Cognitio 20 (2):392-403 (
2020)
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Abstract
Desde meados do século 20, quando as ciências cognitivas desabrocharam e continuaram até hoje o seu caminho de avanços ininterruptos, os temas relativos à noção da consciência, a par das buscas de definição para os conceitos da mente, pensamento, inteligência etc. têm ocupado posição central nessas ciências e mesmo para além delas. Recentemente, a preocupação com esses conceitos cresceu com bastante ênfase a partir da explosão até agora bem-sucedida da inteligência artificial. O que é inteligência? Como a cognição humana se distingue da cognição maquínica? Essas e outras interrogações similares se constituem em questões candentes. Diante disso, este artigo propõe desenvolver o conceito peirciano da mente com a convicção de que sua explanação cuidadosa pode trazer uma grande contribuição para as ciências cognitivas em geral e para os estudos sobre inteligência artificial em particular.