This study investigated how preservice teachers develop collective efficacy when preparing lesson plans for a science methods course, and how this collective efficacy changed over time. The data were collected from four preservice science teachers working in a group to fulfil the requirements of the course. Findings revealed that four factors, including collaborative work, sharing the same goal, attitudes towards group work and group cohesion, played an important role in the development of collective efficacy among preservice teachers. The study also (...) showed that collective efficacy improved continuously over the semester. (shrink)

The author- following his own research on the subject- argues that Wittgenstein ignores argumentation theory and in general, the problems of rhetoric and argumentation. From this point of view, he frames Stephen Toulmin’s reading of Wittgenstein, arguing that the British philosopher- who was a student of the Austrian- advocates precisely the same thesis. He explains that this happens in a very peculiar (rhetorical) context on Toulmin’s part; a context in which, in essence, Wittgenstein’s philosophy is being rehabilitated.

In this article, contrary to the traditional and still very current interpretations, it is shown how Russell’s philosophy, from the 1920s onwards, was on the path to Quine’s concept of naturalised epistemology, and why Russell, if he had been confronted with such a concept, could not have subscribed to it. With this objective, a re-reading of this philosophy, from the abovementioned era, is proposed, which makes evident his involvement with the problems of naturalism and behaviourism and, especially, with the respective (...) limitations. (shrink)

In The Death of Tragedy (1961) George Steiner observed that tragedy as a form of drama was “distinctive of Western tradition.” Today, critics and scholars are understandably impatient with this position. Indeed, Andrew Gerstle points to Japanese traditional theater to challenge the idea that there can only be one norm of the concept of the tragic. Yet both Steiner and Gerstle absolutize formalistically the power of tragic art to reveal an unalterable human condition, thereby disconnecting great literary achievements from the (...) perception of contemporary society. The argument of this essay is inspired by Raymond William’s notion of “modern tragedy,” which considers tragedy as a representation of our experience of the permanent contradictions in the process of modernization. From this perspective I critically examine the reception of traditional and modern Japanese literature in an attempt to establish through multicultural dialogue a truly inclusive framework for the interpretation of tragic art. (shrink)

In his long and productive life Joseph Margolis approached many subjects that had been the concern of philosophy all through history. However, when his texts are read carefully it is clear that his main interest was to understand humanity and its cultural values. In my text I will first introduce Margolis philosophy in general and the underlying premises that he defended throughout his work, moving on to specific claims and arguments. I will pursue my analysis through several of Margolis’ texts (...) concerning his main philosophical arguments, such as the definition of the human, relativity, ethics and aesthetics. Margolis was a prolific writer who developed his philosophy in consecutive phases, arriving in his later years to arguments that became more pointed as well as far reaching in scope. Margolis’ reasoning and argumentation proceeds in three steps: defining the problem at hand, understanding the reasonings applicable to his claim and to opposing views, reaching a solution suitable and appropriate according to the context. (shrink)

O presente artigo brota da constatação de que, desde os sens inícios, com Frege, Russell e Wittgenstein, a filosofia analítica partiu do pressuposto de que Kant era o seu principal inimigo de entre os grandes autores da história da filosofia. Uma vez eliminados o papel fundamental da ideia de um sujeito de conhecimento e o psicologismo que daí se seguia, e reposto no seu devido lugar, quer dizer, depurado de implicações epistemológicas espúrias, o estatuto da lógica como empreendimento radical de (...) fundação da matemática e da ciência de modo geral, Kant foi declarado oficialmente morto. O desenvolvimento da lógica, contudo, cedo mostrou que os problemas fundamentals da filosofia analítica, contra todas as expectativas, continuavam, no essencial, a ser justamente aqueles que tinham ocupado o filósofo de Königsberg na 'Crítica da Razão Pura', sem que se vislumbrasse qualquer solução definitiva ou satisfatória a seu respeito. Assim, na sequência da mais recente historiografia e do seu próprio trabalho sobre o assunto, o autor do presente artigo desenvolve o tratamento da questão no que se refere ao Círculo de Viena, mostrando explicitamente as motivações anti-kantianas desse movimento bem como as origens das mesmas nos primórdios da filosofia analítica. Destacam-se os compromissos e cumplicidade de ambas, jamais confessados ou admitidos pelos respectivos autores, com o kantismo. /// The present article claims that right from its foundations, with Frege, Russell and Wittgenstein, analytical philosophy set out from the presupposition that Kant was its principal enemy throughout the history of philosophy. Once eliminated the fundamental role of the idea of a subject of knowledge and the psychologism that followed from it, and returned to its proper place, that is, stripped of illegitimate epistemological implications, the function of logic as a radical enterprise on the foundations of mathematics and of science in general, Kant was declared officially dead. The development of logic, even so, showed early on that the fundamental problems of analytical philosophy, against all expectations, continued, essentially, to be exactly those that occupied the philosopher from Kbnigsberg in the 'Critic of Pure Reason', without any definitive or satisfying solution in sight. Hence, the author of the present article, following the most recent historiography and his own work on the subject, develops this perspective in regard to the Vienna Circle, showing that the anti-kantian motivations of this movement and its origins in the beginnings of analytical philosophy do not preclude compromises and complicities of both with Kantism, a fact that, according to the author of the article, was never confessed or admitted by the thinkers here in question. (shrink)

