This is the first book on the provocative and innovative contributions to philosophy of language, metaphysics, the philosophy of mathematics, and logic made by Kit Fine, one of the world's foremost philosophers. Topics covered include meaning and representation, arbitrary objects, essence, ontological realism, and the metaphysics of modality.

O objetivo do presente artigo é defender as seguintes teses. Em primeiro lugar, as teorias da justiça de Habermas e Rawls devem ser vistas como duas versões do construtivismo kantiano, entendido como abordagem metaética que pretende reunir anti-realismo e cognitivismo forte. Em segundo lugar, o contraste com o “construtivismo reconstrutivista” de Habermas ajuda a esclarecer de que modo a teoria de Rawls atende à pretensão de universalidade própria do cognitivismo forte. Ao realçar o fato de que o construtivismo de Rawls (...) está baseado no trabalho reflexivo da consciência individual, o contraste com Habermas permite compreender em que sentido os conceitos de equilíbrio reflexivo e consenso sobreposto designam um ideal com pretensão de validade universal, o que desmente o particularismo implicado nas interpretações coerentistas e relativistas destes conceitos. (shrink)

Partindo da noção de discurso de Michel Foucault buscamos pontuar os efeitos das falas comumente admitidas sobre o(a) professor(a) nos meios sociais e as formas como essas falas corroboram a instituição da figura do(a) bom(boa) professor(a). Para tanto recorremos aos textos publicados na seção "Obrigado, professor" da revista Nova Escola, sobre os quais empreendemos nossa análise.

We upgrade the light Dialectica interpretation [6] by adding two more light universal quantifiers, which are both semi-computational and semi-uniform and complement each other. An illustrative example is presented for the new light quantifiers and a new application is given for the older uniform quantifier. The realizability of new light negative formulations for the Axiom of Choice and for the Independence of Premises is explored in the new setting.

In view of an enhancement of our implementation on the computer, we explore the possibility of an algorithmic optimization of the various proof-theoretic techniques employed by Kohlenbach for the synthesis of new effective uniform bounds out of established qualitative proofs in Numerical Functional Analysis. Concretely, we prove that the method of “colouring” some of the quantifiers as “non-computational” extends well to ε-arithmetization, elimination-of-extensionality and model-interpretation.

This book provides new theoretical approaches to the subject of virtuality. All chapters reflect the importance of extending the analysis of the concept of “the virtual” to areas of knowledge that, until today, have not been fully included in its philosophical foundations. The respective chapters share new insights on art, media, psychic systems and technology, while also presenting new ways of articulating the concept of the virtual with regard to the main premises of Western thought. Given its thematic scope, this (...) book is intended not only for a philosophical audience, but also for all scientists who have turned to the humanities in search of answers to their questions. (shrink)

With the six volumes of the Writings edited by the Peirce Edition Project at Indiana University since 1982, the monumental work of Charles S. Peirce has finally received the care, respect, and love that it deserves. The sixth volume, object of attention of this review, represents a thorough selection and edition of Peirce's writings from 1886 to 1890.

O objetivo do presente artigo é defender as seguintes teses. Em primeiro lugar, as teorias da justiça de Habermas e Rawls devem ser vistas como duas versões do construtivismo kantiano, entendido como abordagem metaética que pretende reunir anti-realismo e cognitivismo forte. Em segundo lugar, o contraste com o “construtivismo reconstrutivista” de Habermas ajuda a esclarecer de que modo a teoria de Rawls atende à pretensão de universalidade própria do cognitivismo forte. Ao realçar o fato de que o construtivismo de Rawls (...) está baseado no trabalho reflexivo da consciência individual, o contraste com Habermas permite compreender em que sentido os conceitos de equilíbrio reflexivo e consenso sobreposto designam um ideal com pretensão de validade universal, o que desmente o particularismo implicado nas interpretações coerentistas e relativistas destes conceitos. (shrink)

