What do we mean when affirming ‘the powerful return of the state’? Do we have in mind the jus ad bellum employed by aggressive states, or are we thinking of the duties that a state has towards its citizens? Starting from these questions, this article aims to reconceptualize the issue of the political legitimacy of a state by reconsidering the relationship between power and violence. Among other forms of emergencies and violence, then, a legitimate state needs to be capable of (...) responding to gender-based (sexual and domestic) violence. To reinforce my suggestion, I will reinterpret some Greek and Roman myths related to the founding of cities (Thebes, Athens and Rome). Through these myths, we will be able to illustrate, in particular, the necessity for a state to be capable of combating both public and private violence, reframing the notion of nemesis (as a fate that can be changed by descendants) and fear (as a status that can be stopped in the present). (shrink)

Neste artigo, objetivamos investigar os desafios da compreensão da complexidade imanente às múltiplas realidades. Metodologicamente, dada a natureza teórica do ensaio, fomos acompanhados pelas reflexões de Edgar Morin sobre "O Método". Tomamos como ponto de partida a ruptura entre as ciências da natureza e as ciências do espírito que, por consequência, encerraram a ciência e a filosofia em compartimentos disciplinares aparentemente incomunicáveis. Com vistas à superação deste isolamento, reivindicamos uma hermenêutica da complexidade de modo que possamos compreender as relações, colaborações (...) e complementações intrínsecas aos diferentes conhecimentos e saberes. (shrink)

A abordagem deste artigo trata de uma busca pelo sentido ontológico da vida humana em relação ao seu modo de ser e estar no mundo e com o mundo. Partindo de uma breve contextualização sobre a vastidão do cosmos, mostramos, direta e indiretamente, o paradoxal legado da ciência moderna que, de um lado, hoje evidencia nossa insignificância diante da infinitude do universo e, de outro, promoveu antinomias sociais por sua incansável busca pela dominação da natureza. O resultado desse processo é (...) um antropocentrismo desastroso em relação às questões ambientais. O ensaio, eminentemente teórico, promove um diálogo, a múltiplas vozes, na tentativa de angariar fundamentos éticos e epistemológicos para a Educação Ambiental. Trata-se de um estudo de metodologia bibliográfica. Destarte, em nossa abordagem, a filosofia figura com seu papel de buscar permanentemente pelo sentido e significado da vida, dos fenômenos humanos e não humanos. Defenderemos a tese de que é necessário e emergente o reconhecimento da esfera noológica da humanidade, pois se continuarmos a negligenciá-la incorreremos no risco de mantermos sufocado o lado demens do ser humano. Amparados pelas contribuições do pensador francês Edgar Morin, buscamos fundamentos filosóficos para a Educação Ambiental por querermos afirmá-la como campo de saberes e conhecimentos que promovem a busca pelo sentido da vida e a compreensão sobre a condição humana nacontemporaneidade. A ciência moderna promoveu a matematização e o desencantamento do mundo, fazendo com que o epíteto sapiens de nossa nomenclatura taxonômica ganhasse a companhia do epíteto degradandis. Para que seja possível a revitalização dos sentidos sobre a existência humana, é necessário que o epíteto sapiens seja acompanhado, metaforicamente, da desinência demens. Palavras-chave: Educação Ambiental. Ética. Epistemologia. Filosofia. (shrink)

Are women's movement and feminist theories still connected to radical politics and the interest in changing social inequalities, when feminism has been `institutionalized', for instance in the academia, and has become a mainstreaming issue in social policies? This main question was put to eminent feminist scholars, with the aim of investigating the renewed critical role of international feminism and women's/gender studies in society, science, information, education and research. A reconstruction of the main changes which have occurred to women's movements and (...) feminist theories in the last decades were the core of the interview, stressing differences and disagreement, also in relation to the new sociopolitical claims, supported by younger generations. The conclusion was that feminism has not lost its historical political mission, even though the world scenario and ideologies have dramatically changed. Indeed, feminism has become transcultural and `glocal', facing new socioeconomic inequities induced by globalization both in western societies and countries in development, confronting with the transformation of collective/gender identities and questioning the increasing importance of technologies. (shrink)

A construção de modelos artificiais capazes de tomar decisões geralmente é contrastada à fraca estrutura de comportamento ético capaz de compreender o uso de inteligência artificial para a escolha moral. Neste artigo, discutimos o papel da ética de Hans Jonas e da filosofia crítica de Andrew Feenberg na determinação de princípios para uma ética destes modelos, indo na direção oposta às pesquisas e publicações recentes na área. Analisando o caso específico trazido em Boot et al., à luz de ambos filósofos, (...) podemos demonstrar como os avanços na técnica carecem da necessária crítica filosófica e estudo da nova ética na era da tecnologia. (shrink)

Trata-se de uma contextualização filosófica que perpassa os limites e as fronteiras do pensamento reducionista: que fragmenta e exclui a subjetividade humana em nome da objetividade racionalista. Volta-se ao pressuposto de que tanto a subjetividade quanto a objetividade são legítimas fontes do pensar e do agir humanos e, por isto mesmo, fontes primárias da religação ética entre o eu e o outro. Debruçar-se sobre o conceito de amorosidade, em Paulo Freire, remete à discussão acerca da ética como campo ontológico das (...) relações entre humanos e humanos, e entre humanos e não humanos. A proposta que tangencia o estudo tem por objetivo principal compreender o conceito de amorosidade e seus desdobramentos dentro e fora da pedagogia freireana, sobretudo incorporada ao ethos e à racionalidade prática, nesta contemporaneidade. Almeja-se, com isto, oferecer algumas reflexões sobre o sentido e o sentir da amorosidade como modo de acolhimento do outro no eu, uma possibilidade de reconhecimento de um eu no outro. Palavras-chave: Paulo Freire. Amorosidade. Ética. Formação humana. (shrink)