Bertrand Russell has been traditionallly identified with logical positivism. The author of this paper holds that this identification has no historical basis in Russell's philosophy, and he suggests that, since the logical positivists themselves, it has been used metahistorically and metaphilosophically as an instrument of the legitimacy of analytical practice along the different contexts of analytical philosophy. He shows that when logical positivism emerged in the international scene, during the 1930's, Russell was one of the first philosophers (if not the (...) first), long before the anti-positivist criticism of Popper, Quine, Kuhn an others, to oppose to it and to criticize systematically it from a purely philosophical perspective. Furthermore, he holds that Russell's criticism is an anticipation of the central thesis of contemporary historiography, according to which the most known logical positivists. from the beginning of their career, clearly had an holistic attitude concerning philosophical problems in general. /// Bertrand Russell tern sido tradicionalmente com o positivismo lógico. O autor deste trabalho defende que esta identifiçãc. ao não tern uma base histórica na filosofia de Russell, e sugere que esta, desde os próprios positivistas lógicos. foi usada meta-histórica e meta-filosoficamente como um instrumento de legitimação da prática análitica ao longo dos diferentes contextos da filosofia analitica. Ele mostra que quando o positivismo lógico emergiu na cena internacional, durante os anos trinta, Russell foi um dos primeiros filósofos (senão o primeiro). muito antes das criticas anti-positivistas feitas por Popper, Quine, Kuhn e outros, a opor-se-lhe e a critica-lo sistematicamente de um perspectiva puramente filosófica. Além disso, o autor defende que essa crítica é claramente uma anticipação da tese central da historiografia contemporânea, de acordo com a qual os mais conhecidos positivistas lógicos tiveram. desde o principio da sua carreira. uma atitude claramente holista a respeito dos problemas filósoficos em geral. (shrink)

O autor visa mostrar como e porque é que a retórica, em vez da filosofia propriamente dita, pode e deve constituir, sobre as matérias de que se ocupa, um paradigma interdisciplinar das investigações a desenvolver pela filosofia e pelas ciências de maneira geral. Analisa atentamente, nesta perspetiva, o “estado da arte” sobre o assunto, revendo a respetiva bibliografia, e faz um conjunto de propostas fundamentais para se alcançar um tal objetivo.

O autor estuda o impacto de Kant na filosofia analítica contemporânea e na respetiva historiografia, desde Frege, Russell e o positivismo lógico vienense, até a algumas reformulações mais recentes do problema kantiano sobre a distinção entre o analítico e o sintético, e a possibilidade do sintético a priori, como é o caso, entre outras, da de Quine e da de Kripke. Discute as razões que estão na origem do retorno a Kant na filosofia analítica desde os anos cinquenta do século (...) passado até aos nossos dias, e mostra que esse retorno se centrou na atualidade do problema referido e das respetivas implicações. (shrink)

Neste artigo, procura-se enquadrar na perspetiva da retórica e da argumentação a problemática do chamado “negacionismo” da COVID-19, entendendo-se por um tal conceito não tanto ou simplesmente a rejeição da identificação médica dessa doença, mas, fundamentalmente, quer a negação da sua gravidade e a da sua amplitude pandémica como matéria de saúde pública, quer a negação das medidas adotadas para a combater, de maneira geral, pelas autoridades competentes. As posições defendidas sobre o assunto por uma autoridade médica especializada, mas rotulada (...) e estigmatizada como “negacionista” (Fernando Nobre, médico, ex-Professor catedrático convidado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e doutor honoris causa pela mesma Universidade), servem de caso em estudo. (shrink)