People dedicate significant attention to others’ facial expressions and to deciphering their meaning. Hence, knowing whether such expressions are genuine or deliberate is important. Early research proposed that authenticity could be discerned based on reliable facial muscle activations unique to genuine emotional experiences that are impossible to produce voluntarily. With an increasing body of research, such claims may no longer hold up to empirical scrutiny. In this article, expression authenticity is considered within the context of senders’ ability to produce convincing (...) facial displays that resemble genuine affect and human decoders’ judgments of expression authenticity. This includes a discussion of spontaneous vs. posed expressions, as well as appearance- vs. elicitation-based approaches for defining emotion recognition accuracy. We further expand on the functional role of facial displays as neurophysiological states and communicative signals, thereby drawing upon the encoding-decoding and affect-induction perspectives of emotion expressions. Theoretical and methodological issues are addressed with the aim to instigate greater conceptual and operational clarity in future investigations of expression authenticity. (shrink)

In this landmark book, first published in English in 1958, renowned scholar of religion Mircea Eliade lays the groundwork for a Western understanding of Yoga.

No Tratado político, Espinosa, ao primeiro movimento do texto, faz dura crítica àqueles que criaram utopias ao tratarem da política. Tais filósofos, afirma, por tomarem os homens não pelo que são, mas pelo que gostariam que fossem, conceberam uma forma de política que nunca pôde ser posta em aplicação. Tese muito próxima à de Maquiavel, presente em O Príncipe, segundo a qual, para escrever coisa útil neste campo, deve-se ir direto alla verità effettuale della cosa che alla immaginazione di essa. (...) Não casualmente, portanto, no Capítulo V do Tratado político, último parágrafo, Espinosa usa os termos ‘agudíssimo’ e ‘prudentíssimo’ ao se referir ao florentino. Há mais Maquiavel em Espinosa para além das citações elogiosas? O artigo procurará tratar desta questão ao mostrar alguns traços comuns às respectivas filosofias políticas. Ao que indicam as fontes primárias e alguns comentadores, Espinosa teria se apropriado, e reconceitualizado, à sua maneira, teses-chave do florentino para escrever suas obras, em particular o Tratado político. (shrink)

No primeiro movimento o artigo analisa, em panorama, a ontologia espinosana. Após, mostra como, do interior dos conceitos presentes na ontologia, derivam os de homem, desejo, alegria e tristeza, esperança e medo, segurança e desespero, ação e paixão. Da relação entre ontologia, homens e desejo – bem como dos demais afetos –, são extraídas, em breves considerações, algumas teses políticas de Espinosa. Levanta-se, neste movimento argumentativo, a hipótese de que as teses políticas espinosanas derivam de sua ontologia e de sua (...) concepção de homem como desejo e variação de potência. O conceito de desejo é analisado à luz da variação de potência e do tema do direito natural, o qual, em Espinosa, se identifica a potência. Quando das breves derivações à política, algumas teses hobbesianas – relacionadas aos temas da multidão, povo, representação, direito natural, estado civil, etc. – são trazidas à argumentação para que se mostre, por contraste, o peso das inovações espinosanas. (shrink)

Este artigo investe na ideia de que a infância é um dispositivo histórico do poder. Tem-se como referência analítica Michel Foucault, que concebe a noção de dispositivo em suas discussões a respeito da sexualidade. A hipótese geradora é a de que, a partir do momento em que a criança se torna um dos grupos estratégicos do dispositivo da sexualidade, produz-se sobre ela um conjunto heterogêneo de regimes de verdades e práticas que configura uma maneira de ser e ter uma infância, (...) influindo significativamente nas perspectivas pedagógicas modernas. Dialogando com Deleuze, Agamben e Veyne, considera-se que todo dispositivo possui: linhas de visibilidade e de enunciação que são, respectivamente, máquinas de “fazer ver” e de “fazer falar” ; linhas de força, que sustentam os campos de visibilidade e os regimes de enunciabilidade; e linhas de subjetivação que são, segundo Deleuze a dimensão do “si próprio” e que configuram o sujeito infantil. Apresenta-se três grupos de práticas articuladas às estas características do dispositivo: as práticas pedagógicas, as práticas divisórias e identitárias de gênero e de sexualidade e as práticas médicas. Observa-se que, para Foucault, o dispositivo da sexualidade disciplina os corpos, regula e normatiza a população, regulamenta o prazer e os saberes sobre o sexo, e, além disso, ocupa-se, por meio desse regime sobre o sexo, da preservação da espécie humana. A infância como dispositivo, na perspectiva ora apresentada neste artigo, também regulamenta a criança, constituindo-a em “sujeito infantil”, estabelecendo uma pedagogia e uma ciência que compuseram o pensamento pedagógico moderno sobre e para infância, ocupando-se também da preservação e da manutenção dessa espécie outra, a criança. Palavras-chave: Infância. Educação. Foucault. Dispositivo. (shrink)

