the concessive structure of the religious attitude. The para-doxical movement of experiencing conflicting evidence as being subjectively ineffective is a key component of this attitude. At least some inchoative conflict with the world is required in order for the religious belief to be religious. Lastly, we will try to show that, with a distinctive terminology, the idea that the Christian religious attitude involves a conflict between subjectivity and world is present not only in Kierkegaard but also in phenomenological figures like Scheler and even Husserl. (shrink)

In this paper I attempt to bring together (at least) two very different debates: one on justice, mercy and particularity, the other on the play of exclusionary reasons. My aim is to show how the discussion of the uneasy co-existence of justice and mercy pivots on the question of particularity. And, secondly, that the debate on exclusionary reasons can show us why law may fail to do justice in this context.

La decouverte de plus en plus profonde de la signification du christianisme a transforme la pensee de Fichte. Reciproquement, Fichte s'engage dans la voie d'une transformation du christianisme, au sens d'une metamorphose de la croyance en vision; il saisit la foi comme un stade imparfait de la science et souligne que seule cette derniere est a meme de supprimer l'exteriorite de l'Absolu. Le present ouvrage allie les points de vue genetique et systematique. De ses cinq parties, les quatre premieres exposent, (...) en suivant l'ordre chronologique, l'evolution de la theorie fichteenne du christianisme, depuis les textes prekantiens jusqu'a la Doctrine de l'Etat de 1813. La longue cinquieme partie, structuree thematiquement plutot que chronologiquement, est reservee non seulement a la reprise synthetique, mais aussi a la confrontation critique. Elle examine les differents aspects de la conception fichteenne du christianisme, notamment sa position a l'egard du Nouveau Testament, de la dogmatique, de la morale et de la mystique chretiennes. (shrink)

v. 1. pt. 1. Rationalisme, empirisme et crise des croyances au XVIIe siècle -- v. 1. pt. 2. Le procès du Christianisme dans la pensée du XVIIIe siècle -- v. 1. pt. 3. La philosophie de la religion chrétienne chez Kant et les postkantiens -- v. 1. pt. 4. La critique du Christianisme au XIXe siècle -- v. 2. pt 5. Philosophie chrétienne, philosophie du Christianisme au XIXe siècle -- v. 2. pt. 6. Vingtième XVIIe siècle. Index.

Providing the first English translation of Análisis del ser del mexicano, this book features a full biography of Uranga, a detailed overview of the translated text, and discussion of Uranga's relevance to contemporary debates in the phenomenology of culture, the philosophy of liberation, Latin American philosophy and phenomenology itself. Reading Uranga's brilliant words expertly translated and introduced by Carlos Alberto Sánchez finally allows us to understand why this Mexican philosopher is considered one of the most fearless and original thinkers of (...) the 20th century. (shrink)

O presente artigo tem por objetivo analisar o papel da sexualidade na antropologia de Jean-Jacques Rousseau. Para tanto, tomaremos como fonte principal o Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, mas faremos três pequenas referências em outros textos para aprofundar alguns detalhes. No Fragmento da influência dos climas sobre a civilização, analisaremos o caráter ambivalente da necessidade sexual, no capítulo IX do Ensaio sobre a origem das línguas, analisaremos a questão do incesto, e no (...) Emílio, analisaremos a questão do pudor. Com base nesses textos, podemos afirmar que a sexualidade confere singularidade ao selvagem e desempenha um papel importante no processo de socialização da espécie humana. (shrink)

What are the Early Memoranda?1 When were they written? What are their sources? What is their purpose and their relation to Hume's works? These questions, usually addressed separately, are in fact tightly interwoven: they require an articulated response that embraces them all. Our response could be summarised as follows: far from being current reading notes, or even less the exhaustive diary of Hume's intellectual experience, the Early Memoranda are most likely second-tier texts, or—as James Harris recently conjectured—"notes taken from notes."2 (...) More generally, the Memoranda, with some possible exceptions, are the result of a selection between those "loose bits of paper" and "uncorrect thoughts"3 which Hume began to... (shrink)

A partir do pensamento político e filosófico de Jean-Jacques Rousseau, o artigo tem como objetivo descrever os elementos mais essenciais da justiça divina, tais como os seus princípios fundamentais, as suas leis e os seus desígnios. Isto é feito por meio de uma análise sistemática e pormenorizada da metafísica do filósofo genebrino. As referências centrais são os textos da Profissão de Fé do Vigário Saboiano, no Emílio ou da educação, bem como os Escritos sobre a religião e a (...) moral. O estudo conclui que o conceito de justiça divina em Rousseau representa um caminho para a compreensão da moralidade humana. (shrink)

This article aims to present four case studies of the different responses to governmental measures to fight the COVID-19 pandemic by supreme and constitutional courts, especially in cases of jurisdictions that have been facing democratic erosion. The spread of the COVID-19 pandemic demanded immediate public policies and other political decisions from the branches of government. Executive authorities were the main actors in effecting constitutional public health norms. The expectation was that they will abide by the rule of law in fulfilling (...) their duties; that has not been the case under governments that promoted democratic erosion. The different contexts of the threats posed to the constitutional democracies led populist and illiberal leaders to opportunistically either try to—and then be contained by courts—or effectively consolidate the expansion of powers under the conditions of the pandemic. Concentrating on four jurisdictions (the USA, Hungary, El Salvador, and Brazil), the article demonstrates that courts can effectively work as bulwarks against waves of democratic erosion, especially in situations of stress, as it was the case in the global COVID-19 pandemic. This hypothesis is also proven by episodes in which courts did not sufficiently operate to curb illiberalism because they were already captured. The analyses enable classifying the court’s responses to the COVID-19 executive measures in a threefold pattern: deferential, restrictive, and of forced capitulation. (shrink)

The author, who shared the 1959 Nobel Prize in Physics with Owen Chamberlain, offers impressions and recollections of the development of modern physics. Rather than a chronological approach, Segre emphasizes interesting, complex personalities who often appear only in footnotes. Readers will find that this book adds considerably to their understanding of science and includes compelling topics of current interest.