O presente artigo brota da constatação de que, desde os seus inícios, com Frege, Russell e Wittgenstein, a filosofia analítica partiu do pressuposto de que Kant era o seu principal inimigo de entre os grandes autores da história da filosofia. Uma vez eliminados o papel fundamental da ideia de um sujeito de conhecimento e o psicologismo que daí se seguia, e reposto no seu devido lugar, quer dizer, depurado de implicações epistemológicas espúrias, o estatuto da lógica como empreendimento radical de (...) fundação da matemática e da ciência de modo geral, Kant foi declarado oficialmente morto. O desenvolvimento da lógica, contudo, cedo mostrou que os problemas fundamentais da filosofia analítica, contra todas as expectativas, continuavam, no essencial, a ser justamente aqueles que tinham ocupado o filósofo de Königsberg na Crítica da Razão Pura, sem que se vislumbrasse qualquer solução definitiva ou satisfatória a seu respeito. Assim, na sequência da mais recente historiografia e do seu próprio trabalho sobre o assunto, o autor do presente artigo desenvolve o tratamento da questão no que se refere ao Círculo de Viena, mostrando explicitamente as motivações antikantianas desse movimento bem como as origens das mesmas nos primórdios da filosofia analítica. Destacamse os compromissos e cumplicidade de ambas, jamais confessados ou admitidos pelos respectivos autores, com o kantismo. (shrink)

Seguindo as suas próprias investigações sobre o assunto, o autor investiga o papel que o ecletismo pode desempenhar na história da filosofia e nas respetivas historiografias especializadas. Argumenta que o ecletismo pode ser original, de um ponto de vista filosófico, e que as historiografias tradicionais, que são basicamente historiografias de grandes autores, devem dar lugar a uma historiografia dos problemas filosóficos, época a época. Deste ponto de vista, e considerando o estado da arte na matéria, defende que a saída para (...) os problemas com que nos confrontamos passa fundamentalmente por uma abordagem retórica da filosofia. (shrink)

Starting from a recent ideological and political controversy regarding the devaluation of the concept of “nationalism” in relation to that of ‘patriotism”, the author – following his own years-long investigations on the subject – historically and philosophically reframes each of these concepts from the perspective of rhetoric and argumentation. It is shown, in this context, that the arguments in question are fallacious (and even, in some applications, clearly perverse) and a radical and provocative reformulation of the aforementioned concepts and the (...) controversy involved is proposed – a reformulation which, eventually and at best, may give rise to a new historiography on the subject. (shrink)

Neste artigo, as filosofias de Rorty e de Popper são comparadas na perspetiva das suas implicações sociais, culturais e políticas. O autor foca‑se em dois conceitos nucleares: conversação e argumentação. Ele argumenta que o contexto histórico e filosófico dessas filosofias é basicamente o mesmo: a problemática das consequências do holismo, no que diz respeito à teoria da significação, para o estatuto da própria filosofia – uma problemática como aquela que Quine, Kuhn, e Popper estabeleceram desde os anos sessenta do século (...) passado. Contudo, quando os dois conceitos são mais estreitamente comparados, eles parecem conduzir a conceções contrastantes da sociedade, da cultura e da política, que são cuidadosamente discutidas. (shrink)

Die Suche nach einem angemessenen Umgang mit Moral und ihrem rhetorisch-strategischen Einsatz in Diskursen führt unweigerlich zu der Frage, welche Perspektiven verschiedene Wissenschaftsdisziplinen aufmachen, wenn sie sich mit Moral und Moralisierung beschäftigen. Mit der Erörterung verschiedener Disziplinenzugänge ist auch das Spannungsverhältnis zwischen einem deskriptiven Erörterungsansatz und Aspekten der Bewertung inklusive der ihr zugrundeliegenden Werte angesprochen. Die Beiträge des Bandes geben auf diese Fragen keine abschließenden Antworten. Sie beginnen allerdings damit, ein multi- und interdisziplinäres Bild von Moralisierung zu zeichnen, das geschichts- (...) und politikwissenschaftliche, linguistische, philosophische und theologische Sichtweisen einbezieht und miteinander ins Gespräch bringt. Das komplementäre Bild ist einerseits gekennzeichnet durch die kritische Auseinandersetzung mit Moralisierung als einer rhetorischen Strategie, der ein nicht unbeträchtliches diskursprägendes und sogar -schädigendes Potenzial innewohnt. Andererseits sperrt es sich gegen eine grundsätzliche Moralisierungsskepsis und weist stattdessen darauf hin, dass gesellschaftliche Debatten sich notwendigerweise zwischen Moralisierung und Entmoralisierung bewegen. (shrink)

Henrique Jales Ribeiro (Ed.): Rhetoric and Argumentation in the Beginning of the XXIst Century . Coimbra University Press, Coimbra, 2009, 312 pp Content Type Journal Article Pages 513-518 DOI 10.1007/s10503-010-9194-3 Authors C. Andone, Department of Speech Communication, Argumentation Theory and Rhetoric, Universiteit van Amsterdam, Spuistraat 134, 1012 VB Amsterdam, The Netherlands Journal Argumentation Online ISSN 1572-8374 Print ISSN 0920-427X Journal Volume Volume 24 Journal Issue Volume 24, Number 4.