One of the most important debates in the field of eighteenth?century French intellectual history concerns the ideological significance of the rise of the cult of the Great Frenchmen. Taking this debate as a frame of reference, the paper attempts a close reading of Robespierre's Éloge de Gresset (written in 1784, published in 1785). Usually dismissed by Robespierre scholars, this text is, in fact, a very important document offering clues not only to Robespierre's intellectual formation, but also his appropriation of what (...) he regarded as the official and conventional rhetoric of his age. These questions engage the larger debate regarding the origins of the French Revolution, in particular its ?cultural origins?, and its intellectual origins, defined as the distillation of and interactions between competing representations of society and its relation to the public sphere. The thesis proposed is that Robespierre's eulogy of Gresset indicates that his anti?philosophical ideas came from a much broader array of sources than previously believed. Among these sources, Gresset's 1740s?1750s polemics against the philosophes pointed the way towards the type of criticism of the Enlightenment that underpinned Robespierre's cultural revolutionary politics. (shrink)

First published in English in 1958, the author lays the groundwork for a Western understanding of Yoga, providing a comprehensive survey of Yoga in theory and practice from its earliest antecedents in the Vedas through the twentieth century.

In Reference without Referents, Mark Sainsbury aims to provide an account of reference that honours the common-sense view that sentences containing empty names like "Vulcan" and "Santa Claus" are entirely intelligible, and that many such sentences -"Vulcan doesn't exist", "Many children believe that Santa Claus will give them presents at Christmas", etc.- are literally true. Sainsbury's account endorses the Davidsonian program in the theory of meaning, and combines this with a commitment to Negative Free Logic, which holds that all simple (...) sentences containing empty names are false. In this critical review, we pose a number of problems for this account. In particular, we question the ability of Negative Free Logic to make appropriate sense of the truth of familiar sentences containing empty names, including negative existential claims like "Vulcan doesn't exist". /// En Reference without Referents, Mark Sainsbury se propone ofrecer una explicación de la referencia que respete la idea de sentido común de que las oraciones con nombres vacíos como "Vulcano" y "Santa Claus" son completamente inteligibles, y que muchas de oraciones de este tipo -"Vulcano no existe", "Muchos niños creen que Santa Claus les traerá regalos en Navidad", y demás- son literalmente verdaderas. La propuesta de Sainsbury se inscribe dentro del programa davidsoniano en teoría del significado, y combina éste con un compromiso con la Lógica Libre Negativa, según la cual todas las oraciones simples que contienen nombres vacíos son falsas. En este estudio crítico, presentamos varios problemas de esta explicación. En particular, ponemos en duda la habilidad de la Lógica Libre Negativa de entender de manera apropiada la verdad de oraciones conocidas que contienen nombres vacíos, incluidas negaciones de existencia como "Vulcano no existe". (shrink)

" "Each of these essays contains insights which will be fruitful and challenging for professional students of religion, but at the same time they all retain the kind of cultural relevance and clarity of style which makes them accessible to ...

O fenómeno da corrupção não pode ser pensado sem a inclusão das suas potencialidades simbólicas. A informação que, pela acção dos mass media, aparece construída sob a forma de escândalo, acaba por determinar a própria construção da sua natureza factual. Logo, aqui impera a questão de saber por que é que as práticas corruptas favorecem o discurso do escândalo, bem como a legitimação dos mass media como instrumentos de objectivação dos comportamentos ilícitos. Procurar-se-á ponderar essas questões, mediante a formulação de (...) uma estética da "invisibilidade" inerente aos meios de comunicação, que é, por sua vez, reforçada pelas potencialidades discursivas das práticas corruptas. (shrink)