Abstract
A partir de uma análise dialética das forças e fraquezas da teoria da justiça de Rawls, propomos uma teoria estética da justiça, de forte acento civil-republicano, na qual razão e sensibilidade se articulam para preencher o conceito abstrato de cidadania com o conteúdo histórico do cidadão real, que carrega as dores do mundo da vida. Como resultado temos que a ideia de cidadania não se sustenta sem a participação concreta do cidadão na discussão, deliberação e definição dos negócios públicos.