Trata-se da problemática ética e epistemológica estabelecida historicamente, no Ocidente, acerca da concepção de Natureza. Busca-se compreender a incidência das proposições de Francis Bacon (1561-1625) com as dimensões éticas e epistêmicas que predominam nos dias atuais. A reflexão justifica-se na medida em que se presume que a discussão problematize a perenidade de uma ética que já não se coaduna com as demandas da crise ambiental instalada.

In Italien war die Rezeption von Jürgen Habermas über die Jahrzehnte konstant; bibliographischen Daten zufolge steht Italien nach Deutschland und den USA an dritter Stelle. Dennoch lautet unsere These, dass das Forschungsprogramm von Habermas in der italienischen scientific community marginal war – insofern ist im soziologischen Sinne Pierre Bourdieus eher von einem akademisch-wissenschaftlichen »Feld« zu sprechen, da es bezogen auf die Habermas-Rezeption keine Homogenität und Identität gibt.

Catalog of the collection of the Madamkhand Museum of Art, named after the wife of Batzhargalyn Batbai︠a︡r, businessman and member of the Mongolian Khural.

Modern scholars have been concerned with the hostility shown to Alexander by the Hellenistic schools of philosophy. Two literary portraits have been distinguished, the Peripatetic and the Stoic, the former deriving from Theophrastus' book on Callisthenes, or starting with this work the Peripatetics worked out a theory of and applied it to Alexander, in order to belittle his achievements. It was a case of giving sophisticated expression to the kind of crude resentment expressed by Demades.

Les Prolegomenes a la Philosophie de Platon sont un manuel d'ecole neoplatonicien. Il s'inspire d'un modele dont Proclus a du etre l'auteur, mais l'origine de ce texte est presque surement alexandrine et doit dater de la premiere moitie du Vle siecle. Cette oeuvre est essentielle pour comprendre comment etait diffuse l'enseignement platonicien, et pour mieux saisir le mouvement des idees de l'Antiquite finissante. Dans une importante introduction, L. O. Westerink a retrace l'histoire de l'ecole d'Alexandrie et celle du genre litteraire (...) de ces introductions a Platon et a Aristote. (shrink)

Purpose. To examine the existential anthropology of G. Marcel and E. Minkowski, in order to demonstrate the necessity of distinguishing the universal-spiritual, as human in human being, apart from the individual-existential in him, and to reveal the hierarchical correlation of biosocial, existential and spiritual spheres in personality. Theoretical basis. Within existential philosophy the author differentiates two separate traditions and proceeds from the insufficiency of the distinction of existential sphere, proposed by phenomenological tradition, showing the necessity of its correlation with the (...) spiritual sphere as a sphere of humanity, proposed by non-phenomenological tradition of G. Marcel and E. Minkowski. Originality. The author presents the anthropological conception of G. Marcel and E. Minkowski, in which human personality is understood as unity of individual-existential and universal-spiritual, which requires a special trans-empirical field of culture, which contains senses, images and symbols of humanity. Also, the author presents the recent developments of existential thinkers in distinguishing existential and spiritual dimensions, both not reducible to the physical and social dimensions. Conclusions. In both existential traditions, the specifically human was founded as a trans-biological and trans-social phenomenon, which appears as indefinable and non-predetermined. But in first tradition, humanity is understood as an existence, as a unique individuality, "project", variant of humanity, equivalent to other variants, and universal is understood as a community of human condition in the world. While in the second tradition, the universal is understood as spiritual. Thus, horizontal level of our private existence, as the process of movement from birth to death, is supplemented by vertical of human, universal ideals and images. Humanity appears as a task, on the way to which human being transcends beyond the limits of his individual "self" to the "super-individual", through inclusion into spiritual community, into universal culture. (shrink)

The locus classicus for Plutarch's own views on his methods is in the Alexander He has begun by asking for the indulgence of his readers if they do not find all the exploits of Alexander and Caesar recounted by the biographer or if they discover him not reporting some famous incident in detail (); and he goes on to compare his own search for evidence which will indicate the kind of soul, with the activity of the painter, who, in order (...) to create a likeness, concentrates on the eyes and pays little attention to the other parts. Commentators and critics have been right to take this as a key text for the purpose of understanding Plutarch's attitude towards his biographical work; nevertheless there are other passages in the Lives where we can at least glimpse his attitude to his subject, and we can only see the Alexander-remarks in correct perspective if we take these other passages into account. I propose therefore, starting with the Alexander, to see how far these critical remarks apply to Plutarch's theory and practice elsewhere in the Lives. (shrink)

According to the Ars Amatoria the notorious rape took place on the occasion of a primitive dramatic entertainment staged in a theatre, in which the seats and furnishings were also primitive. There is no time for a description of the arts of the performers—a tibicen and a ludius—before the Romans, impatient for action, receive their signal from Romulus. Nor is there any mention of a god in whose honour the entertainment had been provided.